Enio
Um sorriso verdadeiro e sincero antes de qualquer outra palavra, tem o poder de mudar muitas coisas, principalmente você.
A ignorância de certas pessoas são tão repugnantes
que até mesmo os mais sensatos duvidam em acreditar naquilo que vê.
Se você estragar uma manga ao jogar uma pedra grande,
você falhou tanto como aquele que não conseguia jogar ao menos uma pedra pequena.
Hoje encontrei uma antiga amiga, e por um instante foi como voltar no tempo.
Mas foi penas por um instante, logo voltei, e percebi de fato que as pessoas podem até mudar radicalmente, e se isso é bom, eu já não sei, só sei que as memórias prevalecem mesmo depois da mais triste mudança de CARÁTER.
O Caloteiro
Não se iluda com a sinceridade no olhar,
Pois, pode ser falso e poderá te enganar.
Hoje, tudo na vida tem que ser concreto.
E as desconfianças sempre estará por perto.
Também nunca se iluda com muita caridade e bondade.
É que, sempre haverá um esperto e não importa a idade.
Sempre, sempre... e isso não tem cura, o mundo gira assim.
Então, só compro esse produto se eu ver aqui perto de mim.
Quando cometer algum erro, que assuma por mais difícil que seja.
A coisa mais sem caráter e repugnante do mundo,
é colocar seus próprios erros em cima de outra pessoa,
e de alguma forma fazendo com que ela se sinta culpada de tudo.
Saudade Ansiosa
Não tenho medo por ter me deixado em um profundo desalento,
A culpa não é sua, porque talvez eu quis esse sofrimento.
Foi apenas um desengano da paixão
E vejo que esta indo embora muito lento com o tempo,
Nunca me procurastes, mas de alguma forma eu lhe entendo.
Mas não se preocupe, foi só minha saudade ansiosa.
De muito tempo.
OUTONO
O outono é uma época
Doce e amarga
Para momentos já
Terminados
E outros para serem
Feitos ou refeitos
Serestas em dia de lua cheia
Benzer de quebranto e
Espinhela caída
Iniciar a reza da novena ao
Santo
Outonear é saber que
O vento é mais que a folha,
Que a natureza é muito mais
Que nós...
Que o outono
É vírgula,
Não o ponto
Final.
Esqueça o passado, encare o presente, não se preocupe com o futuro, o que importa e o agora(o presente) não tenha medo de demonstrar seus sentimentos, erga a cabeça e siga em frente sem medo, pois o passado e passado ele não volta mais, faça o agora valer a pena para que não seja preciso se preocupar com o futuro, para saber se dará certo e somente tentando.
Ele acordou com a claridade e o calor do sol que já invadia o quarto. Tentou uma leve carícia nos cabelos dela, mas desistiu para não incomodá-la em seu sono delicado. Levantou-se e foi fechar as janelas que ficaram entreabertas para que deixassem entrar a fresca brisa marinha que os acalentou durante a madrugada. A vista da praia apinhada de banhistas e o mar azul com tantos barcos de velas coloridas faziam a manhã tão bela como jamais estaria, pensou. Cerrou as cortinas e ligou o ar-condicionado, pegou o lençol e tentou protegê-la...
Como num golpe de jiu-jítsu ela o enlaçou com as duas pernas pela cintura e o jogou no meio da cama e por cima dele prendeu-lhe os braços dominando-o. Ele ali, subjugado, ria. Ria entre enternecido e surpreso: Enternecido por que isso é coisa de homem apaixonado e a surpresa foi por ela ter-lhe aplicado um perfeito golpe de jiu-jítsu sem jamais ter aprendido essa técnica. E por que ele ria, ela ria também.
Riam os dois. Um riso único, grande, superlativo, um riso encantado que só é permitido aos apaixonados e a paixão tem a soberania sobre todas as outras coisas. Do riso à excitação é uma tênue ponte que se transpõe com abraços. Ele deixou-se dominar enquanto ela ria, mas quando viu o brilho dos olhos dela aumentarem de intensidade e antes que as lagrimas da felicidade lhe derramasse no rosto, abraçou-a apertando contra si e inverteu a posição e com o mesmo movimento que as ondas do mar fazem nos barquinhos plantou nela uma ansiedade para descobrir o que eram aqueles apitos e os balõezinhos coloridos do outro lado do sonho.
A manhã continuava bela e colorida como sempre estaria...
(ela acordou com a manhã brilhando na claridade que invadia o quarto através das janelas entreabertas e sem cortinas. A agradável brisa fresca do mar ainda mantinha o conforto na cama. Ele dormia aquele sono tranqüilo dos amantes felizes e, ela, com a leveza da pluma, lhe acariciava o peito quando a mão, percorrendo outros caminhos, sobressaltou-a com a rigidez do amor que ele lhe devotava. E isso o fez acordar e abrir os olhos com um sorriso de ternura. Um leve gesto com o braço ele puxou-a para cima de si e no abraço firme comprimiu os seios dela contra seu peito. E ela com a sua astúcia de fêmea e com os movimentos dos caracóis atraiu para dentro de si aquela intensa e rígida energia de amor.
Não foi difícil para ele inverter a posição, rolando para centro da cama e deixando o seu peso surpreendê-la com a incrível leveza dos movimentos de um homem apaixonado...
Uma boa ducha no chuveiro e um lanche breve na pequena mesa da cozinha os deixaram prontos para descerem para a praia. Nem repararam que o relógio na parede marcava 11 horas. Ela vestiu uma camiseta branca por cima do biquíni e ele, também, uma camiseta e o calção; chinelos, óculos escuros, os cigarros, protetor solar e duas revistas de leitura leve (uma Caras e uma Playboy) e estavam prontos. Daquele 5º Andar dava para ver que a praia estava lotada. Na areia acharam fácil seu lugar: uma sombrinha personalizada - Edifício Punta Arenas – apto 501 -, duas cadeiras e a mesinha – gentileza do condomínio.
20 minutos de caminhada à beira das ondas e tinham tomado sol suficiente para voltarem para a sombra e para a primeira cerveja do dia. Gentilmente foi ela quem riscou o palito de fósforo que lhes acendeu os cigarros Free linha azul.
Não que a eles interessava, mas eram 3 horas da tarde quando subiram. O que interessava e isso os dois sabiam é que não existe nada melhor que se amarem debaixo da chuveirada após uma tarde de praia.
Bermudas, camisetas e chinelos foi o traje para o Filé à Parmegiana lá na padaria da Rua Mario Ribeiro esquina da Casimiro de Abreu. Um passeio pelas lojinhas do centro e logo deu hora para assistirem no cinema do shopping o filme “Proposta Indecente”.
Subir para casa, à noite, sem apreciar a beleza da orla da Praia das Pitangueiras seria um pecado capital para um casal de apaixonados. Pecado este que esses dois jamais cometeriam. E foi sem nenhuma pressa que chegaram à ponta.
O chuveiro, a cueca samba-canção, a calcinha branca, a mesa da cozinha, os copos, a cerveja, o Free e o isqueiro. Os olhares, o toque de mãos, o papo, a brisa e a noite que se inicia...
Ele ainda quis carregá-la do quarto para a cozinha e, finalmente, saborearem a salada que ela havia preparado com seu refinado jeitinho, e que agora já estava perdida por muito esperá-los e que teria que ser refeita se quisessem degustá-la no almoço.
Mas, o monte-de-vênus entre as pernas que se acentua protuberante na tépida e suave luz da tarde que se inicia, faz com que a verga se erga fascinada;
A derme que se vangloria de ser pelo prazer de longe e de todos os pontos, a mais cobiçada; a dádiva no entra e sai ao corpo num espaço mínimo e úmido de encantamento escavado. E a intenção que sem trégua pairava...
Um desejar, um querer que não há igual entre tantos outros, entre ritos e fantasia, crescido pelo desejo faiscante, relâmpagos, ferrões de fogo a incendiar, sinal de suor e ardor intenso à pele...
O casal que se entrega sobre o alvíssimo lençol nada sabe do tempo, nada sabe do sol que agora se entorta rapidamente para detrás das montanhas e da sombra que chega silenciosa aos telhados das casas, nem dos pescadores de pele curtida de sol e de sal voltando do alto mar com os barcos reluzentes de peixes... Nada sabem da noite caída.
Ele beirou a cama trazendo a bandeja com o café. As janelas enredavam uma manhã de um azul gritante de belo, vindo de um céu límpido e de um tranquilo mar à beira de praia, as vezes perturbado por um vento leve que só bastava para fazer algumas ondas preguiçosas e balançar os rudes barcos dos pescadores, e ainda oferecer um conforto natural ali no ambiente do quarto. Nem precisou acordá-la, pois ela já fora despertada pelo aroma do café que saturava todo o apartamento.
Ele sempre se encantava e se enternecia pelo despertar da amada, que já no abrir dos olhos despejava um enxame de charme naquele espreguiçar de gata feliz, e, até aí, ele suportava bem, mas, quando ela abriu as pernas para colocar o seu primeiro pé no chão, ele caiu de joelhos e se dobrou sobre aquilo que lhe causava o desejo irresistível e, ela se preparou para receber o beijo, que não foi um, mas foram dois, que foram três, que foram seis, e foram mais, e muito mais.
A bandeja de café, esquecida sobre o criado-mudo. Lá em baixo, na rua, o fuzuê do trânsito, onze horas, hora de pico, os operários em hora de almoço, o cessar das marteladas da construção de um edifício perto dali. O mágico claro do dia a lembrar passos e pernas em meio ao barulho de motores e buzinas. Vozes ofegantes, corpos em brasas, balanço e prazer.
Singular
Cambulhada, mistifório, desalinho, agitação
Alvoroço, barafunda, cisma, dificuldade
Anarquia, mixórdia, baralhada, imprecisão
Embaraço, quiproquó, paranoia e perplexidade.
Moléstia da peste que não quer zarpar
constantemente vem bulir meu coração
sem o meu parecer insiste empacar
Mácula bixiguenta, eu te quero mais não!
Elo ancião, nocivo e singular
pura novela, que não envolve o meu querer
bastou tua voz ouvir, teu sorriso mirar
que volto eu novamente a me perder
que eu volto novamente a te amar.
Não tem mais volta, agora eu me entreguei,
depois anos, muitos anos, o improvável aconteceu,
Em uma cena mágica, o primeiro beijo eu te dei,
todo medo foi embora e o nosso amor enfim nasceu.
Impossível descrever ou tentar transmitir,
foram anos de espera por um sentimento assim,
nunca imaginei que fosse me permitir,
em amar essa menina, que me promete amor sem fim.
Menina essa que eu vi crescer,
o que torna escandaloso esse tal romance.
Surpreendido fiquei comigo mesmo em me envolver,
resistir é em vão, já fugiu do meu alcance.
A verdade é que te amo e nunca permitirei,
que eu te perca de minha vista que te falte meu cuidado,
maldição ou profecia, brevemente saberei,
minha pequena menina, te quero sempre ao meu lado.
A incapacidade hoje invadiu meu ser,
hoje incapaz de amar, de viver uma paixão,
hoje incapaz de retribuir esse teu meu bem querer,
hoje incapaz de sentir e de ouvir esse teu gritante coração,
hoje incapaz de viver o hoje, pois hoje é o ontem que eu quero reviver.
Sei bem o quão é injusto estar em sua posição,
sei exatamente o quão frustrante é não ser amado,
mas te juro minha flor, nunca foi minha intenção,
te enganar, te iludir, como já fizeram no passado.
Sei que aos teus olhos parece puro egoísmo,
ou então que depende apenas do meu querer,
mas entre o querer e o poder existe um abismo,
pois dependo de outro coração pra sobreviver.
A ansiedade na vida de um ansioso!
A tal ANSIEDADE... Eita, pq não percebi antes 😔😪..
Tomei decisões e escolhas erradas baseadas em sentimentos que não eram de mim. Até então, me achando a pessoa mais azarado do mundo, com minha autoestima baixa, fugia dos pensamentos e dos planos futuros e muitas vezes por um tempo usei a bebida pra acalmar os pensamentos q não paravam de se formar na minha cabeça.
Eu me achava uma pessoa ativa, curiosa, consertava coisas, objetos, criava, inventava, mas apenas era "eu" tentando calar minha minha mente acelerada e intensamente preocupada pq queria que as coisas acontecessem logo.
Deixei de me tornar quem eu queria por me achar incapaz de realizar tal objetivo, sendo q tudo isso era a ANSIEDADE. Era ela que me puxava pra trás pelo simples fato de: "PLANEJAR O FUTURO" era muito difícil entao eu "sofria por antecedência", essa é a expressão... 😪
Nos meus relacionamentos, eu sempre tinha a sensação de q tinha vários anos de convivência, que já sabia tudo um do outro, e minha mente acelerada pro futuro me fazia acreditar que era bom.
Eu tornava relações de 3 meses em 30 anos, isso na minha consciência ansiosa... 😪
Eu queria acelerar o futuro, esquecer o passado e não fazia o principal, que era viver o presente. 😪
Hoje, do nada, em um pequeno momento de reflexão da vida, do tipo como se você viajasse pra outro lugar num pensamento, naquele pequeno segundo, eu comecei a analisar a minha vida e pude perceber que as decisões que tomei, se eu não tivesse a "ANSIEDADE", eu teria evitado tanto sofrimento e desgosto, não só pra mim mas pra todos ao meu redor 😪 Eu achava q, se demorasse, eu não viveria aquilo, que era uma oportunidade única, e assim fui vivendo nessa busca ilusória que a minha mente criava.
Não conseguia ser "Eu" sempre, não conseguia lidar com várias situações, ambientes ou pessoas. Os desentendimentos eram uma tortura pela ânsia de se resolver logo. Não conseguia me dedicar a várias coisas ao mesmo tempo. Comigo era "8 ou 80". Se me dedicasse ao trabalho, a família ficava de lado e vice-versa. Me cobrei muito isso, mas muito mesmo. Me achava incapaz de algo assim, isso me fazia inseguro, disperso e desatento.
Nossa, quanta coisa deixaria ou aconteceria, mas de uma forma melhor. 😪
Claro que na vida cada momento é uma experiência humana única. Não que não tenham acontecido coisas boas, não é isso, mas sim a forma como aconteceria...😞
Muitas vezes achei q eu não queria ter responsabilidades, sendo q na verdade eu não conseguia planejar o futuro...
Nossa, como sofri e sofria... 😪😪😪
Hj, graças a Deus, achei o problema que não me deixava seguir e viver tudo ao seu tempo!
Eu não desisti do amor, só mudei a forma de procurar!
O amor está em todas as coisas: no trabalho, na família, nos filhos, em nós!
Vivemos uma busca incessante na qual o hoje não tenho mais.
Eu achei e perdi!
Ou nunca tenha o achado?
Buscamos amar alguém, mas esquecemos de nos amar! Isso mesmo! O amor-próprio! Ele te dá razão, traz sentido as coisas, aos sonhos, te faz ir além, etc...
Procure se amar, se importar com você, com o que pensa, com o que acha e, é claro, respeitando e entendendo o outro!
