Encontro entre Amigos
Não há distância entre nós. Nunca estive tão perto assim de uma pessoa. Não há limites entre nós. Eu costumava ter medo disso. Eu tinha tanto medo disso, Hori. Sabe, eu não tinha ideia do que eu podia sentir, tantas emoções diferentes. Acho que nós dois não sabíamos como pode ser assustador sermos nós mesmos na frente dos outros. Mas você me fez ver tudo isso. O que eu posso fazer por você? Como posso fazê-lasorrir? Você é muito mais forte do que eu penso, e muito mais sensível do que eu sinto que seja. Você é delicada. Você é frágil. Por isso, onde quer que você vá, dias iluminados e ensolarados acontecem. Por anos a única pessoa que eu conhecia tão bem era eu mesmo. Eu nunca soube que um mundo assim existia. Obrigado por destruir minha realidade. Obrigado por querer um futuro comigo. O que eu posso fazer por você? Como posso recompensá-la pelo que fez?
A diferença entre o amor e a paixão:
A paixão nasce
Mas tem que ser cultivada
Senão, morre.
O amor nasce
Não precisa ser cultivado
E nem por isso morre.
Essa é a diferença que faz a diferença!
A Escrita
Escrevo,
pois só assim eu me conheço.
Entre as linhas, observe as entrelinhas,
nem sempre lerás o que sinto,
muitas vezes,
na maioria,
somente o que escrevo!
Jesus, ensina-nos a entender a diferença entre dependência e amor. Sei que o amor não termina, nós é que nos transformamos; e, por consequência, mudamos nossa visão sobre o mundo e as pessoas. Como pode o amor - o mais nobre dos sentimentos - nos fazer mal? Como alguém pode agir sobre nós tal qual uma droga, um alucinógeno que nos exalta e ao mesmo tempo nos arrasa? Como dosar ou utilizar na proporção certa a inclinação amorosa? São essas dúvidas cruéis que nos rodeiam a mente e nos fazem às vezes sentir vontade de desistir da busca: tudo nos parece sem importância, não conseguimos avançar, não vemos com otimismo o futuro. Estamos cientes de que a paixão termina, o amor não. A paixão vence e refreia o que a razão sugere e pondera; o amor propõe liberdade. Por isso, quando amamos alguém, devemos deixá-lo livre. Se partir, é porque nunca o tivemos; se voltar, é porque o conquistamos. Hoje nosso amor não é maduro, e sim uma dependência psíquica. Somos viciados na "emoção do enamoramento" e na sensação de felicidade que ela nos proporciona; consequentemente, sempre esperamos do "bem-amado" a fonte da alegria de viver, o que nos torna seduzidos e cativos. Parece que sem "um amor" nos assemelhamos a criaturas que não sabem nadar, buscando freneticamente um tronco flutuante para não se afogarem. A paixão é um prazer que nos causa agonia, mas essa mesma agonia nos dá prazer. Isso é o paradoxo da paixão - é a etiologia dos diversos tipos de dependência. Na Terra somos muitos os viciados em relacionamentos. Essa condição, que supostamente alivia a dor de uma realidade intolerável - a de não se amar e não sentir capaz de cuidar de si mesmo - perpetua a compulsão afetiva de "ter sempre alguém por perto" e nos desvia da motivação para recuperar e valorizar a própria vida. O sentimento afetivo pode nos fazer muito mal quando o objeto de nosso amor tem efeito alucinatório sobre nós, anestesiando-nos e, ao mesmo tempo, causando-nos deslumbramento!
A conexão entre os sentimentos e o processo cognitivo propicia à pessoa uma vida de grande sensibilidade, que pode ser cada vez mais apreciada, na medida que cada um desenvolve a sua capacidade afetiva e suas potencialidades diferenciais.
entre pistas confusas..
Não, não era tempo de amar, não era tempo de sentir. E eu me falei isso tantas vezes! Ainda assim não foi o bastante. E nunca o seria. Eu queria acreditar que o que sinto é uma grande bobagem. Talvez até seja, mas eu preciso acreditar nisso. Eu queria ser um pouco mais prática e simplesmesnte te tirar de mim. Não sei, mas tenho vontade de colocar meu coração pra congelar. Talvez, assim, ele esqueça essa mania de sentir demais. Será mesmo saudável se entregar assim? Eu que nunca me impedi. Eu que sempre adorei amores mal resolvidos, paixões proibidas e romances exagerados, estou aqui, implorando pra ser menos. Sim, eu quero ser menos intensa! Eu quero menos entrega. Eu preciso, só por hoje, esquecer o meu coração. Eu preciso não me importar com você. Eu já não aguento mais te ter bem perto e, ainda assim, não poder te sentir. Eu queria mais certezas. Chega uma hora que cansa e você percebe que não quer mais brincar de adivinhações. O abstrato já não é engraçado. Você não precisa ser o que meu coração deseja, mas você também não tem o direito de se fantasiar como tal. Eu já não aguento mais as tuas pistas confusas, os teus olhares que parecem querer me dizer algo.
Deus do céu! Talvez tudo isso seja uma mera invenção da minha cabeça. Talvez não haja pistas, não haja segredos, não haja mistérios. Talvez o meu coração esteja enganado. Sim, talvez seja isso mesmo.
Pena eu gostar tanto de você.
Entre nós nada nunca foi muito claro. Trocas de olhares, trocas de palavras, de costumes, de momentos. Você surgiu na minha vida e eu surgi na sua e então tudo estagnou-se. Nada de paixão avassaladora ou algum sentimento que nos prendesse na necessidade de um pelo outro. Foi apenas liberdade, a nossa, que acabou nos prendendo pouco a pouco. Sem nada precisar ser dito nasceu um amor. Subentendido.
Sempre foi assim entre a gente, eis uma grande ironia da vida: não lembro desde quando te conheço, tampouco lembro o que nos levou a uma aproximação tão intensa. Tenho certeza que precisava te conhecer e que essa necessidade também é sua. Parece que tudo foi para eu ver meus defeitos e virtudes espelhados em outra pessoa. Somos de personalidades idênticas, temos gostos tão parecidos que às vezes penso que não poderíamos ter nada além do fraterno. Vai que somos irmãos separados lá na maternidade.
Eu sou você.
De uma forma ou outra acredito que teríamos nos encontrado. Eu precisava ter vivido todas aquelas situações. E sei que você vai lembrar quando ver a minha foto no outro lado do mundo. Ou talvez você esteja lá comigo – por que não?
O abraço sincero naquele gol decisivo, o sorriso provocado por uma besteira qualquer, o beijo inesperado dentro do elevador, o porre para afogar mágoas que nunca precisaram ser ditas – afinal você sabe que tipo de coisas são essas, não é mesmo!? Até mesmo a noite no quarto que nunca aconteceu. Eu sei de tudo isso e você sabe o motivo do meu saber.
Acontece que eu sou você.
Sou seu escárnio, suas dúvidas, suas paixões e suas certezas. Eu sou a sua revolta com os problemas do mundo, sou a sua alegria com a beleza das tardes. A sua força de viver algo além do padrão, a sua sede pelas conquistas que a vida oferece.
Sou seus olhos, suas convicções, seus interesses, seu coração.
No fundo você sabe quem eu sou. Mas isso também fica subentendido.
Na maioria das vezes somos mais solitários quando circulamos entre os homens do que quando permanecemos em nosso quarto.
Qual a diferença entre a paixão e o amor?
A paixão é uma mera lembrança, e o amor é um tesouro, que ao achá-lo você pode ser feliz, ou se perder ao tentar encontrá-lo.
Minha noiva é a Solidão. Amo-a tal como um casal em intimidade conjugal entre quatro paredes. Ninguém mais pode entrar.
A parceria duradoura entre fornecedores e clientes depende do desenvolvimento de confiança entre o cliente, o vendedor e a empresa.
Quando se percebe a vida
como um processo
as velhas distinções
entre vitória e derrota
sucesso e fracasso
desaparecem.
A diferença entre uma paisagem e outra paisagem é pouca; é grande, porém, a diferença entre os que a contemplam.
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