Encontro

Cerca de 7300 frases e pensamentos: Encontro

Sofrimento eterno!

Tristeza sem fim
Alegria que não encontro
Vem e se apossa de mim
Sorriso que se mistura ao meu pranto

Vivo por viver
Sem destino vou vivendo
Vivo sem saber
Da dor que sinto aqui dentro

Choro, choro e choro
Grito por socorro
Por ajuda eu imploro

Ninguém me escuta
Preso estou na solidão
Triste, isso é minha culpa

Inserida por JosephL

Uma poesia sobre teu corpo
Eu me perco e me encontro em você, no labirinto do seu corpo onde as paredes suspiram desejos, onde meu corpo queima quando te toca, onde no teu corpo eu navego em desejos, no teu corpo que é o mar que eu me afogo de prazer, sim meu amor teu corpo é um paraiso!

Inserida por poemascomamor

Não me acho, estou a procura de mim, mas quanto mais me encontro, mais quero me perder!!

Inserida por PadreEdinilson

Eu monto, me monto desmonto e encontro, me reconheço no desencontro, construo destruo desconto, escrevo meu conto e conto.

Inserida por dandbrito

É no seu sorriso que encontro morivos para o meu.

Inserida por dandbrito

Te encontro dentro da esfera
E firmo-me em tua ausência
Sinto o pulo covarde
Do meu coração perdido
Por saber que tuas mãos
Não cabiam dentro das minhas.

Dor dentro da dor,
E era apenas você,
Mas eu morri demais
Para encontrá-la.

Este cadáver que adere
Sobre os pelos do peito
E faz-me lembrar do
Vento caminhando vacilante
E trazendo no dorso
As tristezas do brilho escuro
De todas estações.

Inserida por andrevilelaf

Pensamento do dia

Quando penso estar sozinho encontro ao acaso pessoas fazendo o mesmo que eu orando e agradecendo a Deus. Isso é fantástico.

Inserida por Alevillela

Quando está em debate temas que vão de encontro ao ensinamento da Igreja, os céticos e alguns elementos do governo costumam lembrar que o Brasil é um país laico. Só que este mesmo governo gosta de aproveitar do clima natalino para fazer uso do chamado "Indulto de Natal" e colocar na rua diversos presos políticos que deviam ainda curtir a cadeia por muitos anos. Nesse momento vale o Natal...que não é coisa de país laico.

Inserida por OswaldoWendell

A mecânica do amor acontece no encontro do alinhamento de ideias com o balanceamento de corações.

Inserida por brunodaibert

Olá, Fé? Tudo bem? Estou precisando encontrar você, mas não lhe encontro. Onde você está?

Inserida por LucasMesquita

No encontro entre almas, a aparência é o que menos importa.

Inserida por valmirmizio

De forma mais fácil, rápida, para um encontro com os personagens que irão te levar a um segredo arrepiante e apaixonante.

De Patricky Field:
A Mansão Millard

Aproveite! E desfrute de uma leitura inigualável!

Inserida por Patricky

A cada manhã, irei ao seu encontro, irei buscar o seu lindo sorriso, o seu lindo corpo, no qual nunca toquei, na boca na qual nunca beijei, na falsa esperança de ser feliz.

Inserida por marcospo

Se você tem algum desejo que de fato vai de encontro com as leis da sociedade não tenha medo de pedir um concelho a um amigo, aos seus pais ou qualquer pessoa de caráter que faça parte do seu cotidiano. A satisfação de um desejo as vezes nos transforma, pois um desejo momentâneo pode virar um vício instantâneo. Um desejo poder ser suprido com uma conversa seria entre duas pessoas...

Inserida por MaxMauricio

O amor é aquele encontro (in)esperado... É surpresa boa. Alegria que chega quieta e toma conta de tudo.

Inserida por Liriancunha

Falo
O que
Sinto
Vivo
O que
Digo
Sigo
O caminho
Mesmo
Perdido
Encontro
Sorrindo
Aquele
Destino
Sozinho
O vento
A chuva
Memória
A Lua
História
Razão
Permitida
Loucuras
Da vida..

Inserida por Yanic

No silêncio e no recolhimento
os desencontros perdem a importância...
Só há a alma e o encontro consigo mesma.
‪Cika Parolin‬

Inserida por CikaParolin

no fundo do abismo da minha alma encontro tantos detalhes de uma solidão sem fim.

Inserida por celsonadilo

O encontro do menino apaixonado com dona morte

Caros colegas de classe
Não sou do sertão nascida
Por isso peço licença aos mestres
Para falar da cultura escolhida
Vou lhes contar sobre uma arte
Que também imita a vida

Essa arte com o tempo
Vem sofrendo mudanças
O cordel da nossa lembrança
Já está nos livros e no computador
E até nas universidades,
Na mesa do professor doutor!

Mas muita gente ainda canta
Muita gente ainda gosta de pendurar
Suas histórias em um varal
Pra o povo poder comprar
E quem duvida pode ir buscar
Na terra de painho que vai encontrar

Em toda minha pesquisa
Pra fazer essa lição, surgiu uma questão
Se o sapo pula não é por boniteza
E sim por precisão
E se o povo ainda canta
É porque não se cala o coração

Se num mundo com tanta tristeza
O sapo continua a pular, tenho algo a declarar
Como diria um grande mestre
Que também é grande artista
Se não acreditássemos num futuro melhor
Ninguém iria ao dentista.

E foi pensando nisso que eu decidi contar
A história de um menino
Que botou dona morte pra correr
Lhe contanto das maravilhas
Que a vida pode ter

Magro, franzinho, briguento e calado
De cara fechada, sozinho e invocado
Vivia no sertão e morava na estrada
Brincava de bola com os meninos da vila
E quando se machucava fingia que não doía.
O menino era forte, corria em disparada
Se a bola ia descendo os barrancos da chapada

Era um menino sozinho, o menino do agreste
Que conhecia todos os passarinhos
Que cantavam nesse nordeste
Ele se exibia dizendo:
Quiriri, Sabiá azulão e maguari
Jaçanã, Tuim, Beija flor e Saí
Bico-chato-de-orelha-preta
Biguá e bem-te-vi
Talhamar , Xexéu, Sacua, Siriri
Pica-pau , Mão da lua, Savacu e Sanhaçu
.
Tinha boa memoria, gostava de lembrar
O nome das belezas da natureza do seu lugar
Ele mesmo não tinha nome
E por ser magro e nanico,
Chamaram o menino
De zézinho tico-tico
Não tinha outro nome
Então ficou assim mesmo
Brincando na estrada,
Andando a esmo
Sonhar enquanto trabalhava a enxada
Era seu jeito de espantar o medo

Não tinha chinelo de dedo
Mas ia pra escola sem ninguém mandar
Achava ruim bronca de professora
Sem saber o que o futuro iria guardar,
Até que o menino sem pai nem mãe
Foi de vez pra roça trabalhar
Acabou-se a brincadeira nessa vida sofrida

Ele trabalhava pra ganhar
Um prato de comida
E um teto pra dormir
Com um buraco pra ver as estrelas
Depois que a noite cair.

Um dia sozinho, andando no mato
Muito cansado pelo dia de trabalho
O menino viu uma dona de preto
E como menino, se viu sozinho e com medo
A dona morte se aproximou
E de espreita ao menino perguntou:

“Ainda não está cansado da vida?
Trabalha, trabalha e quase não tem comida!
O que o mundo tem pra te dar
Se é sozinho sem família e sem lar?
Achei boa hora vir te buscar
Anda, conhecer o lado de lá”

O menino pensou bastante
Não sabia por que vivia,
Porque ir adiante? Se nada de bom acontecia?
Mas então lembrou do céu de estrelas
No buraco em cima da cama
Tinha coisa mais bonita
Do que o céu que a gente ama?

“Dona morte eu não quero
Tem alguém a me esperar
As estrelas em cima da minha cama
Que eu tenho que espiar
E de dia tem os passarinhos e as belezura do sertão
A gente pensa que tá ruim
E depois que olha fica bão


A vida eu vô levando
Acho que tá meio cedo pra eu morre
Quero ver mais um pouquinho
As estrelas e o sol nascer
Tudo tem sido ruim
Mas eu sei que vai miora
Até já me disse um conselheiro
Que o sertão vai virar mar

Parece que hoje em dia
Tá mais pro mar virá sertão
E eu nem sei como ajudar
No meio dessa confusão
Só lhe peço dona morte
Não me leve agora não

Eu ainda tenho que namorar
As estrelas do sertão
Te peço de coração
pois minha vida tem valor
Que ver eu lhe provar?
Posso lhe dizer com amor
As beleza desse lugar”

E o menino pois se a falar
Do pé de laranjeira boa de chupar
Falou do buriti do caju e do sapoti
Do pequi do bacuri do umbu e do oiti
Falou da fruta pão, da manga, do cajá
E também do caju, fruta boa pra amarra

Falou da cana caiana
e da mandioca que dá farinhada
do milho do arroz e da fava
Dos coqueiros e das palmeiras
Onde a sabiá cantava

Contou do babacá e da carnaúba
Do tucum preto e da macaúba
Do voo do bem-te-vi
Que descansa e cantarola
Na palha do miriti
Ao som de sanfona e viola

O menino explicou pra morte
Que tinha muito pra aproveitar
E que nessa terra tinha sim
Uma família para cuidar
E que estava ameaçada
Precisando dele com certeza

Pois sua mãe de verdade era mãe natureza
Que muito tinha o ajudado
Até a mostrar pra Dona Morte
As belezas desse seu lado
“Te peço não me leve embora Dona Morte
Pois amanhã cedo tenho que estar acordado!”

Dona morte foi-se embora
Pois descobriu o menino apaixonado
Pelas riquezas da natureza
E pelas belezas do seu estado
E hoje ele agradece por ser nordestino
E viver seu destino, nesse chão abençoado



Essa foi minha narrativa
De vocês eu me despeço
Como a mensagem positiva
De um menino muito esperto
Espero que a gente
Sempre possa valorizar

O privilégio que é a vida
Amando e cuidando do nosso lugar

Inserida por LucianaMariaTicotico

Distraindo minha tristeza, encontro-me com a alegria.

Inserida por JulioRamos