Enchergar a Frente do seu Tempo Audacia
As pessoas entram e saim com tanta facilidade da nossa vida que não crio expectativas. Elas entram reviram você por dentro, depois saim fecham a porta e nos deixam a bagunça pra arruma e as lembranças como recordação.
A vida é uma constante mudança e temos que fazer um upgrade interno diariamente, só assim conseguiremos manter a nossa memória ram ativa.
Foi lentamente que lá cheguei. Tantas coisas desviaram minha atenção ao longo da estrada, que não percebi que escurecia mais e mais a cada passo. Notei o quanto havia me afastado apenas quando já não pude mais enxergar por andava. Olhei para trás buscando o caminho de volta, mas não o encontrei.
De repente, em meio a mais absoluta e profunda escuridão, pude perceber um vulto. A pequena figura encolhia-se num canto, acuada. Aproximei-me vagarosamente, temendo que qualquer movimento mais brusco de minha parte pudesse afugentá-la. Mas, ao notar minha presença, a menininha limitou-se tão somente a levantar o olhar, acompanhando meus lentos passos em sua direção.
Era muito magra e trajava farrapos. Estava descalça e seus cabelos despenteados eram tão negros que se confundiam com a escuridão do ambiente. As mãos pequeninas e trêmulas repousavam sobre os joelhos. Os dedos das mãos estavam muito feridos, como se ela houvesse tentado se agarrar com muita força a algo que lhe tivessem arrancado impiedosamente. Tinha o rosto sujo e olheiras profundas como se há muitos dias não se alimentasse.
Quando parei diante daquela frágil criatura, notei que havia uma corrente presa a um de seus tornozelos e que os elos estendiam-se escuridão adentro. Ajoelhei-me diante dela. Seus olhos eram enormes, marejados de lágrimas, e me fitavam com uma dor absurdamente comovente.
- Quem é você?
- Estou aqui há tanto tempo que já não me lembro quem sou.
- O que faz aqui sozinha? Não tem medo da solidão?
- É o que mais temo – respondeu-me em fraca voz. – Ajude-me, por favor!
Sua súplica era quase um sussurro, demonstrando o inegável cansaço que a acometia. Surpreendentemente, suas mãos pequeninas e feridas agarraram-se com força às minhas. Lágrimas desesperadas derramavam-se incontroláveis pela pequenina face. Em meio a soluços, levantou a cabeça procurando com seus olhos enormes o fundo dos meus.
- Ajude-me! – voltou a suplicar. – Guie-me para a luz. Não quero mais estar só.
- Ó, minha criança, perdoe-me, mas não sei como. Eu simplesmente não sei como...
Somos orientados ao longo da vida a criar escudos contra aquilo que possa nos ferir de alguma forma -
Não beba gelado, não ande descalço, saia agasalhado, alimente-se bem,
Olhe para os dois lados antes de atravessar a rua, dirija com cuidado, não fale com estranhos...
Mas há coisas que não aprendemos com nossos pais, lições que não são ensinadas nas escolas,
Não há universidades, cursos de especialização, não constam de livros.
Há ensinamentos que a raposa se esqueceu de ensinar ao Pequeno Príncipe.
Nada, nem ninguém, nos prepara para aquilo que machuca mais -
A perda de um ente querido, o fim de um relacionamento, a distância, a ausência, a saudade...
Tudo aquilo que fere tanto a nossa alma...
Ninguém nos ensina a superar, evitar, esquecer, relevar as dores que doem mais.
Os amigos nos aconselham, os familiares nos previnem, os terapeutas nos alertam,
Mas não há um guia prático de “como adormecer uma noite com o coração em prantos e acordar no dia seguinte sem qualquer rastro daquilo que nos devastou por dentro”.
Passar a vida criando escudos não nos resguarda dos maiores sofrimentos.
Pois se nem ao menos a rosa, cingida de pontiagudos espinhos, consegue evitar sua colheita,
O que há de prevenir nosso coração de SENTIR?
... E foi então que ela resolveu abrir novamente o coração, como se abre um baú velho, para uma olhadela rápida. Pensou em conferir se aquele amor de outrora ainda permanecia intacto. Imaginava-o um tanto quanto desgastado, certamente bastante empoeirado, já que fora trancado ali há tempos, numa tentativa desesperada de evitar os ferimentos que lhe causavam os espinhos pontiagudos todas as vezes que tentava tomá-lo nas mãos.
Qual não foi sua surpresa ao constatar que ele simplesmente havia desaparecido! Lembrou-se do quanto lhe custou trancafiá-lo. Era bem maior e muito mais robusto do que o frágil recipiente que o recebera. Foi com muito esforço e após muitas lágrimas que havia conseguido, por fim, sufocá-lo.
Agora, no entanto, não restava sequer um fragmento, uma centelha, um diminuto sinal que pudesse indicar que algum dia houvera ocupado por completo aquele coração!
Vasculhou atentamente cada pequena dobra, olhou contra a luz, sacudiu vorazmente... Nada!!!
Resolveu, então, procurar pela casa. Não se lembrava de tê-lo feito, mas imaginou que em algum momento, numa dessas noites em que a gente se arrepende de ter se permitido um pouco mais, por descuido, pudesse ter deixado aberta a tranca. Olhou em todos os cômodos, dentro de cada gaveta, em cima dos móveis mais altos, embaixo dos tapetes... Absolutamente nada...
Refez mentalmente os passos que a haviam conduzido até ali, buscando imaginar em que parte do caminho poderia tê-lo esquecido, mas não havia como. Já não o carregava mais por aí, exibindo-o inadvertidamente, como um dia ousou fazer.
Lembrou-se então de que as mães sempre sabem onde estão todas as coisas, mesmo aquelas que conseguimos esconder de nós mesmos:
- Mãe, a senhora por acaso sabe onde está aquele amor enorme que eu guardava aqui dentro do meu coração? Já vasculhei cada pequena fresta da minha vida, e não o encontro em lugar algum...
- Aquele que me levou tantas vezes a te consolar, a te pedir calma e paciência, dar tempo ao tempo?
- Esse mesmo, mãe.
- Passou, exatamente como eu disse que aconteceria, lembra?
- ...
Mães sempre sabem de tudo.
E ela segue...
Dose após dose...
Noite adentro...
Vida afora...
Beijando sapos até que um deles se transforme em príncipe...
As pessoas se deixam cegar pelo efêmero e, invariavelmente, acabam descobrindo tarde demais que apenas o que é verdadeiro permanece...
"É no mais profundo vazio que eu escuto o teu silêncio, e o transformo em palavras ou sons que te penetram sem que eu perceba a dimensão" (Mauricio A Costa, em 'Fragmentos do Mentor Virtual' - Campinas-SP)
Cinzenta, caro amigo, é toda teoria e verdejante e dourada é a árvore da vida! (Quer dizer, a realidade é bem mais complexa do que pensa)
Amor ñ tem preço.
Quando digo que te amo, tenho sim um intuito! O de conhecer profundamente essa mulher que tem olhos brilhantes ao me encontrar, que o coração parece perder o compasso de suas batidas ao me ver, que seu sorriso diz tudo sem precisar falar nada, aquela que viaja diante dos acontecimentos do dia ao te contar, quem me entende e toma pra si todos os sentimentos que se passaram em relação a mim, essa que está comigo mesmo que eu esteja errado, que diz vc está errado mas vamos corrigir, que tem coragem de dizer sem medo o que está certo e o que está errado.
Isso é o que quero de vc, seu sorriso pra me encher de alegria, seu abraço e colo pra me confortar, seu olhar pra dizer o quanto sou amado e seus beijos que tem o sabor do mais puro mel e que adoça todo o meu ser.
Entende porque eu te amo...
Não sei o que faço.Penso vou te deixar, meu coração diz está maluco?
Digo não telefono mais pra ela, sua foto no meu celular diz dá um beijo?
Olha sou mais sincero com vc!
Amoo... Amoo!
' Leva ó Deus, este teu filho que por tí tanto clama, tira da sua vida, toda a amargura, a tristeza e o desprezo que por tanto tempo, teimam em se manter presentes na vida deste mesmo, este teu filho que tanto sonhou em levar uma vida suave, serena e pacífica, e que hoje vive o "inferno" na terra, guardai com carinho e ternura, o coração deste que possuí saúde, 2 braços e 2 pernas, mas que não encontra forças para levantar, caminhar e seguir a vida, guardai-me ó Deus, pois sou teu filho, em tí confio e contigo quero estar, ao lado de meu Pai, oh Deus! '
A tecnologia que nos rege, é uma tecnologia de dois gumes, uma tecnologia libertadora, que nos abre novas oportunidades, e ao mesmo tempo uma tecnologia escravista, que nos vigia e nos faz depender dela para viver.
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