Emmanuel Marinho Pao Velho
A mesa aponta para a eternidade.
Hoje partilhamos o pão e o cálice, mas é um ensaio do banquete eterno.
“Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro.” (Apocalipse 19:9)
A inclusão final será no céu: todos os remidos, de todas as nações, juntos diante do Cordeiro.
Ele é o Pão da Vida – satisfaz a fome que ninguém vê. (João 6:35)
Ele é a Água Viva – sacia a sede mais profunda do coração. (João 4:14)
Ele é o Bom Pastor – guia, guarda e não abandona.
(João 10:11)
Ele é a Porta – abre caminhos onde o homem diz que não há saída. (João 10:9)
Ele é a Luz – ilumina até o vale mais escuro. (João 8:12)
JESUS é suficiente!
Sem Bíblia, o crente vira vento.
Com Bíblia, o crente vira rocha.
Ela é espada, pão, fogo e martelo.
Ela tira o osso fraco e põe tutano no lugar.
Ela te treina para a batalha,
Te firma pra não negociar com o pecado,
Te fortalece pra não cair com qualquer vento.
Não venhas com pedras ao encontro do quebrado;
vem com mãos, com curativos, com pão.
Que o julgamento se converta em cuidado,
e a acusação, em abraço.
Pois quem guarda pedras perde a ternura;
quem as entrega encontra graça,
e no colo do Amigo ferido, aprende a amar sem ferir.
❝ ...Obrigada, Pai, por me vestires de fé e de esperança, Pelo pão, pelo teto, pela lição que me faz crescer. Em Teu silêncio acolhedor, minha alma dança, E eu digo: Obrigado, Deus, por me permitires ser...❞
-------------- Poetisa Eliana Angel Wolf
O Milagre da multiplicação do pão é o ser humano dividindo o pão. Não cai pão do céu. Igreja só multiplica o dízimo na conta do pastor. Quero ver é o milagre do pão!
Há pão para todas as ocasiões:
Uns com fermento, outros com centeio.
Alimento para todas as gerações
É o que Deus fez com Seu Cordeiro.
O professor ensina.
O padeiro faz pão.
A função do escritor é escrever, nem tudo é fato, a maioria das vezes é apenas inspiração.
Ficção, história, conto, no meu caso sou apaixonada por crônicas filosóficas, qualquer semelhança com a realidade é mera, coincidência 😉
A leitura... a porta
Leitura é a respiração da alma, é pão
É direito gravado em lei, em papel
Mas também na pele de quem sonha
De quem luta por acesso a cada página.
O livro na mão não é só um objeto
É a chave para as portas
Do mundo que ainda não temos.
Ler para entender o mundo, questionar o óbvio
É a liberdade de ser, de transcender
Na busca do encontro de si mesma.
Uma linha, uma palavra, uma ideia
Transforma o destino
Liberta a mente da ignorância que a sufoca.
A leitura traz a liberdade de sonhar alto
De voar com as asas feitas de letras
Para além do que os olhos veem.
POESIA DO PÃO
I.
O pão não nasce pão, nasce segredo enterrado.
Trigo que dormia no escuro úmido da terra,
sonhando com sóis que nunca viu.
Até que um dia a casca se rompe,
e a pequena morte do grão
vira haste verde apontando para o alto:
primeira alquimia.
II.
Depois, ceifa.
Foice que separa o joio do alimento,
como a vida que nos corta em pedaços
e chama isso de escolha.
Mas no moinho, tudo vira pó igual.
Farinha branca
memória do campo inteiro reduzida a poema simples.
Segunda alquimia.
III.
Água e sal, mãos que amassam o tempo.
O fermento é espírito invisível
que incha a massa com hálito de vida.
Aqui, no repouso úmido da tigela,
o pão pensa.
Sabe que está para ser
mais do que era.
Terceira alquimia.
IV.
O forno.
Calor que não destrói
transfigura.
A massa torna-se corpo
com crosta dourada,
com miolo que guarda o vapor
como alma guarda mistérios.
Quarta alquimia.
V.
E então, as mãos humanas.
O partir.
O lado direito e o lado esquerdo
nunca se separam verdadeiramente
apenas se revelam.
Como você e eu, irmão,
somos faces do mesmo alimento
diante do mesmo fogo.
VI.
Ao comer, você ingere:
nuvem que chorou sobre o campo,
sol que desceu ao caule,
homem que colheu com fome,
mulher que amassou com canção.
O pão é uma oração sem palavras,
um amém mastigável.
VII.
E quando oferecer seu pedaço,
lembre:
você não está dando parte de algo.
Está dando algo inteiro
em forma parcial.
Porque a generosidade
é a única matemática
onde 1 + 1
sempre resulta em um.
VIII.
Assim, ao partir seu pão hoje,
faça silêncio.
Sinta o campo morfogênico
de todas as refeições já compartilhadas
ressonando em suas mãos.
Você não está sozinho à mesa.
Está sentado com todos os famintos
e todos os saciados,
com todos que um dia entenderam:
partir é só um jeito de multiplicar presenças.
Somos pão antes da faca,
trigo antes da foice,
grão antes da terra.
Unidade que se divide
só para se encontrar de novo
na boca do mundo
faminto de significado.
Há uma fome que não passa com pão: é a fome de sentido. Comemos afazeres, mastigamos dias, e nada nos alimenta. O sentido chega como um peixe exausto na margem do corpo. É preciso mãos firmes para pegá-lo sem esfarelar. Quando o seguramos, aprendemos a mastigar vida com calma.
MANUELA NA SOMBRA DE UM GIRASSOL 🌻
Na infância de Manuela,
o amor tinha cheiro de pão,
mas o silêncio da casa
doía mais que a escuridão.
Entre afeto e tempestade,
aprendeu cedo a resistir:
mesmo quando tudo faltava,
seu coração quis florir.
Quem conhece Jesus come pão com água e dá glória a Deus, mas quem não o conhece, até comendo picanha, murmura.
O profeta disse à viúva: 'Traga-me um pedaço de pão para que eu possa comer.' Ela, porém, respondeu: 'Tenho apenas um pouco de azeite e um punhado de farinha na panela.' Ele disse: 'Isso é suficiente.' Moral da história: Honre os filhos de Deus com o pouco que você tem, e Deus o honrará com tudo o que Ele possui.
Dois homens caminham por uma estrada em sentido contrário, cada um trazendo consigo um pão. Em determinado ponto, os dois se encontram, trocam os pães e cada um segue adiante levando um pão. Em outra estrada, dois homens também caminham em sentido contrário e cada um deles traz consigo uma ideia. Em determinado ponto, eles se encontram, trocam as ideias e cada um segue seu caminho, levando agora duas ideias.
