Em um Mundo Encantado Poderiamos Voa
Sonho nas asas do tempo
tempo da saudade..
Triste como um deserto
realidade da alma que voa
Infinito iluminado calmo
anjo perto de ti sem ser visto..
Estrela dourada soluça na noite..
barca espaçosa onde passa os sonhos
Num relâmpago devagarinho e calmo
assim como o sonho voa, assim ele parte.!!
Quando voa o condor
Com o céu por detrás
Traz na asa um sonho
Com o céu por detrás
Voa condor
Que a gente voa atrás
Voa atrás do sonho
Com o céu por detrás ...
Condor -
Sou um Anjo que voa sem asa, sou uma rocha que se move sem ventos, sou uma pessoa escondida, alheia à sociedade, que aos poucos vem sentindo a dor destes seres imprudentes, agarrando-me as grades quase podres deste Mundo. Estas grades... são cortantes, que há tempos vem à me flagelar, com uma dor não tão fugaz, mas como toda vez sairei incólume, porquê sempre serei Sagaz...
As borboletas
nos inspiram a poetar.
São protagonistas
de um balé clássico
quando estão a voar.
E cansadas ...
Nas flores perfumadas
vêm repousar.
Eu terra
É profundo mas na asa do amor o tempo voa.
Mesmo que doa as horas mora dentro de um segundo.
Quando o nosso mundo se encontrar ficaremos em tudo.
Sonhei contigo e vi milagres anjos roubando o anel de Saturno.
Eu desejo toda a riqueza que a gente puder pegar claro sem roubar.
Eu mereço esta onde você desejar,
Não corro para nenhum outro lugar
Porque meu forte é semear e cuidar...
A semente precisa de dias ensolarado.
Por mais dourado que o céu hoje esteja
Antes que chega a noite ainda troveja
E suas nuvens beija a terra e o desejo relampeia.
Eu tenho chão e um coração terra boa.
Talvez o meus pensamentos também vooa
E encontre em alto mar sua alma eterna proa.
Safado anjo teu da um beijo no meu,
faz pra ti uma coroa e fico sorrindo atoa.
Eu quero calmaria para ver a lua cheia
Eu quero ver seus pés pisar a areia
Acolher e beijar seu corpo de sereia
Das seis da tarde a meia noite e meia.
Depois dormi caladinho talvez acordar com sol a florescer ,
E o sonho cresce volúpia felina
Sua coxas rocha firme nascente cristalina
A gente bebe o mel da fonte onde o anjo ensina.
suas fantasias eu abraço e dou linha
Papagaio sobe alto quando amor silencia
Quando se ama nunca se tem a mão vazia
Porque no meu mundo tu és pura melodia
Nas suas asas amor vamos ir bem alto
Carimbar na lua o seu desejo que de fato
Eu regaria toda a magia do seu querer
Só para o mundo saber que eu amo você. 15.06.2022
Persegue-me a Sombra de um Pássaro -
Persegue-me a sombra de um pássaro,
voa em silêncio
bate as asas sobre as tardes fugidias
que se adensam
do nascer aos dolorosos poentes dos
meus dias ...
Persegue-me a imagem de um segredo,
fantasmas dos dias que passei,
das horas que vivi,
dos olhos de quem amei!
Sombras que me pertencem... agora...para sempre ...
E é chegada, enfim, a hora!
Mostrai os vossos rostos, os vossos risos
ou cantos de dor!
Arde em mim uma esperança ancestral;
ecoam os aromas, as vozes das mesmas gentes.
Não morreram! Estão em mim!
Então porque me persegue a sombra de um pássaro que voa em silêncio
e que bate as asas
sobre as tardes fugidias que se adensam
do nascer aos dolorosos poentes dos meus
dias?!...
O tempo voa enquanto nossas vidas estão em movimento. É como se fosse um trenzinho que não para de percorrer os trilhos da existência. O passar do tempo nos traz experiências, aprendizados e memórias.
O relógio não espera, os dias vão se cumprindo e os momentos se tornam apenas lembranças. Aproveitar cada instante é essencial, pois o tempo não se recupera. O presente é fugaz e o futuro é incerto, por isso, viver o agora é a chave para uma vida plena e significativa.
Não devemos nos preocupar com o que já passou nem com o que está por vir, mas sim, abraçar o tempo presente e viver intensamente cada segundo que nos é dado.
O passar do tempo nos transforma, nos amadurece e nos mostra que a vida é uma constante evolução. Por isso, não percamos tempo lamentando o que já foi, nem ansiando pelo que ainda não aconteceu.
Vamos apenas viver, aproveitar e valorizar cada momento, antes que o tempo escorra pelos dedos.
- Edna Andrade
No horizonte distante, meu
pensamento voa,
Em cada palavra tua, a esperança acende.
Sou um homem rendido aos teus encantos.
O tempo voa, ele se esconde e... A vida é um sopro. Somos efêmeros aqui na terra, mas eternos do coração daqueles que sempre manterão nossa lembrança viva. A saudade é o alimento da recordação, da lembrança e o motivo para que nunca, jamais, esqueçamos daqueles que se foram antes de nós. Até porque, eles morrem terrenamente, mas passam a viver dentro de nós, passam a fazer parte de nós.
Nunca subestime a capacidade de um sonhador. Quem sonha voa livre, sabe o que quer, desafia os olhares desconfiados, alheios e inoportunos dos desencorajados ou desesperançosos. São mentes que brilham em claro, que mescla as vontades próprias, que liberta sentidos e prazeres de uma incontrolável ambição de querer chegar a determinados objetivos, motivados pelos desejos mais oprimidos.
Não reze pro teu anjo,
Ele é só um e voa livremente,
Reze pros teus demônios,
São muitos presos em sua mente.
[Devaneio] A borboleta voa de ombro a ombro; por onde passa deixa um finíssimo fio, invisível a olhos que não possuem as lentes cristalinas oferecidos a alguns pela vida. A borboleta é branca, completamente branca, tão branca que reflete intensamente qualquer feixe luminoso; seja este vermelho-rubro, ou o mais puro azul-celeste. Confere a cada o florescer pessoal, o desabrochar interno dos sentimentos e manifestações únicas de cada alma. Do fundo das camadas morais emerge os antigos fantasmas, cândidos ou pueris; dependendo somente do eu. Também cria, não impelido; a borboleta não manipula, apenas expõe. De cada extrai a mais bela expressão, mas também a mais obscura e conturbada confissão.
[...] Confissão?
[Devaneio] Sim, confissão. Não há nada novo sobre os céus, tudo que havemos de ser já estava em nós. Se tu um dia matar alguém, já matara antes, mas em potência. A borboleta somente trouxe ao real o que já existia no teu íntimo. Da mesma forma, ao amar e demonstrar amor, já o tinha no seu íntimo a borboleta somente o manifestou.
[...] Tu me dizes então que não há escolha? Somos predestinados a agir de tais formas, conforme o destino? Não posso escolher mudar o meu eu, já que sou assim por natureza.
Moldados e impelidos por algo maior, somente podemos manifestar o que nos foi entregue. Não posso jamais deixar de ser um assassino, não há arrependimento, pois, o crime foi cometido antes do ato.
[Devaneio] Não há necessidade de pânico, não disse que tu não tens escolha sobre tuas ações. Estas são efetivadas pelo seu verdadeiro eu, se o mudar não há porque temer. Se és uma pessoa amável ao toque da borboleta terá atitudes amáveis.
A ressaltar, a borboleta é branca, junção de todas as cores e, à necessidade, se fragmenta para expressar o íntimo do ser humano. Por isso é fluída, como pontuou; se há de ser assassino realmente é, já fora antes de concretizar. Entretanto, é possível deixar de ser alterando o cerne na tua alma. Se tiver êxito, ao toque da borboleta seu novo eu se manifestará, seja ele qual for.
Pela sociedade deve deixar de ser assassino antes que tenha oportunidade de manifestação do eu. Do contrário não será somente assassino para si, mas também para outros. Terá de arcar com consequências.
[...] Me dizes que ela cria, não impelido, acredito que isso seja o criar; a mudança, um eu diferente do que um dia fora.
[Devaneio] Precisamente; ela por si não cria, cria para o externo o que já foi forjado no interno. De pueril para cândido; foi primeiro transformado no intrínseco para então ser no extrínseco. Podemos dizer, portanto, que a borboleta é o movimento, não digo o conceito físico de movimento. Mas o movimento moral, ético e humano. A parte do biológico. Se querer demonstrar amor, conceito puramente humano. Ao toque o fará.
[...] Se tudo é puramente humano deve existir algo que nos ligue; a diferença das demais formas de vida. Ou sou tolo e petulante ao colocar à parte minha própria espécie?
[Devaneio] De fato é petulante colocar a parte. Mas há diferença; não superior, apenas diferente. São seres abstratos, simbólicos. E com tais conceitos manifestam, ao toque, ações humanas — humanas, pois não são encontradas em outras formas de vida. Arte, linguagem, traição, amor, etc. tudo é único. Tudo está ligado pelo fio que tece a espécie. Fio tecido pela mesma causadora destas manifestações.
Se ponderar talvez perceba que vós sois menos favorecidos que as demais espécies desprovidas do abstrato. Estas não tem preocupações fora de suas necessidades; não são afligidas por pesares; não se iludem com esperanças infundadas; verdadeiramente vivem o que é real e não fantasiam a realidade.
Dicotomicamente, acredito que a maioria dos abstratos não mudaria o cerne que os faz o que são. Há algo de convidativo em ser humano, algo transcendental, mas não mistico como são construídos os cultos.
[...] Esse fio criado pela borboleta é o que nos tornar quem somos? Isso implica haver, de alguma forma, uma unidade maior, talvez incompreensível!
[Devaneio] Não existem motivos para conceber algo ou alguém maior; tais conceitos são humanos e não poderiam ser aplicados em outro tecido. Tecido feito por outros teares, outras borboletas. Digo borboletas para podermos conversar, já que seria outra realidade, não podemos conceber.
[...] Então é certo que há de fato outros seres metafísicos? Não digo Deus ou qualquer outra forma de representação humana, mas algo que não faz parte disso… que podemos ver.
[Devaneio] Tu bens sabe que não posso lhe dar respostar fora de tua própria sabedoria!
[...] Mas decerto não sabia de nada que tu me dizes até então.
[Devaneio] Se engana ao pensar assim; faz parte de um tecido, em constante movimento, feito com uma única linha que se entrelaça e cria nós. Não há ser maior, nem menor, que outro. Como disse; não há nada novo sobre o céu; apenas constante voltas e cintilar de pensamentos; que no fim são concêntricos; sempre retomando uma origem comum; tu mesmo criastes as perguntas e formulastes as respostas; não há nada novo nelas, antes de ti, teve outro e depois haverá mais um.
[...] Entendo não haver real diferenciação entre pessoas. Todos fazemos parte da mesma linha que tece o longo tecido humano, atemporal. Não podendo haver nada novo, já que não há criação nem morte. Somente recomeço. Não digo reencarnação, mas uma ‘reprise’ do que já foi feito e dito. O será novamente.
[Devaneio] Pode-se chegar a tal pensamento, mas nada do que dizes pode ser realmente apontado como certo. Há divergências entre pensamentos humanos, se considerar todos parte de uma unidade não poderia haver desavenças, por isso os nós, tornando cada um único, em relação ao que os torna um.
Nem mesmo o que te digo seria a verdade, visto que não lhe imputaria nada fora de teu próprio conhecimento.
[...] Até então venho procurando-a. E acredito que seja a máxima ambição de todos os pensantes. Receio que não possa tê-la por ti.
[Devaneio] Decerto não teria resposta.
[...] Como chegamos a semelhante assunto? Já não me lembro.
[Devaneio] A certo, a cerca de 14 minutos sofrestes um acidente aéreo e morreu! Estava conversando com teu amigo no avião antes do mesmo cair, continuamos aqui, mas desta vez, sem ele.
[...] Eu estou morto? Esperava estar mais surpreso, não me sinto rodeado por angústia ou qualquer sentimento em relação a isso.
[Devaneio] Devaneias antes de perder completamente a consciência. Disse que morrestes, pois, não há esperanças. Isso porque tens ainda poucos neurônios funcionando; acredito que já tenha ouvido falar em vida que, ao morrer, o cérebro fica consciente por 15 minutos antes de parar completamente.
[...] Sim, sim, li isso em algum lugar! Para aonde vou quando partir completamente?
[Devaneio] Tu sabes?
[...] Não
[Devaneio] Então… nem eu.
[...] Ma…
Eu um suspiro
Eu te desejo!
Em um suspiro
Lembro do seu jeito!
Como um gavião que voa
Ao raiar pensando
Que um dia tudo aquilo irá acabar.
Encontro
Um sonho esperado por um dia
Ansia uma felicidade antecipada
O pensamento voa numa melodia
E repousa uma alma ávida
Com olhar fixo no horizonte
Um riso estampado no rosto
O coração num suave deleite
Na busca por um afeto
Uma espera longa
Uma completa ilusão
Para fazer bem ao coração
Que traga o amor tão esperado
Para tranquilizar a alma
Sentindo seu aroma
@zeni.poeta
Sinto que fui um pássaro
Ainda nutro o desejo de ser livre
Que voa longe ao sabor do vento
Que cansado,
busca um lugar de repouso,
reencontro.
Algumas vezes frágil diante da vida.
Outras vezes, imponente, dono do céu.
Yara Alves
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