Em um Mundo Encantado Poderiamos Voa

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Sem traumas. Sem dramas. Sem dores. Seria exagero dizer que você faz o mundo melhor. Você não é pra tanto, mal dá pro gasto. Mas que fica tolerável, não posso negar. É que… já não estamos nos falando direito mesmo, então acho que preciso aproveitar que nós dois não somos uma aposta segura a longo prazo e que também não sou assim, tão louca por você. Nada parece fazer diferença agora e tudo indica ser uma boa hora pra largar mão disso de qualquer forma

Quando penso que meus olhos já viram todos os encantos desse mundo, surge uma nova amizade!

Ontem eu quis gritar pro mundo o quanto eu ainda te amo, o quanto eu ainda sinto falta de ouvir você me chamar de princesa e de me dar um abraço apertado antes de ir embora. Ontem eu passei o dia pensando em você e lembrando do seu sorriso, e da maneira que você ficava tímido quando eu te chamava de lindo. Mas eu não podia, porque ontem, como muitos outros ‘ontems' que já se passaram, você não está mais aqui, e eu vou ter que continuar negando todo esse sentimento único, porque está errado sentir tanta falta assim. Hoje já me sinto menos desesperada, menos apaixonada, e até acho que não te amo mais hoje, mas isso só dura enquanto hoje é hoje, porque assim que esse momento virar ontem, tudo volta pro início desse texto. É muito difícil tudo isso, por que é como diz minha querida Tati Bernardi, "...nunca passa, mas quase passa todos os dias".

Ela chegou a possuir toda a magia do mundo escuro.

Onde as necessidades do mundo e os seus talentos se cruzam, aí está a sua vocação.

Urgência de Viver

Esperamos demais para fazer o que precisa ser feito, num mundo que só nos dá um dia de cada vez, sem nenhuma garantia do amanhã. Enquanto lamentamos que a vida é curta, agimos como se tivéssemos à nossa disposição um estoque inesgotável de tempo.

Esperamos demais para dizer as palavras de perdão que devem ser ditas, para pôr de lado os rancores que devem ser expulsos, para expressar gratidão, para dar ânimo, para oferecer consolo.

Esperamos demais para ser generosos, deixando que a demora diminua a alegria de dar espontaneamente.

Esperamos demais para ser pais de nossos filhos pequenos, esquecendo quão curto é o tempo em que eles são pequenos, quão depressa a vida os faz crescer e ir embora.

Esperamos demais para dar carinho aos nossos pais, irmãos e amigos. Quem sabe quão logo será tarde demais?

Esperamos demais para ler os livros, ouvir as músicas, ver os quadros que estão esperando para alargar nossa mente, enriquecer nosso espírito e expandir nossa alma.

Esperamos demais para enunciar as preces que estão esperando para atravessar nossos lábios, para executar as tarefas que estão esperando para serem cumpridas, para demonstrar o amor que talvez não seja mais necessário amanhã.

Esperamos demais nos bastidores, quando a vida tem um papel para desempenhar no palco.

Deus também está esperando nós pararmos de esperar. Esperando que comecemos a fazer agora tudo aquilo para o qual este dia e esta vida nos foram dados.

É hora de VIVER!

Palavras bonitas não podem mudar o mundo.

Quando eu flor
e tu flores
nós flores seremos
e o mundo só florescerá
quando tu, amor,
a mais bela flor,
encontrar um beija-flor
que vai tirar o melhor de você
e dizer: quero te ver.
Quando menos esperar
esse vai aparecer
e transparecer.

" -Todo mundo que eu amo vai embora em algum momento. Já me acostumei com isso."

O mundo é tão imprevisível, coisas acontecem de repente, inesperadamente, e queremos sentir que estamos no controle de nossa própria existência. Em tantas maneiras não estamos. Somos governados pelas forças do acaso e coincidência.

Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua, é a única no mundo. É simples, o segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos. Foi o tempo que perdeste com tua rosa, que fez tua rosa tão importante. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa.

Os homens da ciência suspeitam de algo sobre este mundo, mas ignoram quase tudo. Os sábios interpretam os sonhos e os deuses riem-se.

oh, deixe de viver tanto na defensiva! Nem todo mundo pode ser igual a você!
- Eu sei. É esse o problema deles

Quando somos ensinados a amar todo mundo, a amar os nossos inimigos; então que valor o amor possui?

Viver em paz é você olhar para o mundo de consciência tranquila e não ter do que se envergonhar!

Eu esperaria por você
Para sempre, todos os dias
Mãos e pés
Seu mundo é meu mundo, yeah

Justin Bieber
Música U Smile

Eu me lembrava de que o mundo real era vasto,e que uma quantidade enorme de esperanças e medos,de sensações e emoções , estava à espera daqueles que ousassem sair por ele afora,buscando,em meio a seus perigos,o verdadeiro conhecimento do que é a vida

Jane Eyre - Charlotte Bronte

O que eu não aceito é ter nascido num mundo tão grande e conhecer só uma pequena parte. Vou voar. Quem conseguir compreender, que me acompanhe.

No Brasil e no mundo, a estupidez anda triunfante

Quando vi a cabeça decepada do pobre americano, com seu bigode morto, tristemente olhando o nada, com a sombra do carrasco e seu alfanje por trás, pensei horrorizado:

A burrice, a estupidez mais crassa está tomando o poder no mundo. A crescente complexidade da vida social, a superpopulação, o fracasso de ideologias, o declínio da esperança, tudo leva os homens a uma infinita fome de burrice, seja pela religião fanatizada ou pelo desejo de um populismo autoritário.

Nos anos 60, parecia que o mundo ia descobrir um re-encantamento laico, com a glória da juventude, a alegria da democracia criativa, que a inteligência teria um lugar no poder, que a ciência e a arte iam nos trazer uma nova
beleza de viver. Em 68, não foram apenas as revoltas juvenis que morreram; começou a nascer uma vida congestionada, sem espaço para sutilezas de liberdade. Os anos 70 foram inaugurados com a frase de Lennon de que “o sonho acabara” e com a morte sintomática de Janis Joplin e Hendrix, com o fim dos Beatles e com a chegada dos caretas “embalos de sábado à noite”. Parece bobagem, mas eram sintomas. Uma falsa “liberdade” jorrou do mercado de massas e a volta da burrice foi triunfal.

O mercado e o poder começam a programar nosso desejo por simplismos e obviedades. Cresceu na sociedade uma sede da burrice, como mostra a declaração de muitos jovens austríacos que disseram há tempos: “Votamos no Haider (o neonazista) porque não agüentamos mais a monotonia da política”, o tédio do “bem”, do “correto”, do “democrático”!


Sente-se no ar também uma grande fome de chefes. Daqui a um tempo pode ser que ninguém queira ser livre. Ninguém quer a liberdade fraternal. O sucesso planetário dos evangélicos, as massas delirando com ídolos de rock mostram que em breve talvez ninguém agüentará a solidão da democracia, todos vão querer exércitos de slogans irracionais e o fundamentalismo da crueldade pratica, das “soluções finais”.

A grande sedução do simplismo (e do mal) é que ele é uno, com contornos concretos, visível. Mata-se um sujeito e ele cai, vira uma “coisa nossa”, apropriada como objeto total. Nada mais claro que um cadáver, decapitado no
Iraque ou na favela do Rio. Por outro lado, a democracia, pressupõe tolerância, autocontrole da parte maldita animal, implica em renuncias, implica numa angustiosa contemplação da diferença, em meio a uma paz hoje sinistra, num tédio de catástrofes sem sangue. A estupidez, não: ela é clara, excitante, eficiente. Há a restauração alegre da parvoíce, da imbecilidade, sempre com a sombra da “direita” ou da “esquerda” por trás. Lá fora, Forrest Gump, o herói-babaca, foi o precursor; Bush é seu efeito.

Ele se orgulha de sua burrice. Outro dia, em Yale, ele disse: “Eu sou a prova de que os maus estudantes podem ser presidentes dos EUA”. É a vitória da testa curta, o triunfo das toupeiras. Inteligência é chato; traz angustia, com seus labirintos. Inteligência nos desampara; burrice consola, explica. O bom asno é bem-vindo, enquanto o inteligente é olhado de esguelha. Na burrice, não há duvidas. A burrice não tem fraturas. A burrice alivia - o erro é sempre do outro. A burrice dá mais ibope, é mais fácil de entender. A burrice até dá mais dinheiro; é mais “comercial”. A burrice ativa parece até uma forma perversa de “liberdade”. A burrice é a ignorância ativa, a burrice é a ignorância com fome de sentido. O problema é que a burrice no poder chama-se “fascismo”.

No Brasil, contaminado pelo ar-do-tempo, a burrice e a fome de simplismo dominam a política, a cultura e a vida social. Vivemos em suspense, pois o pensamento petista é ambivalente e, apesar da base pragmática de Lula no
ABC, contém em seu corpo a idéia de “confronto”, de “luta de classes”, contém nas cabeças a idéia de “tomada” de poder, de “revolução”, como tumores inoperáveis. Apesar do governo tentar aprofundar a herança de FHC,
com a reforma do Estado e o respeito à democracia, qualquer marola faz aparecer o maniqueísmo subjacente. Lula é mesmo uma contradição encarnada: operário e presidente, excluído e incluído, ex-revolucionario e reformista,
o que faz esse governo pensar e trabalhar com conceitos deterministas que caducaram. Por outro lado, ninguém tem certeza de nada, fica tudo numa zona cinzenta de “achismos” e profecias emocionais. Rola no governo um micro bolchevismo e uma mal-ajambrada pratica da democracia e das alianças que nos leva uma paralisia que pode ser chamada de burrice. Essa ambivalência provoca a falta de coragem para tentar, para imaginar, para errar. A mula empaca entre duas estradas. A burrice ideológica atrapalha a vida nacional, retardando processos, escolhendo caminhos tortos. Está na raiz de nosso populismo caipira de “esquerda”. Muita gente acha que a burrice é a moradia da verdade, como se houvesse algo de “sagrado” na ignorância dos pobres, uma sabedoria que pode desmascarar a mentira “inteligente” do mundo. “Só os pobres de espírito verão Deus”, reza nossa tradição. Nesta festa caipira que rola no poder petista, há uma grande fome de regressismo, de voltar para a “taba”, para ou o casebre com farinha, paçoca e violinha. Muitos acham que, do simplismo, da santa ignorância viria a solidariedade, a paz, que deteria a marcha do mercado voraz, da violência do poder. É a utopia de cabeça para baixo, o culto populista da marcha-a-ré.

Outro dia, vi na TV um daqueles “bispos” de Jesus de terno-e-gravata clamando para uma multidão de fieis: “Não tenham pensamentos livres; o Diabo é que os inventa!”.

Qualquer programa de uma nova esquerda, de uma terceira via, tem de passar pela aceitação da democracia. Dividido, esquizofrênico, como disse Dirceu - seu lado maníaco - o PT que hoje está no Executivo nos mostra como a luta de classes atua até na microfísica de uma organização política, como um bando de pequenos burgueses pode atrapalhar seus próprios objetivos. Nunca a burrice fez tanto sucesso.

Nada neste mundo faz sentido se não tocarmos o coração das pessoas.

Desconhecido

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Cora Coralina.