Elogios Nao me Elevam
Sei escrever textos de auto ajuda, mas não sei como me auto-ajudar, sei dar conselhos, mas não sei como usa-los, consigo te fazer sentir melhor, só não sei como fazer tudo isso ficar ao meu favor(...)
É preciso uma procura por pessoas para nos inspirar, e essa não é uma procura vazia. Mas, a procura mais importante, é aquela a respeito de uma única pessoa que nos faça respirar.
Meu coração já não aguenta, sabe? [...]
Doe muito, aqui por dentro a situação está caótica
Meus olhos doem, e as lágrimas parecem ter secado
A voz já foi-se há algumas horas [...]
Não consigo dormir, não consigo comer,você está em todos os meus pensamentos, e quando tento deitar no meu travesseiro e fechar os olhos, lá está você nos meus sonhos. Distante de você é assim que eu vivo, sozinha, triste, sem chão.
Não venha me julgar com seus falsos moralismos. Quem apanha nunca esquece, e quem faz valer o ato, cai no esquecimento. Guardarei com muita amargura quem me fez sofrer e quem me fez chorar. Exagero?
Não, realidade.
Chegou a saudade... Com sua "melancolia" e "utopia", que não parecem ter fim.
Mas deixa estar, nem tudo é para sempre. Tudo que chega, vai embora. E com essa doação aprendi a ser mais são.
Eu criei um mundo só meu. Não me pergunte como, onde e quando. Eu criei e é nele que te encontro todos os dias.
Vamos viver mais, arriscar mais, sorrir mais, amar mais...
Porque sofrer, notei que não vale muito a pena.
Ideal
Não é por fama ou por aplauso,
Nem pela luz do holofote
Se o escândalo eu causo
Se houver soberba que eu arrote
Que esta chama, que este alvo
Em mim se apague, alguém sabote
Que milagre ou prodígio,
Vai impor o meu querer?
Não busco a posse ou o prestígio,
Nem o prazer, ou o poder
Mas...
Um ideal pelo qual morrer
Um amor para o qual viver
Ao oprimido estendo a mão
Às injustiças eu cerro o punho
Ao desterrado, pedaço de chão
Ao desesperado, meu testemunho
Saio às ruas para proclamar
Que um novo tempo já se insinua
No horizonte a esperança a raiar
Que a distância entre nós diminua
E o que a mão esquerda fizer
A direita não saiba jamais
Que eu sofra a perda que vier
Mas não desista, nem olhe pra trás
O Seu amor hei de manifestar
No sacrifício pelo semelhante
Com o Seu perdão quero aterrar
o precipício que houver adiante
Quero ser voz para o mudo
para o mais fraco, hei de ser um escudo
Quero ser luz no escuro
Faz de mim seta que aponte o futuro
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