Elogios Nao me Elevam
Dizem que...elogios.
Dizem que uma critica destrói 10 elogios.
Porém, não se cresce com elogios.
O elogio alimenta o ego.
O ego não aceita mudanças.
A crítica é sempre dolorida.
Mas nos obriga a pensar.
O sábio aprende a lidar com a crítica e cresce.
O dependente torna-se escravo do elogio e perece.
Para vencer, você não precisa ser aceito.
Basta aprender a aceitar.
Não que se deva aceitar todas as críticas.
Existem aquelas que buscam derrubar.
Necessário é discernir.
A que derruba, daquelas que buscam edificar.
Amar não é só beijos e abraços ou render elogios e bajulações. Amar é repreender e dizer a verdade e suportar reações negativas até que as positivas flua com a a consciência da verdade após ter sido avaliada pelo coração daquele que foi repreendido por amor.
Não procure elogios para aquilo que você faz, mas aprovação: o elogio pode ser enganoso, enquanto que a aprovação procede da verdade daquilo que de fato você é.
7 – O único que recebe Elogios em Missões são os pés que vão, não joelhos que oram ou mãos que contribuem. Pr. Teófilo Karkle.
Embora, no término de uma caçada, o lobo não seja brindado com elogios de sua matilha, é essencial reconhecer a significativa contribuição que ofereceu para alcançar um objetivo maior.
Venha até mim, se apresse, antes que o sol nasça. Não importa quem eu seja, sem você sou um ninguém.
Saudade é o que fica quando você vai.
Incertos momentos demos tão certo.
Se você não consegue virar a página, troque o livro. Existem tantas histórias interessantes esperando para serem lidas, esperando para serem lindas.
Ah, se a gente morasse de saudade!
Quando eu morro de saudade, reencarno em você. — com Dunalva Moreira da Mota e Laís Cullen.
E quando eu espero você
parece que eu expiro você
e que você me inspira também
até a garganta dar um nós
e a gente sufocar em paz.
Esqueça as fronteiras, amar nunca foi um país.
Não era amor porque não tinha pranto e era tanto porque não era amor.
E amor é realmente tudo de que a gente precisa para tornar qualquer momento inesquecível."
Fim: quando a nossa única perspectiva passa a ser esse ponto de fuga.
a lua espera o sol na sala de star.
O remorso de não ter tentado talvez seja a dor mais dócil, aquela que te castiga a distância: sem te tocar. Mas dói o tanto quanto. Ou talvez um pouco mais. E fere o tanto quanto. Ou talvez um pouco menos. E não cicatriza. Ou talvez sejamos nós que não sentimos sua costura.
coração vazio: todo cuidado é oco.
Uma lembrança bonita não é saudade. Saudade causa incômodo físico. É quando o corpo diz mudo: - volta pra casa? E a alma, desnuda, responde: - quem sabe um dia...
Você seria mais feliz se sorrisse com a sua alegria? Se não dependesse da minha boca para gritar eu te amo, gargalhar eu te amo, soluçar eu te amo, deixar eu te amo ecoar pelos quatro prantos do mundo?
Você seria mais feliz se não precisasse dos meus dentes para arrancar sua dor, se não dependesse dos meus versos para acalmar a folha em pranto, se não precisasse dos meus dedos para fincar sua alegria nesses lábios finos, e deixar as lágrimas engrossarem pros lábios de lá?
Lágrimas
Lágrimas
Lágrimas
Lágrimas
Lágrimas,
Eu seria mais fraco ou talvez menos franco se aceitasse o seu amor como amor e não como pranto. Você nunca me amou. Nunca. “Nunca diga nunca” nunca funcionou. Não funciona para quem vive de poesia. Eu acredito no impossível e nessas coisas que você chama de milagre. Eu sobrevivi a vários milagres: suportar tua ausência é um milagre, secar mil lágrimas é um milagre, viver de poesia é um milagre, um poeta é um milagre, o amor… não!
Amor é acontecimento: é o que sobra depois de todo esquecimento. Queria que ele coubesse no que eu vejo em você. Queria que ele soubesse que eu acredito em você. E que você sorrisse todas as manhãs como se quisesse me encontrar todas as noites; e à tardinha também. Dizer que me ama ao som de Jorge Ben, jurar que me quer ao ler Baudelaire. E não só risse para afastar o desespero. E não sorrisse para fingir que o amor te alegra. E não sumisse por temer o que te espera. E assumisse que o que já fomos, já era. E na mesmice dos nossos desencontros, eu me encontro completamente indiferente ao que você sente… Em vão… Em vão… Em vão… Pra onde vão os nossos silêncios quando deixamos de dizer o que sentimos?
Queria que você se sentisse divinamente desumana e um pouco menos culpada. E não fumasse só por se achar bonita em uma fotografia em preto e branco. Eu prefiro encontrá-la mil vezes no desespero de quem ri sozinho em medo e pranto; e amá-la, assim, para sempre e tanto.
Sem exagero, não há nas bibliotecas deste mundo, não há nos pisos deste chão, não há na lucidez das minhas loucuras e muito menos na imensidão das suas ausências, nada nem ninguém capaz de entender o silêncio dos meus poemas com a mesma delicadeza dos seus olhos. Eles têm o privilégio de ler as entrelinhas de cada verso, e por ali ficar por horas e horas e dias e dias, até adormecerem num sonho confuso e denso – como são os sonhos dos que amam e não podem se entregar. E eles nunca se fecham porque precisam de vida para morrer, e também precisam se alimentar dessa poesia para continuar a brilhar e a sentir saudades e a mentir verdades. Por isso serão sempre densos, tensos e imensos.
Já, meus poemas têm a necessidade de buscar nos seus traços o formato de cada letra e o compromisso de catar em suas mãos as palavras mais imperfeitas – aquelas que nunca foram versificadas – e ver se cada "eu te amo" gritado silenciosamente pelos seus lábios finos consegue me acolher sem dentes, sem me deixar sofrer e só me fazer enxergar o que há de mais belo no amor: aquilo que não se diz. Meus poemas também têm a obrigação de contar nos seus dedos todas as vezes que eu não pude ouvir o tom da sua voz tão deliciada dizer que sente a minha falta. E nesse timbre ficar e respirar por meses e meses e rimas e rimas, até adoecerem num sonho doce e triste – como são os sonhos dos que amam e não encontram ninguém para se entregar. E eles nunca se ausentam por muito tempo porque precisam das migalhas da sua presença, dos pedaços mastigados do seu coração e de alguns goles das suas lágrimas para não secarem, sozinhos, como os pontos finais dos breves romances sem final feliz. Por isso também serão sempre densos, tensos e imensos.
Saiba que também não sei muito bem o que pode sair da boca e dos poros e das mãos e dos olhos de um homem de carne e osso e sangue e sonhos que se permite acreditar na realidade de vez em quando. E mesmo que nada faça sentido. E mesmo que eu não consiga me expressar com as palavras certas. E mesmo que você não interprete da maneira mais simples meus sentimentos mais complicados, meus desejos mais confusos e minhas mais sinceras verdades sobre você, sobre mim, sobre nós; saiba que aqui, em cada página, em cada erro ou palavra, em cada espaço ou entrelinha, em cada ponto e vírgula, estão os meus mais vivos pensamentos, aqueles que pulsam e vibram cada vez que pensam no que não fomos... Não sei como nem quando surgiu a ideia de começar a te escrever.
[página solta de uma carta despedaçada; antônio]