Eles se Acham Santos
O evangelho é a boa nova de que Deus, sendo justo e santo, escolheu nos amar mesmo em nossa rebelião. Enviou Jesus, seu Filho, para viver sem pecado, morrer em nosso lugar e ressuscitar, garantindo perdão, reconciliação e vida eterna a todo aquele que se arrepende e crê.
Será que realmente cremos na Palavra? Será que acreditamos, de fato, que o céu é real, que o inferno existe, que a eternidade nos aguarda, e que cada doutrina revelada nas Escrituras é verdadeira? Dizemos que sim. Confessamos com os lábios, citamos versículos, nos emocionamos em cultos. Mas, quando olhamos com sinceridade para nossas atitudes, nossas escolhas e nosso posicionamento diante da vida... a resposta nem sempre confirma o que declaramos crer.
Se realmente acreditássemos na eternidade, viveríamos com mais urgência espiritual. Se o inferno fosse uma convicção viva em nós, pregaríamos com mais compaixão, oraríamos com mais fervor e lutaríamos contra o pecado com mais seriedade. Se o céu fosse mais real que os prazeres momentâneos, nossas prioridades seriam outras.
A verdade é que muitos de nós professamos fé com os lábios, mas negamos com a vida. Dizemos crer, mas nossas ações traem uma indiferença perigosa. E isso deve nos confrontar. Porque a fé verdadeira não é teoria, é transformação. Não é apenas o que afirmamos em palavras, mas o que demonstramos em postura, renúncia e entrega. Crer de verdade é viver como quem vê o invisível, como quem sabe que o tempo é breve e a eternidade é certa. Se nossa fé não nos move, talvez ela não seja tão real quanto imaginamos. E esse é um chamado urgente: não apenas para falar sobre a verdade, mas para vivê-la com todo o coração.
Deus não se impõe pela força, mas convida em amor. Ele não obriga ninguém a segui-Lo, nem força a obediência pela ameaça. Ao contrário, a Escritura mostra um Deus que bate à porta, que chama pelo nome, que espera com paciência e que deseja ser amado livremente. O evangelho não é um grito de opressão, mas um chamado de redenção. Quando Jesus convida: “Vinde a mim todos os que estão cansados”, Ele não está impondo jugo, mas oferecendo descanso.
No entanto, o fato de Deus ser amoroso e longânimo não o torna permissivo. Seu amor não anula sua justiça. O juízo final não é coação, mas consequência. O inferno não é uma imposição tirânica, mas o resultado trágico da rejeição da graça. Quem não quer a presença de Deus, viverá eternamente sem ela. O inferno é o destino natural de quem escolhe viver longe de Deus, mesmo após ser alertado, chamado e alcançado.
A liberdade humana é real. Deus respeita essa liberdade, mas também nos torna responsáveis pelas escolhas que fazemos. Amar a Deus ou ignorá-Lo, obedecer ou endurecer o coração — tudo isso tem implicações eternas. A graça é oferecida, mas não imposta. O juízo é justo, não arbitrário. Deus não é um tirano, mas um Rei justo. Ele não coage, mas também não se cala. Ele adverte com firmeza, porque se importa. O inferno existe não porque Deus quer destruir, mas porque muitos recusam ser salvos.
No fim, o céu será cheio daqueles que responderam à graça com fé e arrependimento. E o inferno será habitado por aqueles que disseram "não" à única esperança que os poderia livrar. Deus não empurra ninguém para lá — Ele apenas respeita a escolha que cada um faz
Deus não coage, Ele chama. O inferno não é imposição, é consequência: quem rejeita a luz, colhe as trevas. O juízo final não é tirania divina, mas a resposta justa à liberdade humana mal usada.
De acordo com 1 Pedro 1:22, a purificação da alma acontece pela obediência à verdade (o evangelho), e essa purificação não é apenas espiritual ou interior — ela se evidencia em um amor fraternal sincero, nascido de um coração transformado.
Crescer para a salvação significa amadurecer espiritualmente pela contínua alimentação na Palavra de Deus, deixando para trás o pecado e avançando na fé e na santidade, até alcançar a salvação plena que se realizará na volta de Cristo. 1. PE 2:1-3
Para que eu não morra em vão!
Faço preces ao universo
para que ouça meu coração,
trazendo a mim o que mereço
e mantendo o que me faz bem.
Guiando minha mente aos seus planos,
livrando-me do sofrimento das ausências.
Que meus desejos não tenham mortes súbitas,
como as que anseio aos meus medos.
Rogo!
Ouça as ritmadas sinfonias que ardem em mim,
para que assim eu não me perca em devaneios.
Se seu poder maior me proteger,
não temerei viver.
Não me impedirei de sofrer,
pois irei crer
que você não permitirá
que eu morra em vão.
INSPIRAÇÃO
Ando criando muito,
e você nem sabe
que é minha inspiração.
Grandes sensações sempre me comovem a escrever —
e como amo escrever!
Da minha lista de poesias ruins,
você é uma das melhores.
Maiores,
mais longas,
e inteiras
formas de paixão.
Nunca soube o que é ter uma vida,
mas você é a minha.
Pode crer que tudo vai dar certo.
Do jeito que eu quero —
ou não.
Mas, no fim, vai ser nessa,
porque me recuso a deixar pra outra vida ainda.
Pois você é meu grande amor,
dançando na corda bamba
entre o agora e o depois,
me fazendo crer
em conexões.
Me inspira,
me tira da realidade,
e me coloca de volta em mim.
Por favor, não vá embora!
Ainda não me cansei de sorrir.
TE FIZ ESSE POEMA, AMIGO!
Caro amigo,
Te fiz canções
Que são juras de amor
Apaixonado.
Cicatrizes de outros
Mal amados.
Não quero te confundir
Entre minhas sílabas cálidas,
Te fazer questionar se te quero.
Quero que tenha certeza.
Que não restem dúvidas.
Porque pressinto, no futuro —
Nosso momento,
Quando te abraçarei forte,
Suspirarei e direi:
Valeu a pena te esperar!
FELIZ ANIVERSÁRIO!
Feliz aniversário de fim.
Feliz chá de término,
de conclusão,
de reciprocidade.
Feliz aniversário de vida,
de muita,
muita,
e muita vida.
Feliz morte de sentimentos,
invenção de relacionamento.
Feliz...
Seja lá o que te dê motivo pra sorrir agora.
E um belíssimo: — Vai se ferrar!
Por me fazer sentir falta daquilo,
por não me quebrar,
mas deixar um pedaço de você em mim.
Feliz...
Quer saber?
Não.
Te desejo confusão.
Uma noite cheia de memórias minhas,
de arrepios de pele toda vez que ouvir alguém te chamar pelo seu nome completo,
como eu fazia.
Um pensamento de erro toda vez que alguém chegar perto demais do seu corpo.
Porque você sabe,
e eu sei:
que me pertence.
Te desejo vontade —
vontade de mim.
Te desejo um sentimento estranho toda vez que lembrar que eu te fiz sentir coisas que você não queria,
mas que foram reais.
Te desejo medo de não se sentir assim de novo.
Te desejo o medo de passar a vida sem mim.
Te desejo arrependimento,
confusão,
e desequilíbrio.
Te desejo falta.
Te desejo o que você provavelmente já sente,
e já sabe.
Como diria Clarice:
Ninguém sou eu,
Ninguém é você,
E essa é a solidão.
Ainda Há Sombra
(O Bipolar Contra o Mundo)
Há uma sombra nefasta em torno de mim,
que habita o que ignoro,
permeia o que finjo não sentir.
Carrego uma certeza que me apavora:
não há nada, nem ninguém,
capaz de me entender.
Sigo na redoma, preso,
rodando em ciclos intermináveis,
como quem gira no próprio abismo.
Mesmo quando encontro a sombra,
a resposta é clara,
e pesa —
pesa como a taça de um vinho caro,
como a fumaça lenta do charuto de luxo —
luxos inúteis.
E, ainda assim, não me contento.
Por horas vago, me perco, me desfaço,
e nas horas mais lúcidas, paradoxalmente,
é quando mais me encontro —
como uma perdiz fugindo do tiro,
assustada, perdida, viva,
mas só até o próximodisparo.
Desculpa se sou demais,
é que o seu jeito de me fazer subir pelas paredes
Durante uma simples conversa a sós
Me fez viciar em você.
Não vivemos o novo normal, vivemos a realidade híbrida.
Uma tecno-coexistência numa vida algorítmica que exige mais do que adaptação: exige consciência.
