Eles se Acham Santos
Grão a grão massageiam os meus pés na área maleável, pensamentos flexíveis saudam cada grão na saudade de você.
Guardei os segredos da manhã, a musa inoscente á revelá-se. O amor chega em nau longínqua, arrasta tarde adentro sentimentos fugitivos que des culpado procura a escuridão da noite fecha os olhos a neutralizá-se.
Aquele baú companheiro era aberto vez e nunca, numa personificação audáz, buscava no fundo versos e gemidos que potrificaram ao desvanescer daqueles juras.
Por trás de uma beleza frágil, existe a força de um sobrevivente. Castelo de cartas lido em ruinas, deixou na memória o extase vivo de uma paixão adormecida.
O tempo está morto nas mesmices do cotidiano, mas quando encantadoras engrenagens de afetos são acionadas, o tempo vive.
Primeira noite do ano, tempo que amo.
Nuvem grávida põe no ON o batuque das goteiras.
Vejo nas montanhas gotas de vida, nostalgia.
Nos gomos de um novo tempo, NOVIDADES.
Súbita inspiração... chova em mim.
Tão gratificante saber que, os jardins danificados nas fendas da alma, outra vez florescerão. Se em cada muda há uma dor, acima há uma expansão regando com gotículas o cultivo de amor.
De uns tempos para cá aprendi a enfrentar a chuva. Me vou indo nessa idade, muita aguaça na cidade, cada gota uma saudade, enchurrada de você. De tanto amar na chuva, voltei a estiagem, construí uma barragem e fiquei na ré《》presa à você.
Esperançar é ver você se debater no mundo todo, em seu sonho Ícaro, derreter suas asas no sol do desespero e nada achar, por que o procuras carrego em Mim.
E se o amanhã não chegar.... eu fui dormi ouvindo o som da chuva no seu belo rimar, em paz de espírito me deitei e agradeci. Agora só me resta sonhar.
Que as desesperanças do outro não neutralize os bons sentidos, nem escureça meus olhos para que não não vejam o colorido e novo cenário que virá com o amanhã.
Das rotinas encalissadas e das pregas deixadas pelo tempo, escapulo. Viajo nos sonhos, nas orações nas incógnitas e aventuras. A vida aqui e dura demais nesta naturalidade. Deixem-me ver o reflexo do que persigo: o trinfo, a nobreza, a calmaria, a liberdade, o amor, o caráter, o encanto e a eternidade.
Eu te daria uma carona para bem perto dos teus sonhos, e na calçada do desembarque vendo o seu rosto luzir em grande lampejo eu te diria: você vai achar a sua estrela.
Chuvinha leve caindo, cheiro de terra molhada
Os olhos deviam tá dormindo na noite que vai encharcada. Coração atordoado nem sente o aroma, nem se banha, nem descansa.
PLANTONISTA ALUGADO.
A noite é uma mulher e como tal abana as brasas da paixão nas auréola evolitivas do amanhecer. Olhar macio baixa as pálpebras, vendo as faiscas desvanecer aos raios da luz maior abraçando o novo dia.
Dorme ruazinha.
Dorme ruazinha teu descanso ressonante
Portas fechadas e voando pra onde vais?
Nestes sonhos pejada de cores cintilantes
Aninha as dores descanse de dias meridionais.
Dorme ruazinha ao sereno e ao relento
Folhas secas a temer vem da alameda
Pão sem glória sem fornalha é aroma no vento
Prova que dormi vale mais que a vida azeda.
Dorme ruazinha no silêncio deste vale
Também vale dormi só se o sonho expande
Delimitado corpo em inércia não se cale
E o que importa são os sonhos faça que ande.
