Eles se Acham Santos
A clareza na confusão das palavras
Sinceramente é tão nítido o que se apresenta que não precisa esclarecer, confuso, obtuso, uma nostalgia, fantasia e um pensar intruso, esse coração não mais bobeia, exibe o sangramento, pois a misteriosa angústia presente a todo momento, também alimento para vida, a esperança que mato todos os dias é também a que vive amanhã, mesmo sabendo que não terá pós dia, esse vulcão que passa como brisa suave, queima, arde, dói, a larva escorre junto ao pranto, e esticado o corpo ao canto, novamente visitando o jardim da esperança, tentando e fazendo aliança, navego novamente na dança, e a canção desprovida, a fé deveria ser mais atrevida, novamente buscando esperança, deveria ser mais óbvia cada falácia, mas a língua trava, não consigo dizer o que minha aflição extravasa, a clareza na confusão das palavras.
Giovane Silva Santos
Eu lutando comigo
Esse duelo é diário, um sistema se criou, o público desconhece, o teor que me tece, talvez a ninguém interessa a margem desse processo, a vida de variadas pessoas são como fabulas, eu sou um sinuoso lendário, trupico e levanto, não sei a letra mas canto, surrupiei a moral do vizinho, pois no ímpeto sozinho, um assovio isolado de um passarinho, sou um réu confesso de muitos pejorativos, também vítima de alguns algarismos, nem sei se são romanos, mas embargou meus planos, nessa estrada encontrei mentes fortes, ou não, fragilidades e cheias de cortes, uma cruel estúpida repentina dilaceração do destino, e sobretudo entender a violência do coração, é assim desde menino, muito aprendi e nada sei, mendigo e plebeu que se passa de rei, onde o orgulho e outras aberrações ganhou vida, mas o fato que nessa lida, vou remando e navegando ao imprevisto, na intimidade do umbigo, eu lutando comigo.
Giovane Silva Santos
Todos os dias a mente faz uma jornada
Ela viaja do oriente a ocidente, de norte a sul, faz curva no presente, muda vida de muita gente, o céu não é mais azul, a aquarela febril do arco íris, machuca, cura, tripudia, elege mais um, a sepultura, ninguém sabe onde está, pois a amargura nos grilhões desatinados, povo marcado, elite sem cultura, ferve o caldeirão da briga pela sobrevivência, a maioria sem armadura, pois isso eu permito e digo, mesmo sem saber e sem noção, vou dedilhando uma porção, entre amigos e diabinhos, em cima de pedras abrindo caminhos, pensamos de ir lá pra cima, logo agora que recebemos visita da China, é verdade, o oriente e ocidente se encontram, no grande mapa que se aponta, o caos, meu Deus, prende o satanás, uma prosa, uma loucura, uma palavra, uma piada, todos os dias a mente faz uma jornada.
Giovane Silva Santos
O elo entre ela e o diamante
É constrangedor como os corações pulsam e reclamam, de como buscam e encontram, e desprezam, e vivem a sátira do penhor da razão, entendo, ora se entendo, não é mesmo fácil achar graça no defeito, de encontrar força no peito, de dizer a amo do teu jeito, pois o mar de rosas esperado, muitas vezes frustrado nas nossas fraquezas, nossas indelicadezas, de não perceber as belezas, no fruto singular, no erro arrojado, na vaidade exagerada, no egoísmo dual, a briga é desigual, entre o que sonha e deveras a realidade, mas é nesse jogo que desafia a sensibilidade, é nessa carga pesada que se mostra força, e se faltar a paciência, rogo a Deus, a ciência, e só quero dizer que precisamos vencer a barreira, no noivo, do exemplo, do namorado e amante para que gere o entender o elo entre ela e o diamante.
Giovane Silva Santos
Apelo
Ó minha amada
me perdoa
pelo o vão
que deixei ao te
deixar.
nem dá para imaginar
o quão doloroso foi
este temporal atemporal.
Ó minha amada
me perdoa
as cicatrizes que te deixei
os beijos que não lhe dei
os abraços que neguei
o amor que relutei
em não lhe dar. perdoa-me.
milhões de vezes, perdoa-me.
perdoa-me meu amor
todas as vezes que corri de ti
centenas de vezes que te neguei
mas quem iria saber que o destino
enfim queria nos unir, hoje, [simplesmente hoje
o hoje que passa e não hesita em
desferir tapas em nossa face
arruinada meus Deus do céu
pelo o tempo atroz e infeliz
que passa porque passa.
“Passarinho que canta bonito vive preso, mas continua cantando, pois sua orquestra é ouvida na multidão e na solidão.”
Giovane Silva Santos
“Tanto temporal a cantoria da vida que pergunto me, onde está a orquestra das promessas mansas.”
Giovane Silva Santos
“A lua que cede a luz, o sol com seu calor, o homem na amplitude da ignorância, perdoe, não aplaudir esse alvorada e viver também nessa escuridão.”
Giovane Silva Santos
“Se é Maria, Jesus ou João, não sei, mas os olhos do coração e a aptidão da mente deveriam entender cada rabisco da pintura da vida, cada pincel ofertado e anseio da poesia, repito com a severidade dos mandamentos, Maria, Jesus, João, permita a fantasia.”
Giovane Silva Santos
“Por um momento acreditei na felicidade da aurora, na beleza da aquarela, na virtude feminina, no equilíbrio da juventude e, e acordei frustrado.”
Giovane Silva Santos
“Os grandes semáforos fecham a passagem, mas podemos atravessar os mata-burros.”
Giovane Silva Santos
“Ainda há sentido na vida de um mateiro urbano, planta no concreto e encanta no abstrato.”
Giovane Silva Santos
O Tesouro aprisionado
O ímpeto racional.
A coragem e tal.
Despir se da ferrugem.
Do trago tolo.
Comer do bolo.
Fugir do banal.
Quero dizer.
É a vez do grito.
Liberdade da mente.
Tesouro aprisionado.
Precisa ser rebelado.
Juventude minha gente.
A cortina do infinito.
Precisa ser aberta.
A imensidão precisa ser fecunda.
Da maneira mais profunda.
É a direção mais certa.
Fica o alerta.
Senão o barco afunda.
Da política.
Do romance.
Da profissão, da família.
A cultura mais bela.
No reflexo da liberdade.
Na pintura da tela.
No caráter da verdade.
Na música e poesia.
Na profundidade dos livros.
Da história e natureza.
Vencer a paixão violenta.
Enfim, vencer o coração alado.
Liberdade da mente.
Tesouro aprisionado.
Giovane Silva Santos
Meus diplomas
Tenho um parâmetro confuso.
Já perdi o norte.
Culpei a falta de sorte.
Pelo aflito coração intruso.
Por todas angústias.
Todas preocupações.
Agonias e aberrações.
O desatino da mente.
O ímpeto descontente.
Avaliei as considerações.
Incapaz e frustrado.
Fugaz e enjaulado.
Sem função e nada de maestria.
Como dói e consome dia dia.
De repente me deparei.
Estou eu no coliseu de Roma.
Ou não.
Sou eu formado e com uma série de diplomas.
Certifico mim dono da dor.
Agrego o sofrimento.
Também manifesto desamor.
Por não entender o sentido do tormento.
Mas eu consigo ser conselheiro de mim.
Não sei o que faço com diploma.
Pois a tristeza é forte aroma.
Que se aloja em mim.
A ignorância é devastadora.
Dizia o poeta.
A luta continua.
Diploma pode ser uma lavoura.
Simplesmente se houver coragem de enfrentar as feras que existe no coliseu em mim.
Pode ser em Roma, sem diploma.
A coragem de começar e saber que ainda não é o fim.
Giovane Silva Santos
O Ritmo da Vida
Criança
Infância
Bonança
Lembrança
Crescer
Sofrer
Aprender
Entender
Trabalhar
Casar
Procriar
Endividar
Envelhecer
Esquecer
Viver
Morrer
Ninguém me entende!
Uma semente foi plantada e cresceu repentinamente,
Do dia para a noite cresceu tanto que foi bater no céu e se alinhou com o brilho e a beleza da Lua e das estrelas,
O meu mundo ganhou uma surpreendente e densa raiz de felicidade,
A muita percepção nos olhares, nos diálogos e nos gestos dos que se aproximam de mim, tenho a sensação de ser visto como um “ET”,
Será que amar tanto exala medo nas pessoas, ou é uma doença incurável, uma confusão mental, ou pode ser um delírio sadio?
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