Eles se Acham Santos
Quando os modernos e caros sistemas de comunicação falharem, quando tudo parecer perdido e as esperanças parecerem não mais existir. Não se desespere apenas lembre-se que sempre haverá um radioamador pronto para entrar em ação com seus equipamento já por muitos considerados obsoletos.´´
A união e o esforço de um pequeno ou grande grupo de pessoas, empenhadas em busca de um mesmo objetivo de forma ágil e sincronizada é o fomento responsável pelo surgimento, crescimento e sucesso de grandes empresas.
O estudo é essencial para realização do necessário.
A pratica é o necessário para a realização com perfeição do possível.
Aquele que estuda e pratica certamente realizara o impossível.
Sucesso é a soma de esforços repetidos o tempo todo.
Onde jamais haverá lugar para o negativismo e o desânimo dos fracos e incompetentes.
Será que isso passa? Não passa. Será que melhora? Que alivia? Que suporta? Ando pra lá e pra cá dentro de mim e não encontro saída. Escorrem pelos dedos todas as minhas expectativas. Eu não sei o que fazer com isso. Eu não sei o que fazer de mim. Solidão de mãos dadas...A cada dia levantamos a nossa casa, cada dia ela fica maior. Eu tão só.
Eu só quero duas coisas meu Deus... Amor e Felicidade, mas que venham com muita paz. Guerra, eu não quero mais.
Eu acordo, tomo um banho, me ajeito. Mas no fundo eu tenho uma preguiça do mundo. Uma vergonha de me mostrar, de sorrir livremente. Tudo bem. Deixa estar. Creio que um dia ainda serei diferente e daí quem sabe eu chego lá...Lá? Não sei onde é.
Olho o rio da vida passar por mim. Não há muito o que fazer. Toco nas águas com vontade de recuperar algo, mas meus olhos tristes sabem que não há o que encontrar. Tudo foi levado, mas eu ainda estou aqui. Quem sabe em ruínas, mas ainda estou aqui. Ruínas também são preciosas. Guardam histórias, resquícios de épocas que não voltam mais. Talvez eu seja ruína. Quem sabe eu guarde em mim todos os ventos que já movimentaram o rio da minha vida? Quem sabe eu me reconstrua de novo?
Essa madeira é a minha vida. Vivo tentando equilibrar-me, nem sempre consigo. Mas tento. Gosto de viver solta, pagando pra ver. Claro que os prejuízos por ser assim são altos, mas e daí? A vida é curta e arriscar é o que me restou. Tudo de certo e concreto que eu tinha me tiraram, então...Arrisco-me. Quebro a cara pra valer. Coração moído, mas acostumado. Depois de tanto sofrer, não é qualquer vento que vai me derrubar. A dureza da vida também nos proporciona bem ou mau a rigidez de resistir.
Lembro-me de todo meu passado. Das pessoas que permiti, abri as portas para que entrassem e fizessem estragos. Outras vieram de mansinho e da mesma maneira saíram. Foram tantas experiências, tantas risadas e tanta lágrima derramada. Lembro de quando fui feliz e me questiono: Será que fui mesmo? Mudaram-me aos poucos. Me desfiguraram os sonhos, os planos, as vontades, a crença no amor. Tornei-me alguém tão diferente de quem eu era. Olho para minhas fotos e é como se estivesse vendo outra pessoa. O sorriso mudou, de repente nem é mais tão sincero quanto antes. O olhar é inquieto e por vezes contemplativo. Contemplativo ao nada. Vejo tanta significação no "Nada", vejo tanta coisa dentro dele que acho que deveria ter outro nome, pois "Nada" me soa injusto demais. Eu guardo muitas coisas no Nada, o Nada sabe muito de mim. Todas as vezes que a dor aperta e alguém pergunta gentilmente o que foi é no Nada que escondo minha dor ao responder: Não foi nada.
Quando alguém me entristece tanto que dói a alma eu digo que não foi nada, que vai passar. O Nada para mim é minha gaveta de relíquias...Nem todas da melhor qualidade, mas todas legítimas. O Nada e eu temos um laço, um segredo. Ele suporta todas as minhas desculpas. Guarda cada uma. O Nada sempre leva a culpa ou a guarda. O Nada tem muito valor para mim.
Eu não sei quem sou. Olho-me no espelho e não me reconheço.
Mudo diariamente. Uma convivência comigo é impossível eu acho. Cada dia sou uma, mas o coração é o mesmo. O humor muda, a feição também. Vivo melhor na chuva, o sol ofusca as minhas observações sobre o mundo e as pessoas. Eu sou gente nublada. Céu pesado, escuro, pronto para derramar tempestades. Eu sou aquilo que não sei, que cansei de procurar. Sou aquilo que deixei de ser por desistência, covardia ou cansaço de tanto tentar. Não tento mais. Deixo-me ser a cada dia, seja lá como serei...Não sou dona de mim. Meu dono é o tempo, os livros que leio, as músicas que escuto. Pois estes me modificam sem que eu queira, mas me fazem bem. Criei uma barreira diante de mim. Só olho o mundo desconfiada quando anoitece e ninguém me vê. Que ninguém ouse vir para cá. Que ninguém ouse transpor minha barreira. O coração diz que nasci para ser só. Só eu e eu.
Então a vida e eu estamos assim...Não esperamos mais grandes coisas uma da outra. Entramos numa fase sem expectativas, apenas deixando rolar. Sem cobranças, sem crises. Seguindo o ditado "o que não tem remédio, remediado está". E assim vamos nós, vez ou outra de mãos dadas, outras um pouco distantes, desconfiadas e em alguns momentos, longos momentos caladas. A vida não me diz nada e eu nada falo. Acho que estamos em um grave silêncio, numa profunda observação. Quase um estudo, uma pesquisa para descobrir quem somos. O ruim é que tenho a sensação de que nunca iremos obter resposta alguma.
Escrever a própria história não é fácil. Imaginar é. Como ainda não podem nos impedir de imaginar, quero imaginar-me num lindo lugar, bem calmo e solitário, lendo a minha própria história e no final seu eu chorar que seja de alegria. Imaginar, assim como sonhar é de graça, mas acredito que dá pra enfeitar mais.
Aquele momento em que você não quer falar com ninguém porque sabe que os outros não vão entender você e nem respeitar a sua vontade de ficar só. Só você e seus Eu's.
Quanto mais eu leio e escrevo, mais me reconheço e estranho-me. Queria descobrir quem sou eu, como esses poetas que nem me conheceram sabe tão bem de mim? Como falam da minha vida e dos meus medos em seus livros? Como podem? Poetas para mim são mágicos e não me importa o que os outros achem, prefiro os poetas do que fadas.
Que pousem em meu corpo as borboletas da alegria e levem embora o cansaço daquilo que nem sei ou que prefiro me calar.
Não é a primeira vez que isso me ocorre, mas já aconteceu de você não aguentar mais ser você? Eu sim. Ser eu me pesa porque eu penso o tempo todo. Não sei parar de pensar e se penso em parar de pensar, penso ainda mais na motivação que me fez querer isso. Todo meu ser se resume em pensar e sentir. Sinto exaustivamente, penso desenfreadamente. Isso cansa. Hoje eu não queria ser eu. Queria ser livre de mim. Queria não querer escrever nada, mas não consigo! Não escrevo coisa alguma sem que sinta e sentir me consome, logo quando escrevo, embora sinta-me brevemente aliviada, consumo a mim mesma. Sou uma confusão. Ninguém pode entender. Eu não compreendo. Eu só queria um cantinho um pouco escuro e sem barulho algum. Nele queria ficar sentadinha, sem pensar, sem sentir, sem ser. Tem horas que dá vontade de desistir de ser eu, mas como fazer isso? Nasci assim: confusa, desconexa, boba, boa e triste. Mas não de uma tristeza avassaladora, já não estou mais tão resistente assim. Queria dar um tempo de mim, mas carrego-me o tempo todo. Hoje eu queria não ser eu. Queria ser qualquer coisa, um copo, uma gaveta...Qualquer coisa que não sente, que não pensa. Qualquer coisa que não me fizesse perceber que não tenho como fugir de ser eu mesma.
Eu não acreditava que um dia a gente acabava cansando pra valer, lá no fundo, bem de verdade. Até esse dia chegar e chegou.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp