Ela

Cerca de 48779 frases e pensamentos: Ela

“Ela sabia que precisava dele. Mas tinha medo da compulsão. De querer ele sempre e sempre e pra sempre. E amanhã e depois. E de dia, e tarde, de madrugada.”

Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela.
O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro.
A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.
Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo. Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.
Pra enrolação...atalho.

Se uma mulher conseguir manter o dom de ser velha
quando jovem e jovem quando velha , ela sempre
saber o que vem depois.

Crônica: O jogo da velha - Trem Bala

Inserida por lituaniasi

Às vezes é difícil esquecer:
"Sinto muito, ela não mora mais aqui"

Inserida por Juniorfrio

Eis a mulher amada! Seja ela o princípio e o fim de todas as coisas.

Inserida por scaleno

Olhe para alguém e procure ver a PESSOA diante de você,
não o que ela traz no meio das pernas.

Inserida por AugustoBranco

O único lugar em que eu admito que um homem
acerte uns bons tapas numa mulher
é na cama,
e se ela gostar,
e se ela quiser...

Inserida por AugustoBranco

É fácil saber quando a outra pessoa te ama:
não é apenas você que à procura, ela te procura também.
O amor é um encontro.

Inserida por AugustoBranco

Às vezes é difícil esquecer:
"Sinto muito, ela não mora mais aqui"
Mas então, por que eu finjo
Que acredito no que invento?
Nada disso aconteceu assim
Não foi desse jeito
Ninguém sofreu
É só você que me provoca essa saudade vazia
Tentando pintar essas flores com o nome
De "amor-perfeito"
E "não-te-esqueças-de-mim"

Inserida por rafaelaquiles

Existem dois tipos básicos de mulher:
ou ela é boa, ou ela é magra.

Inserida por AugustoBranco

Eu conheci razoavelmente bem Clarice Lispector. Ela era infelicíssima, Zézim. A primeira vez que conversamos eu chorei depois a noite inteira, porque ela inteirinha me doía, porque parecia se doer também, de tanta compreensão sangrada de tudo. Te falo nela porque Clarice, pra mim, é o que mais conheço de GRANDIOSO, literariamente falando. E morreu sozinha, sacaneada, desamada, incompreendida, com fama de "meio doida”. Porque se entregou completamente ao seu trabalho de criar. Mergulhou na sua própria trip e foi inventando caminhos, na maior solidão. Como Joyce. Como Kafka, louco e só lá em Praga. Como Van Gogh. Como Artaud. Ou Rimbaud.

Caio Fernando Abreu
Carta ao Zézim
Inserida por relendo

A fiel era tão pervertida,
que o padre dizia 'OREMOS'
- e ela já se animava toda! :)

Inserida por AugustoBranco

Um pouco de filosofia nos afasta da religião; muita filosofia a ela nos reconduz.

Inserida por Tiacon

O grande castigo neutro da vida geral é que ela de repente pode solapar uma vida; se não lhe for dada a força dela mesma, então ela rebenta como um dique rebenta – e vem pura, sem mistura nenhuma: puramente neutra.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por natxalinha

E “amor” ela não chamava de amor, chamava de não-sei-o-quê.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por oliveiraquel

Ela se afasta fazendo uma trancinha nos cabelos escorridos. Nunca nunca nunca sim sim, canta baixinho. Aprendeu a trançar um dia desses.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por tham

Tudo o que mais valia exatamente ela não podia contar. Só falava tolices com as pessoas. Quando dizia a Rute, por exemplo, alguns segredos, ficava depois com raiva de Rute. O melhor era mesmo calar.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por tham

Fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações, faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que dela não estava em silêncio alvíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava morrer de saudade, (...) faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, (...) faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta (...)

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por tham

Tenho uma paz profunda, somente porque ela é profunda e não pode ser sequer atingida por mim mesmo. Se fosse alcançável por mim, eu não teria um minuto de paz.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por tumtaguiar

Se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente.

Clarice Lispector
Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Uma galinha.

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Inserida por pandavonteese