Eis a Razao da minha Vida
O que faz um Eu-lírico?
Debrucei-me sobre tal questão,
Vi o que a História disse até então
E eis a minha conclusão.
O Eu-lírico pode sobre a vida filosofar,
bem como guerrear e matar.
Pode orar e abençoar,
bem como uma alma espraguejar.
As vezes realiza trabalho forçado
ou, se tiver sorte, será mal pago.
Se tiver muita sorte, é abastado
e rimará até ser imortalizado.
Alguns somente louvam a mulher amada,
enquanto outros realizam a fantasia tão cobiçada.
Há até quem se ponha numa cilada
por uma dozela compromissada.
Há Eu-líricos que vivem de ciência,
das que envolvem justiça e jurisprudência
até as que envolvem números em sua essência
ou a origem da vida e da inteligência.
Há também os que não obtiveram educação,
mas emocionam com papel e caneta na mão.
Nos inspiram possuindo uma árdua profissão,
que não condiz com sua verdadeira paixão.
Enfim, Eu-lírico vai de quem leciona,
a quem cata lixo e seleciona.
de um Rei ou de um Governante,
a um mero indívíduo errante.
Estes Eu-líricos, que já viveram ou viverão,
compartilham da mesma paixão:
Transbordam de alguma emoção
E então cunham palavras em ordenação.
Assim sendo, concluo no parágrafo que estou
retomando a pergunta cujo texto iniciou.
Ainda que com esta última rima pobre eu terei respondido:
o que faz um Eu-lírico.
Você pode não ter nada; mas, se decidir fazer a vontade de Deus, eis que pela fé pode alcançar grandes riquezas e pela sua obediência ao Senhor pode alcançar o impossível.
O vendedor insistente e as inúmeras tentativas de cativar alguém: Eis aí duas coisas que realmente não terão sucesso se o o outro lado ao menos não apreciar o que se vende ou aquilo ao que o outro se propõe.
" ENAMORADO "
Eis que a pupila faz-se dilatada,
aumenta, acelerada, a pulsação
e a pele traz, ao rosto, a sensação
de fogo, de calor, fica corada…
Dispara, inconsequente, o coração
e a mão, num transpirar, fica suada
porquanto na garganta, ali, travada
a voz segura a força da emoção!
Desaparece o chão, a terra, o céu
e, a segurança, vai pro beleléu
no instante em que, o olhar, vê o desejado…
É sempre assim, com todos, dita a vida,
fazendo que a paixão seja sentida
se alguém se encontra, pois, enamorado!
" EMBUSTE "
Eis que ela fez a aposta; deu em nada!...
Jogou todas as fichas sobre a mesa
contando, displicente, co’a certeza
de, enfim, ganhar o jogo de virada.
O amor tem regras próprias, sem defesa!
Não deixa o uso de carta marcada
nem que se quebre a banca, se a jogada
negar o uso de total clareza.
Bancou seu jogo de fera matreira
e não notou o avanço da rasteira
que a levaria a, ali, quebrar a cara…
Nas mãos, as suas cartas deste embuste
mostraram-se, do amor, fora de ajuste
por vícios, por luxúria, farsa e tara!
" SER OU NÃO SER "
Pois é: ser ou não ser! Eis a questão…
Serei o que já sou sem o saber
ou não serei o que nem sei dizer
já visto que ando sempre à contramão?
É para ser ou não? Vou me abster…
Não tenho, para tanto, compreensão
e já nem sei se sou quem sou, então…
Melhor nem crer que sou do que descrer!
Me dizem para ser, mas não o são…
Contesto e já escuto um palavrão
que não condiz também com o ordenado…
Não ser, ou ser… Questão ainda aberta
que põe meus pés na via, a mim, deserta
sem dar resposta alguma ao questionado!
Mas eis que surge um Homem, ao lado do sepulcro,
com voz serena e olhar profundo.
“Mulher, por que choras? A quem procuras?”
Palavras suaves, que curam feridas duras.
“Maria”, Ele diz... com doçura sem fim,
e naquele nome... o mundo volta a ter jardim.
Ela O reconhece, cai aos Seus pés,
o Cristo ressuscitou, é real, é de fé!
Não é fantasia, é verdade vivida:
Jesus venceu — e deu nova vida.
Mas eis que Ele entra, sem bater,
como luz que insiste em florescer.
“Paz seja convosco”, Ele diz,
e todo medo começa a fugir.
"NOTA DE FALECIMENTO!"
"Eis, aí a hora em que os amigos vão se reunir, os curiosos vão querer saber o que aconteceu, a família vai está todos do seu lado e por 24 horas, choraram por você, sentiram sua falta, dirão o quanto bom voce era, as pessoas trem manias de procurar os outros nesse momento e está aí a última reunião"
“Venha ver, eis que estou fazendo algo novo”. Disse um Deus, para a sua criação que insiste em olhar coisas velhas.
"Eis que venho sem demora",
diz o Senhor,
com fogo nos olhos e vestes de esplendor.
Cada joelho se dobrará,
e toda língua confessará:
"Jesus Cristo é o Rei que reinará!"
Eu muitas vezes gosto da solidão, eis que amo a liberdade; e só quando estou só sinto-me realmente livre.
Eis o Reino que nunca passará,
fundado na justiça e na verdade que há.
Nem Roma, nem Babel, nem qualquer poder,
resistirá ao que Deus vai estabelecer.
Eis-me entre homens, meu irmão,
na angústia e na dor de saber da finitude —
e da inutilidade da vida
quando o assunto é a eternidade.
Amo e odeio essa possibilidade.
Convivo entre homens que, embora tente compreender,
enxergo como fracos:
almas perdidas no labirinto da consciência da morte.
Cegos guiando cegos,
todos buscam entender o que não é possível,
e acima de tudo, tentam encontrar sentido
naquilo que apenas repetem —
como se a crença, por si, salvasse.
Às vezes penso: talvez sejam como eu,
alguém que aprendeu a repetir os erros ancestrais —
a ilusão da crença
de que há algum sentido na morte do homem.
Sobretudo depois de se conhecer a sentença:
“Tu és pó, e ao pó voltarás.”
Me solidarizo com esses homens.
Mas, ao contrário deles,
na maior parte do tempo,
eu nego qualquer sentido ao universo.
Rejeito qualquer ideia cósmica ou estoica de metafísica —
seja a da alma imortal,
seja a da carne eterna,
ou da saturação de algum prazer físico.
Tudo é em vão.
Seguimos como ovelhas para o abate,
e todas as crenças desabam
quando a razão nos assalta,
como um raio que, vez por outra,
ilumina demais.
O Mendigo de Si
Tenho um teto — eis a concha,
mas o caracol já partiu.
Quatro paredes me cercam,
mas nenhuma me contém.
Tenho uma cama — é porto,
mas o barco não chega a si.
Meus lençóis envolvem o corpo,
mas a alma foge em segredo.
Tenho amigos — bons, presentes —,
e, ainda assim,
minha solidão fala mais alto
que todas as vozes ao redor.
Tenho família — carinhosa, constante —,
mas algo em mim duvida
do amor que recebo.
Talvez por nunca me sentir digno.
Tenho fé — rezo, creio, suplico —,
mas a esperança é fruto
que apodrece na mesa posta.
Acredito em Deus,
mas duvido de mim.
Não me falta coisa alguma.
Falta-me o ser que as coisas têm.
Até o pão que como
tem o gosto de outro pão —
um que ninguém me dá.
Pergunto-me, sem resposta:
se tudo em mim é empréstimo,
quem sou eu quando não peço?
Sou um mendigo de mim,
perdido no que me sobra.
E, se um dia me acharem,
que me devolvam a alma.
Ah, não é ingratidão,
nem demência, nem soberba.
É possuir tudo —
e, no fundo do peito, descobrir
que nada se tem.
Não me falta o pão,
nem o teto, nem o abraço.
Falta-me o gosto de existir.
Tudo me sobra —
e, mesmo assim, falta-me o nome
do que perdi antes de possuir.
Talvez não exista esse “eu”
que espero reencontrar
como quem acha as chaves
no bolso de um casaco antigo.
Para Crescer, É Preciso Buscar
“Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.”
(Jeremias 29:13)
“A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim”.
Isaías 6.8
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