Eis a Razao da minha Vida

A razão pode advertir-nos do que é preciso evitar; só a intuição nos diz o que há que fazer.

Quem cultiva a razão aumenta os seus bens e diminui os seus males.

Um pessimista é uma pessoa que tem sempre razão mas não tira qualquer prazer desse fato, enquanto um otimista é aquele que imagina que o futuro é incerto.

Não é com os livros que se deve ensinar, é com a memória e com a razão.

A razão também tiraniza algumas vezes, como as paixões.

O homem nasceu para o prazer: ele sente-o e não precisa de mais provas. Ele segue assim a razão, entregando-se ao prazer.

A autoridade de poucos é e será sempre a razão e argumento de muitos.

A imaginação exagera, a razão desconta, o juízo regula.

A razão, sem a memória, não teria materiais com que exercer a sua atividade.

Preferia ter sido infeliz por uma boa razão do que feliz por uma má.

A razão é escrava quando a fé e autoridade são senhoras.

A razão brilha com dobrado resplendor quando assentada em humildade. Um homem capaz, mas humilde, é uma jóia que vale um reino.

A razão é um elástico. Vê se consegues não a esticar muito para não rebentar.

A razão sem paixões seria quase um rei sem súditos.

A maioria nunca está com a razão a seu lado.

A razão destrói nos homens as criações da sua própria imaginação.

A dialética do interesse é quase sempre mais poderosa que a da razão e consciência.

Um homem que acaba de arranjar um emprego já não faz uso do espírito e da razão para regrar a sua conduta e as suas atitudes perante os outros: toma de empréstimo a regra do seu posto e da sua situação; donde o esquecimento, a altivez, a arrogância, a dureza e a ingratidão.

A juventude deve ser domada com a razão, não com a força.

Os ausentes nunca têm razão.