Eis a Razao da minha Vida
Ando economizando palavras, evitando confrontos, desgastes, cansaço. Tenho poupado minha alma de gente que exauri a vista, o ouvido, o espírito do outro com conversas e atitudes que levam a gente para baixo, para o desânimo, a descrença de tudo.
Tem momentos que a vida pede sossego, o coração pede um carinho, o corpo quer relaxar. Ando prestando mais atenção em quem chega sem barulho, de mansinho para somar, naquele que já está e em quem realmente se importa, em quem quer compartilhar, caminhar junto.
Ando prestando atenção nos sinas internos, ando assumindo enfim a responsabilidade de cuidar de mim. Não é egoísmo é intuição, sobrevivência. Às vezes parar e avaliar a jornada é preciso, balanços são necessários, silêncios revitalizam, nos recomeçam.
Ando buscando paz, energia boa, ando respirando tranquila, mais espaçado, com a mente e o corpo mais leve. Ando recomeçando.
E o melhor de tudo, estou me acostumando com este jeito bom de viver a vida.
Rita Maidana
Me perdoa
Perdoa-me se errei com você,
Perdoa-me se fui fúnebre,
Perdoa-me, minha intenção nunca foi ferir-te,
Perdoa-me, pois meu coração morreu,
A minha alma foi contigo,
Não deixes que uma futilidade interfira em nosso amor,
Sei que não estavas bem,
Mas meu sentimento aqui fervido pede o teu perdão,
Minha alma se clarifica em teu mundo,
Entendendo sua tristeza,
Venho mais uma vez pedir-te o teu perdão,
Venho mais uma vez dizer-te que te amo,
Nosso amor é eterno, sei disso,
Desde a primeira vez em que vi
Sua foto
Meu coração palpitou mais forte.
Meu ser pede teu perdão,
Perdoa-me se errei com você
Perdoa-me se fui imprudente,
Pois o passado foi feito pra ser esquecido,
E o presente com o futuro,
É você que ficará do meu lado durante todo o sempre.
Perdoa-me?
Uebaruê iô,
Sou Pescador, sonhador
Vou dizer pra Deus nosso senhor
Que tu és o amor da minha vida
Pois não dá pra viver nessa vida morrendo de amor
Não faço diferença
Não sou importante
Minha presença é apagada
Inútil é meu coração inoperante
Tenho poucas qualidades
Mas defeitos marcantes
Cheio de palavras vazias
E uma mente distante
Não confunda a minha bondade e gentileza com fraqueza.
Não se iluda, pensando que porque sou assim, podes me
usar e trapacear...
Planto bondade para colher bondade, gentileza para colher
gentileza. O que vier fora isso, eu corto e jogo no fogo!
Sacerdote Jushon´.´
"Nesta ausência que me excita,tenho-te, à minha vontade,
numa vontade infinita...
Distância, sejas bendita!Bendita sejas, saudade!"
SAUDADE
De quem é esta saudade
que meus silêncios invade,
que de tão longe me vem?
De quem é esta saudade,
de quem?
Aquelas mãos só carícias,
Aqueles olhos de apelo,
aqueles lábios-desejo...
E estes dedos engelhados,
e este olhar de vã procura,
e esta boca sem um beijo...
De quem é esta saudade
que sinto quando me vejo?
(in Velha poesia, 1965)
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FECUNDAÇÃO
Teus olhos me olham
longamente,
imperiosamente...
de dentro deles teu amor me espia.
Teus olhos me olham numa tortura
de alma que quer ser corpo,
de criação que anseia ser criatura
Tua mão contém a minha
de momento a momento:
é uma ave aflita
meu pensamento
na tua mão.
Nada me dizes,
porém entra-me a carne a pesuasão
de que teus dedos criam raízes
na minha mão.
Teu olhar abre os braços,
de longe,
à forma inquieta de meu ser;
abre os braços e enlaça-me toda a alma.
Tem teu mórbido olhar
penetrações supremas
e sinto, por senti-lo, tal prazer,
há nos meus poros tal palpitação,
que me vem a ilusão
de que se vai abrir
todo meu corpo
em poemas.
(in Sublimação, 1928)
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ESBOÇO
Teus lábios inquietos pelo meu corpo
acendiam astros...
E no corpo da mata os pirilampos
de quando em quando,
insinuavam fosforecentes carícias...
E o corpo do silêncio estremecia,
chocalhava, com os guizos do cri-cri osculante
dos grilos que imitavam a música de tua boca...
E no corpo da noite
as estrelas cantavam
com a voz trêmula e rútila
de teus beijos...
(in Sublimação, 1928)
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REFLEXÃO
Há certas almas
como as borboletas,
cuja fragilidade de asas
não resiste ao mais leve contato,
que deixam ficar pedaços
pelos dedos que as tocam.
Em seu vôo de ideal,
deslumbram olhos,
atraem as vistas:
perseguem-nas,
alcançam-nas,
detem-nas,
mas, quase sempre,
por saciedade
ou piedade,
libertam-nas outra vez.
Ela, porém, não voam como dantes,
ficam vazias de si mesmas,
cheias de desalento...
Almas e borboletas,
não fosse a tentação das cousas rasas;
- o amor de néctar,
- o néctar do amor,
e pairaríamos nos cimos
seduzindo do alto,
admirando de longe!...
(in Sublimação, 1928)
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O RETRATO FIEL
Não creias nos meus retratos,
nenhum deles me revela,
ai, não me julgues assim!
Minha cara verdadeira
fugiu às penas do corpo,
ficou isenta da vida.
Toda minha faceirice
e minha vaidade toda
estão na sonora face;
naquela que não foi vista
e que paira, levitando,
em meio a um mundo de cegos.
Os meus retratos são vários
e neles não terás nunca
o meu rosto de poesia.
Não olhes os meus retratos,
nem me suponhas em mim.
Sempre me restará amar (...) Amar não acaba. É como se o mundo estivesse a minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera.
Você já não fala mais comigo, minha voz sussura no passado.
Eu não faço mais promessas.Também nunca me esqueço das que já fiz.
Quem sou eu?
Pra que o Deus de toda terra
Se preocupe com meu nome
Se preocupe com minha dor
Quem sou eu?
Pra que a Estrela da manhã
Ilumine o caminho
Deste duro coração
Não apenas por quem sou
Mas porque Tu és fiel
Nem por tudo o que eu faça
Mas por tudo o que Tu és
Eu sou como um vento passageiro
Que aparece e vai embora
Como onda no oceano
Assim como o vapor
E ainda escutas quando eu chamo
Me sustentas quando eu clamo
Me dizendo quem eu sou
Eu sou teu
Eu sou teu
Quem sou eu?
Pra ser visto com amor
Mesmo em meio ao pecado
Tu me fazes levantar
Quem sou eu?
Pra que a voz que acalma o mar
E acaba com a tormenta
Que se faz dentro de mim
Jesus eu sou teu
Eu dependo de ti
Me abraça senhor
A quem temerei?
A quem temerei?
Se eu sou teu
Eu sou teu...
Nenhuma palavra má saia da minha boca,somente a palavra q for edificar, benfazeja e q faça bem aos outros. Quando não for possível , cala- te.(São Paulo)
Saudade
Saudade da minha infância
Quando aniversário era bolo, brigadeiro, todos os avós e os dois bisos.
Daquele tempo que eram as fadas e eu brincando na inocência
E de lembrança tinha muitos risos.
Mas tudo o que é bom dura pouco...
E quando se cresce até as coisas boas passam muito rápido.
Aí comento, trabalho, viajo na minha mente como um louco
Muitas vezes deixando sem querer alguém ferido.
E se saudade é a dor da ausência de algo bom,
quero deixá-lá no ambom,
Atear fogo para consumi-la e livrar-me de uma vez
Das coisas que me fazem remoer o bom que deixei por estupidez.
Deus sempre foi a minha melhor companhia.
Eu não ouço, não vejo, não sinto cheiro do seu perfume. Mas acredito que ele existe.
Por que, eu ouço os sons, eu vejo as paisagens, e sinto cheiro de aromas e fragrâncias. Acima de tudo, eu sinto minha alma regozijar. Principalmente, quando eu entro em conversa e falo o seu nome em meus pensamentos.
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