Eduque seus Filhos na Infancia

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E ela me conhece, completa, como um amigo de infância, um amor da adolescência...
É como se soubesse todos os meus medos, segredos e sonhos.
Ela lê minha alma, e eu vejo tanta doçura naquele olhar...
E que a paixão, seja amor.
Que o amor torne-se amizade...
E a vida... e Deus, se for da Sua vontade unir essas almas,
Torne amizade amor.

Remexa na memória, na infância, nos sonhos, nas tesões, nos fracassos, nas mágoas, nos delírios mais alucinados, nas esperanças mais descabidas, na fantasia mais desgalopada, nas vontades mais homicidas, no mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis, nos lirismos mais idiotas, na confusão mais generalizada, no fundo do poço sem fundo do inconsciente: é lá que está o seu texto. Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos. Cada um tem seus processos, você precisa entender os seus. De repente, isso que parece ser uma dificuldade enorme pode estar sendo simplesmente o processo de gestação do sub ou do inconsciente.

E ler, ler é alimento de quem escreve. Várias vezes você me disse que não conseguia mais ler. Que não gostava mais de ler. Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta. E eu acho — e posso estar enganado — que é isso que você não tá conseguindo fazer. Como é que é? Vai ficar com essa náusea seca a vida toda? E não fique esperando que alguém faça isso por você. Ocê sabe, na hora do porre brabo, não há nenhum dedo alheio disposto a entrar na garganta da gente.

Se Rossini tivesse apanhado mais na infância, ele teria sido um bom compositor.

Tire fotos na sua mente do seu quarto de infância
Memorize o som de quando seu pai chega em casa
Se lembre dos passos, lembre-se das palavras ditas
E de todas as músicas preferidas do seu irmãozinho
Eu acabei de me dar conta de que tudo que tenho um dia irá embora

Taylor Swift

Nota: Trecho da música Never Grow Up.

Ser avó é retornar à infância em viagem de primeira classe.

Infância não é a partir do nascimento com certa idade para uma certa idade. A criança se torna um adulto, e esquece das coisas infantis.
A infância é o reino onde ninguém morre.

Infância no campo
brincava nas plantações.
Bonecas de milho.

Árvores da infância -
E depois a monotonia verde
Dos canaviais...

Tão pequena
E desbotada de chuva
A casa da infância!

A infância é frequentemente um assunto solene para aqueles dentro dela.

velho castelo
menina à janela
sonho de infância

Os trigais maduros
marcaram de cor dourada
minha pobre infância.

Trezentos quilômetros
Para não vos contemplar -
Mangueiras da minha infância!

O espantalho -
na minha infância
primeiro amigo

Lá na infância
Qualquer pessoa que já tenha se separado e tenha filhos sabe como a gente se preocupa com a reação deles e procura amenizar qualquer estrago provocado por essa desestruturação. É preciso munir-se de muito respeito, delicadeza e amor para que essa ruptura seja bem assimilada e não produza traumas e inseguranças.

Muito do que somos hoje, do que sofremos e do que superamos, tem a ver com aquele lugar chamado "infância", que nem sempre é um paraíso. Por mais que tenhamos brincado e recebido afeto, é lá na infância que começamos a nos formar e a nos deformar através de medos, dúvidas, sensações de abandono e, principalmente, através da busca de identidade.

Por tudo isso, estou até agora encantada com a leitura de Marcas de Nascença, fenomenal livro da canadense Nancy Huston e que deixo como dica antes de sair de férias. O livro é narrado por quatro crianças de uma mesma família, em épocas diferentes, todas quando tinham seis anos: primeiro, um garotinho totalmente presunçoso, morador da Califórnia, em 2004. Depois, o relato do pai dele, quando este também tinha seis anos, em 1982. A seguir, a avó, em 1962, e por fim a bisavó, em 1944. Ou seja, é um romance genealogicamente invertido, começando logo após o 11 de Setembro e terminando durante a Segunda Guerra Mundial, mas é também um romance psicanalítico, e é aí que se torna genial: relata com bom humor e sem sentimentalismo todo o caldeirão de emoções da infância, mostrando como nossas feridas infantis seguem abertas a longo prazo, como as fendas familiares determinam nossos futuros ódios e preconceitos e como somos "construídos" a partir das nossas dores e das nossas ilusões. Mas tudo isso numa narrativa sem ranço, absolutamente cativante, diria até alegre, mesmo diante dessas pequenas tragédias íntimas.
A autora é bastante conhecida fora do Brasil e ela própria, aos seis anos, foi abandonada pela mãe, o que explica muito do seu fascínio sobre as marcas que a infância nos impõe vida afora. É incrível como ela consegue traduzir os pensamentos infantis (que muitas vezes são adultos demais para a idade dos personagens, mas tudo bem), demonstrando que toda criança é uma observadora perspicaz do universo e que não despreza nada do que capta: toda informação e todo sentimento será transformado em traço de personalidade.

Comecei falando de separação, que é o fantasma familiar mais comum, mas há diversas outras questões que são consideradas "linhas de falha" pela autora e que são transmitidas de geração para geração. Permissividade demais gerando criaturinhas manipuladoras, mudanças constantes de endereço e de cidade provocando um desenraizamento perturbador, o testemunho constante de brigas entre pessoas que se dizem amar, promessas não-cumpridas, pais que trabalham excessivamente, a religião despertando culpas, a política induzindo a discordâncias e exílios, até mesmo uma boneca muito desejada que nunca chegou às nossas mãos: tudo o que nos aconteceu na infância ou o que não nos aconteceu acaba deixando marcas para sempre. Fazer o quê? Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria. Todos temos nossas dores de estimação. O que nos diferencia uns dos outros é a capacidade de conviver amigavelmente com elas.

Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o valor das coisas e não o seu preço.

AME S2
Simplesmente ame. Ame a lembrança que se tem da infância, aqueles mil e um roxos nos joelhos e os primeiros passos de patins.
Ame quando você for criança e achar que seu pai é o maior homem desse mundo, mas ame mais quando você descobrir que ele é, sim, o mais importante. Ame o abraço de uma amiga verdadeira que você descobriu e que, juntas, vocês conquistaram o mundo apenas sentadas de baixo de uma árvore. Ame quando você descobrir que não existe só uma amizade assim, e que, no decorrer da vida, você descobre que cada pessoa passa por você na fase certa, fazendo dela única naquele momento. Ame um sorriso seu, mas ame mais um sorriso pra você. Ame a primeira flor e bombons que você ganhar, guarde a caixa e suspire inúmeras vezes quando olhá-la. Ame aquela ligação de madrugada das suas amigas berrando e dizendo que amam você. Ame mais ainda aquela outra ligação, no começo da noite pra te desejar um “dorme bem”. Ame o abraço da sua mãe depois de uma longa conversa sobre amores e amigos. Ame aquele domingo em família. Ame todos os seus aniversários. Ame as borboletas, mas ame mais quando elas voarem dentro de você e aí, sim, ame. Ame e ame demais seu pai e sua mãe em todo o momento. Ame suas primas. Ame aquelas férias de uma semana a qual você conheceu pessoas eternas. Ame aquela velha e boa amiga do tempo de criança que diz “eu sempre torci por você” a cada derrota ou vitória sua. Ame a saudade, mas ame mais ainda a hora de matar ela. Ame crianças e bagunça e cães é claro. Ame e festeje o pôr do sol, mas ame mais ele nascendo. Ame o primeiro amor, e encontre o segundo para amar ainda mais. Ame uma festa até às seis da manhã, mas ame mais o dez que você tirou na prova que vinha na manhã seguinte. Ame sua sorte, seu cabelo e seu perfume. Ame o sol. Ame as suas músicas. Ame seus medos, ame o que passou o que está acontecendo e o que está por vir, apenas ame... E depois de um tempo que você amar, se amar... comece tudo de novo, mas dessa vez, faça diferente, ensine alguém a amar... você! ;*

[As falsas Recordações]
Se a gente pudesse escolher a infância
que teria vivido, com enternecimento eu não
recordaria agora aquele velho tio de perna de pau,
que nunca existiu na familia, e aquele arroio que
nunca passou aos fundos do quintal,
e onde íamos pescar e sestear nas tardes de verão,
sob o zumbido inquietante dos besouros...

Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.

Khalil Gibran
O profeta (1923).

Na educação de nossos filhos
todo exagero é negativo.
Responda-lhe, não o instrua.
Proteja-o, não o cubra.
Ajude-o, não o substitua.
Abrigue-o, não o esconda.
Ame-o, não o idolatre.
Acompanhe-o, não o leve.
Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.
Inclua-o, não o isole.
Alimente suas esperanças, não as descarte.
Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo.
Não o mime em demasia, rodeie-o de amor.
Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo.
Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.
Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.
Não lhe dedique a vida, vivam todos.
Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha.
E, finalmente, quando a gaiola do canário se quebrar, não compre outra.
Ensina-lhe a viver sem portas.

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