E Sempre assim toda a Noite a Saudade Aperta
Mergulha, sem limites, no espanto e na estupefacção; deste modo podes ser sem limites, assim podes ser infinitamente.
Surgem assim teus divinos / membros do leito onde jazias adoentada, / e em ti a beleza revive: / áurea beleza, que é o único conforto dos homens / destinados a errar entre paixões e vãs esperanças.
O fato de sermos habitados por uma nostalgia incompreensível seria mesmo assim o sinal de que existe um além.
Muito pouco se padece na vida, em comparação do que se goza; aliás, não sendo assim, como se viveria?
Até mesmo num casebre se pode ter a doença da riqueza; assim como num castelo se pode encontrar alguém no caminho da cura.
A filosofia não é assim tão ruim. Infelizmente, é como a Rússia: cheia de pântanos e frequentemente invadida pelos alemães.
Não te coíbas de repetir o que já disseste, porque és pequeno e só assim talvez será possível que te ouçam.
Uma coisa é certa, que é o fato de não podermos dar nada por certo; sendo assim, não é certo que não podemos dar nada por certo.
Só é possível tornar-se filósofo, não sê-lo. Assim que se acredita sê-lo, cessa-se de se tornar filósofo.
A riqueza estraga a inteligência, assim como uma refeição muito pesada cobre de sono até o olho mais vivaz.
Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço...
Nota: Trecho de um poema de Maria Beatriz Marinho dos Anjos, muitas vezes atribuído erroneamente a Mario Quintana.
...MaisE quando fecho os olhos, seu rosto ilumina a escuridão, e quando cai a noite fria, me aqueço no sorriso que guardo no coração, se o que vivemos foi em vão, porque acreditar que existe amor então, se existe amor eu não sei, mas tenho certeza que te amei.
Nem todo dia tem Sol, nem toda sobremesa são morangos e nem toda relação homem e mulher é romance. Por isso vive a vida e curte o que ela tem de melhor.
Os primeiros meses foram decididamente os mais difíceis.
Toda noite, Liesel tinha pesadelos.
O rosto do irmão.
De olhos fixos no chão.
Ela acordava nadando na cama, aos gritos, afogando-se no mar de lençóis. Do outro lado do quarto, a cama que fora destinada a seu irmão flutuava nas trevas feito um barco. Aos poucos, com a chegada da consciência, parecia afundar até o chão. Essa visão não ajudava em nada e, em geral, passava-se um bom tempo antes de os gritos pararem.
Possivelmente, a única coisa boa advinda desses pesadelos era que eles traziam ao quarto Hans Hubermann, seu novo papai, para acalmá-la, acarinhá-la.
Ele ia todas as noites e se sentava com a menina. Nas primeiras duas vezes, só fez ficar com ela - um estranho para matar a solidão. Noites depois, sussurrou:
- Pssiu, eu estou aqui, está tudo bem.
Passadas três semanas, abraçou-a. A confiança se acumulava depressa, graças á força bruta da delicadeza do homem, a seu estar ali. Desde o começo a menina soube que Hans Hubermann sempre apareceria no meio do grito e não iria embora.
Uma definição não encontrada no dicionário
Não ir embora: Ato de confiança e amor,
comumente decifrado pelas crianças
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