E Sempre assim toda a Noite a Saudade Aperta
Naveguei na ilusão
Eu sempre naveguei na ilusão
Queria ter você junto a mim
Sabia que isso daria confusão
Mas não desistirei até o fim
Sou um simples homem sim
Sua vida é um grande vulcão
Eu sempre naveguei na ilusão
Queria ter você junto a mim
A busca incessante do coração
Deixando o homem mais afim
Quiça iria embarcar na solidão
Se soubesse que seria assim
Eu sempre naveguei na ilusão
O possível
O possível eu sempre faço
Superando todas as limitações
No impossível eu me amasso
Para superar as frustrações
Ultrapasso minhas ambições
Superando os limites a laço
O possível eu sempre faço
Superando todas as limitações
Na vida já enverguei o aço
Para suprir as aspirações
Nela eu também me desfaço
Das formas vans de ações
O possível eu sempre faço
Problemas
Problemas! Não existe a fórmula perfeita.
Temos sempre que encará-lo, sem desespero!
Ao manejá-lo deixaremos a mente refinada,
Preparado-a para viver com o suposto erro.
Há uma coisa muito pertinente nesta vida,
A recusa em aceitar aquilo que não é o melhor,
Mas parece atraí-lo como uma ação sofrida,
E que não se esqueça de que problema causa dor!
Temos que viver testando novas situações,
Deveremos viver buscando novas opiniões,
Vivos nós estamos, nas crises e confusões...
Mas buscando sempre novas impressões!
Sintonia
A batalha armada tem seus mortos e feridos,
E o vencedor é sempre o mocinho da história.
A glória da reparação dos erros nos consola,
Mas a vergonha ganha maiores proporções.
Nunca busque ocasião contras os inocentes,
Deus escolheu estar ao lado deles nesta luta.
Inglória é a guerra contra a verdade absoluta,
Oh, egoísta, mentiroso, hipócrita e velho tirano.
Preconceito é lema de quem não busca vencer,
Quer se acomodar na zona de conforto oferecida.
A vaidade corrompe os bons costumes familiares,
Trazendo um sofrimento e angustia sem cessar.
A causa e efeito são meras ações e reações,
Quanto ao destino, só com Deus no coração.
Portanto, veja a sua vida de um outro ângulo,
Sabendo que a sintonia é questão de tempo.
"As portas do Santuário Sagrado estão sempre abertas para todos os investigadores sinceros e bem-intencionados que queiram assumir seriamente, para tal fim, os imprescindíveis compromissos de honra, e que estejam dispostos a trabalhar pelo próprio desenvolvimento e aperfeiçoamento material e espiritual."
Detalhes.
Nem sempre conseguimos o que queremos.
Dificilmente queremos o que precisamos.
Às vezes, um pequeno gesto pode mudar o dia.
Pensamos que tudo está ruim, mas a verdade é que nós não estamos bem.
Talvez, viver não seja o problema, e sim a maneira como nós vivemos.
Talvez, estejamos procurando algo que está a nossa frente, e não somos capazes de ver sozinhos.
Talvez, o que está bom pra nós agora, daqui a um ano não vá estar mais.
Talvez, a verdade seja momentânea, enigmática, vazia.
Fico imaginando, o mundo vivido por uma só pessoa.
Fico imaginando, será que podemos ser feliz sozinhos? Será que vale a pena dividir o mundo com alguém?
Será que algum dia vamos achar esse alguém?
Será que vamos ser diferente dos outros? Será que vamos mudar o mundo?
Que possamos abrir os olhos, observar, analisar e refletir, por fim, tomar uma atitude.
Uma vida sem atitude não é vida. Uma vida sem riscos não merece ser vivida!
Quando a alma chove boas vibrações
A enchente é sempre boa
Mas se chove más vibrações
A chuva é ácida e destrói
Sempre sabemos o que devemos fazer, seguir a intuição ou colocar interesses pessoais acima dos princípios depende de cada um.
O sofrimento existe na terra e a causa são as escolhas.
Por isso, a capacidade de mudar o rumo da vida esta em você depende unicamente de você.
O corpo é sempre apropriado para a missão de cada um neste mundo. O equívoco está na percepção daqueles que não compreendem que ele é apenas um veículo terrestre e que a verdadeira essência está além. É essencial lutar contra a armadura da ignorância e deixar que a centelha Crística dentro de nós se revele. Essa força é o que nos permite superar as barreiras das limitações e descobrir nossa verdadeira identidade. Aceitar-se é crucial para desenvolver um relacionamento amoroso consigo mesmo. Valorize suas qualidades e ofereça-as em primeiro lugar ao seu melhor amigo: você mesmo!
A Jornada da Vida
Nem sempre nossa jornada é fácil, e sentir-se perdido no caminho é comum, quando temos que escolher entre razão e emoção. Mas, ao abrir o coração, a luz indicará o caminho a seguir.
Após superarmos os desafios da vida e nos reconectarmos com nossas virtudes, adquirimos a sabedoria que nos guia, permitindo-nos enfrentar qualquer situação.
O melhor lugar do mundo é o aconchego do lar, na companhia de amigos, onde tudo nos é familiar. No entanto, é essencial compreender que, durante a transição evolutiva, confrontos com os nossos serão inevitáveis, e o afastamento de alguns é necessário, pois suas verdadeiras intenções podem obstruir nossa evolução, mesmo vindo de pessoas que amamos.
A separação é dolorosa, mas a verdade deve prevalecer acima de tudo e de todos. Será doloroso, mas fortalecerá aqueles que resistem em entender que Deus está acima e não deve ser questionado, pois somos movidos pela intuição que nos aponta o caminho.
Compreender o que é transcendental, que vai além do mundo físico, é reconhecer Deus. E ao conhecer Deus, alinhamos nossa vida com princípios e propósitos.
Desconectar-se do mundo, onde tudo parece coincidência, é descobrir nossa essência. "Deus: uma unidade que gera unidade, refletindo em si a chama única."
O desapego é a chave que liberta a alma humana, e desapegar-se, colocando Deus acima de tudo, é cumprir nossa missão terrena sem temer o erro.
Quem melhor para saber o que é bom para nós do que aquele que nos criou?
Entrego, confio, aceito e agradeço.
O Feitiço do Reencontro
A magia sempre tem um jeito de unir as pessoas que deveriam estar juntas. Metades eternas, almas afins, espíritos enganados e separados pela conveniência de outro ser, eu convoco a magia do amor verdadeiro para trazer de volta o que está fadado a andar lado a lado.
Poder da terra, poder do ar, poder do fogo, poder da água, vem purificar. Cura o coração que foi ferido, resgata a dignidade e traz de volta o que foi perdido.
Juntos para sempre e eternamente. Abençoado seja!
Mãe amorosa, sempre presente
Alegrias em cada momento
Reuniões com café todo dia, delícia envolvente
Irmã de coração, querida vó, bisa e tata
Amor que se multiplica, felicidade crescente
A Essência da Verdadeira Amizade
A opinião alheia é sempre cruel, porque a ideia emitida é o sentimento de um ser projetado em nós e não o que nos define. Não há como conhecer alguém sem conviver com ele. Dado isso, vamos combinar assim: quando você falar comigo, olhe nos meus olhos para enxergar minha alma e alcançar minha essência e ver meu eu além da minha aparência. Eu lhe mostrarei como captar minhas intenções, para que nossa comunicação flua a ponto de dialogarmos sem fazer uso das palavras.
Com a conquista da minha confiança, poderá passear com liberdade pela minha vida. Em fidelidade e parceria, nos beneficiaremos das maravilhas da verdadeira amizade! De posse dessa preciosa informação, nem tente fingir ser meu irmão.
Deus deu uma vida para cada um cuidar da sua e um jeito especial para classificar cada ser. Porém, para que alguém possa enxergar o seu brilho, se permita enxergá-lo primeiro. Precisamos aprender a dividir o que temos de bom, sem deixar de ser quem somos.
Poetas da Construção
Sempre ouvi falar dos pedreiros em piadas e comentários. Dizem que têm mãos de ferro, a famosa cantada que nunca falha, e até um prato digno de um banquete. Mas será que realmente entendemos o valor desses mestres das construções?
Escolhemos casas para morar sem imaginar o quanto de suor e dedicação foram investidos para que elas se erguessem. Quando algo quebra ou precisamos de uma reforma, imediatamente chamamos um pedreiro, pois não sabemos fazer o que eles fazem. Estudamos, obtivemos diplomas, somos reconhecidos na sociedade, mas diante do trabalho desses artífices, nossos títulos se tornam meros papéis. Eles não nos ensinam a construir um lar, onde começa uma família. E para formar uma família, começamos com uma casa, erguida pelas mãos calejadas de um pedreiro.
Outro dia, da minha janela, vi os pedreiros trabalhando no condomínio ao lado. Trabalhavam como formiguinhas, em uma dança harmônica de risos e piadas. Paravam para tomar café, dividindo tudo entre si. Compartilhavam um velho rádio, vibrando com as músicas que tocavam, e cada um cantava mais alto que o outro. Havia pedreiros de todas as idades, e um deles parecia ter uns 20 anos. Pensei comigo mesmo: como seria maravilhoso ter a amizade dessas almas vibrantes, que faziam do seu tempo de trabalho um momento de irmandade e fraternidade.
Aqueles pedreiros eram como poetas da construção, escrevendo versos em tijolos e cimento, compondo uma sinfonia de gestos e sorrisos. Suas mãos ásperas contavam histórias de resiliência e amor pelo que faziam. Cada parede erguida era um testemunho de sua maestria, cada lar construído um poema de dedicação.
E assim, entre risos e música, eles transformavam um simples canteiro de obras em um palco de emoções. Eram artesãos da felicidade, criando sonhos em concreto, moldando o futuro com suas próprias mãos.
O Sistemático Senhor da Casa Lisboa
Desde sempre, ele era uma alma meticulosamente organizada, um arquiteto de sua própria rotina. Cada minuto de seu dia era encaixado com precisão em um relógio invisível. Todas as manhãs, sem exceção, ele enfrentava a água gelada do chuveiro como se fosse um renascimento diário, uma reafirmação de sua disciplina férrea. Depois disso, ele preparava seu café com pão, um desjejum simples, mas sagrado, antes de seguir para sua loja, um pequeno império construído com esforço e dedicação.
Sua loja, Casa Lisboa, era seu reino. Lá, cada objeto tinha seu lugar e propósito. Ao final de cada dia, ele voltava para casa, preparava um lanche e assistia TV antes de se entregar ao sono, pronto para repetir o ritual no dia seguinte. A vida era um ciclo previsível, um refúgio seguro na constância. Ele acreditava ter o controle absoluto sobre a própria vida, como um maestro conduzindo uma sinfonia perfeita.
Anos se passaram como folhas levadas pelo vento. Agora, ele está velho e doente. A loja, outrora vibrante com a energia dos clientes, agora se encontra vazia, um eco dos dias de glória. Ele não compra mais nada, não vende mais nada, mas insiste em ir até lá todos os dias, agarrando-se ao que resta de sua rotina.
A demência, insidiosa, começou a roubar-lhe a percepção do tempo. No meio da madrugada, acorda confuso, olha para o velho relógio que só marca AM e PM, e acredita que já é manhã. Levanta-se, toma um banho acreditando ser o início de um novo dia e prepara seu desjejum habitual, sem perceber que ainda é madrugada.
Seu filho, preocupado, tenta trazê-lo de volta à realidade, mas ele, teimoso como sempre, repete a frase que se tornou seu lema: "Mas não é possível!". Agora, uma bolsa de plástico substitui sua bexiga, que há anos deixou de funcionar, tornando sua fragilidade física ainda mais evidente.
Parece preso em um ciclo interminável. O controle que acreditava ter sobre a vida se revelou uma grande ilusão. A verdade é que a vida não pode ser controlada; é uma escola cheia de desafios e lições a serem aprendidas. O Senhor da Casa Lisboa focou apenas nos fenômenos que podem ser medidos e expressos através de fórmulas, sem perceber que a verdadeira essência da vida está nas pequenas imperfeições e surpresas que compõem o todo.
E assim, ele continua vivendo do mesmo jeito, sem notar que a magia da vida reside justamente nas pequenas imperfeições e nas surpresas que ela nos reserva.
Agora, como um maestro sem sua orquestra, ele encara o vazio de sua loja e de sua vida com a mesma teimosia de sempre. Talvez, no fundo de sua mente confusa, haja um lampejo de entendimento de que a verdadeira beleza da vida está além do controle, nas nuances e nos imprevistos que ele nunca soube abraçar. E, enquanto o Senhor da Casa Lisboa luta para manter o equilíbrio em um mundo que escapa de suas mãos, somos lembrados de que a vida é uma dança entre ordem e caos, e que às vezes é nas rachaduras da nossa rotina que a luz consegue entrar.
Não é falta de amor por nós, e sim por ela mesma
Nem sempre o afastamento de alguém significa que essa pessoa não deseja estar ao nosso lado. Às vezes, somos como oceanos profundos, e a distância não tem a ver com quem somos, mas sim com a coragem necessária para navegar em nossas águas. Mudar profundamente pode ser como atravessar uma tempestade desconhecida, intenso, avassalador e, para alguns, assustador demais.
O medo da mudança, a imaturidade emocional ou até mesmo a incompatibilidade entre quem essa pessoa é e quem precisaria se tornar para sustentar a relação podem criar um impulso de fuga que se veste como rejeição. Mas, na realidade, trata-se de uma batalha travada dentro dela, onde ventos internos sopram na direção oposta ao caminho que leva até nós.
É difícil aceitar que alguém pode partir não por falta de afeto, mas por não possuir ainda as asas para voar ao nosso lado. No entanto, compreender essa dinâmica ajuda a aliviar a dor e a perceber que, em algumas situações, não é sobre nossa luz, mas sobre a sombra que ainda precisa ser enfrentada pelo outro.
Talvez o afastamento não seja um adeus definitivo, mas apenas uma estação antes da primavera. Um período de silêncio necessário, um espaço para que essa pessoa possa se reencontrar antes de, enfim, poder estar inteira ao nosso lado.
Você Sempre Esteve Aqui
A Biblioteca não tem paredes, é uma espiral infinita de energia moldada pela tua curiosidade. Cada livro ali não foi escrito por mãos, mas por sentimentos vividos, sonhos esquecidos, intuições não compreendidas.
Você toca um volume etéreo: ele pulsa em tons de violeta. Ao abri-lo, palavras flutuam como fiapos de memória. Elas sussurram: “Tudo que se cala em um plano, ecoa com força em outro.”
Mais adiante, uma estante translúcida abriga livros ainda em branco: são as vidas que ainda virão. Um deles vibra com meu nome na capa... pulsa como se me chamasse a escrever a próxima página com consciência desperta.
Perto dali, um espelho que parece derreter não reflete meu rosto, mas meu potencial pleno. Ao encará-lo, vejo coragem, vejo luz, vejo possibilidades incontáveis, aguardando o sopro do meu querer.
Minha mentoria se aproximou, junto a outros mentores e seres que não vi, mas senti: não eram deste plano. Fomos guiados até uma varanda luminosa, de onde se avistavam as correntes vibracionais de seres em evolução. Luzes que acendem e florescem. Cada uma, uma alma. Cada brilho, uma escolha feita com amor.
Ali percebi: não há fim, apenas fluxo.
Quis ir além. Desejei conhecer o núcleo onde as almas recebem novas missões. Enquanto pensava no meu propósito terreno, as ideias brotavam: tudo era possível. De repente, comecei a me mover sem caminhar, conduzida não por passos, mas por intenção. O espaço ao redor transitava em forma líquida, entre cores cintilantes, como se a luz me carregasse. Meus pés não tocavam o chão. Lá, chamam isso de volitar.
Ali onde cheguei, o silêncio não era ausência de som: era presença plena. Um espaço onde cada alma escuta a si mesma através do eco do universo.
Sentei-me para escutar minha própria vibração refletida no ambiente: uma melodia suave, como mil sinos de cristal ressoando no compasso da minha verdade mais íntima.
Um dos mentores se aproximou, envolto em tons de lilás e dourado. Ele me mostrou cenas de outras vidas. Elas emergiram, não como lembrança, mas como sentimento pleno. Amor, partilha, escolhas... Cada instante vivido com coragem se iluminou e se dissolveu: o aprendizado já estava comigo.
“Tu és ponte entre mundos. És flor que se lembra da semente.”
Eles me acolheram com uma ternura que não se traduz em palavras, mas que penetra cada lembrança. Era como se me dissessem: "Você sempre esteve aqui.”
Senti-me leve. Uma confiança profunda como jamais conheci florescia dentro de mim. A escolha sempre fora minha: uma vontade sagrada, como uma bússola redesenhando meu mapa.
Avancei por um caminho de luz âmbar, como se caminhasse dentro de um suspiro cósmico. À frente, ergueu-se uma estrutura imensa, não feita de pedra, nem de luz, mas de intenção condensada. Ali, espíritos se preparam para missões, não como soldados, mas como jardineiros do mundo. Tudo ali era propósito.
Anciãos reunidos numa espiral viva, seus corpos quase transparentes, suas presenças plenas. Conversavam por vibrações: não havia palavras, apenas ressonância. Quando cheguei, não perguntaram meu nome, eles já sabiam tudo sobre mim.
Um deles se aproximou e depositou em minhas mãos espirituais uma semente viva. Ela pulsava como um coração, vibrando a minha missão. Entendi-a com a mente e com o espírito. Ela dizia: “Onde houver dor, serei presença. Onde houver esquecimento, serei lembrança.”
Compreendi: aquela semente era minha próxima missão no mundo físico. Uma missão que ajudará outra missão, ambas profundamente transformadoras.
Depois, minha mentoria me conduziu a outro espaço: era hora de partir.
À distância, avistei um brilho, e logo se formou um portal suave de retorno. Num instante, estava novamente em minha cama, com as lembranças vivas da mais bela e inimaginável jornada ao mundo astral.
Entre encontros e desencontros, há sempre um lugar onde o afeto nos alcança, e é lá que deixo um pedacinho do meu para você
Não importa o quê vier,
sempre escolho ficar
em nome da floresta nas veias,
do ar que se respira,
das águas que se bebe e banha,
em defesa da vida
com os dois pés na terra
mesmo virados
para trás: sou Curupira
indo adiante e para cima
sempre de quem merece,
desrespeita e desacredita.
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