E Ponto final
O homem é diferente do ser mulher...ele pode amar...mas se engana, curti e no final e sempre cai em cana!!!
Irônico!!! postam terrores sobre a influência da globo na sociedade e em dia final de novela compartilham e postam exatamente essa influência desdenhada!
Preciso parar de gastar tanto você assim em meus planos, pois no final, nunca sobra um pouco de você para colocá-los em prática.
A dor do amor é a pior que existe, você pode ir ao médico, pode se dopar, pode orar...
Mas no final ela vai estar ali onde mais dói, no fundo do coração...
Alguns dizem vai se distrair, outros te mandam para igreja e outros vai para terapia...
Mas vou dizer uma coisa para vocês é uma dor incurável por um tempo muito longo e só sabe disso quem amou...
Então pergunto qual a cura? Nao sei!
Sigo todos os conselhos possíveis...
Mas acredito em apenas um... tome uma atitude em sua vida e tenha uma Vida Feliz!
Sergio fornasari
Eu não quero viver uma história de filme romântico, aquele em que no final tudo dá certo. Quero que dê certo todos os dias
Se tentarem te levar com histórias,lembre se
histórias para crianças terminam com um final
feliz, e para os adultos com uma bela cicatriz.
A Profecia 2
A caminho da sua jornada final,
Vai à busca de seu destino traçado,
Um castelo negro impede sua passagem,
A única maneira é velha de sempre,
Nos braços trajando sua velha espada,
E seu escudo com sinal de guerreiro
Amaldiçoado pelo tempo,
Vaga no castelo combatendo seus inimigos,
Fogo santo para uma cidade de luz o espera,
Guardado por monstro que a espera gasta seus últimos suspiros no ar doce das trevas.
Heróis que acalentamos e amamos neste mundo, cravado por uma espada entrelaçada em seus corações.
Nas Quedas da Cachoeira
CAPÍTULO 3 – Parte Final:
Diego ficou me encarando, como se pensasse em fazer o mesmo que Ruan. Acho que eu devo ter demonstrado que tinha entendido isso, porque o Diego logo disse:
- Eu queria fazer uma coisa. Mas eu não sei se devia.
- Por quê não deveria?
- Porque eu não sei se você vai gostar e o que vai pensar de mim. Não quero que fique com uma má impressão de mim logo no nosso primeiro encontro.
- Então isso é encontro?
- Acho que sim, não?
- É, acho que sim também.
Depois de alguns segundos nos encarando, eu me aproximei um pouco mais do Diego. Ele pareceu nervoso com isso. Eu pude ver nos seus olhos. Eu dei um sorriso de canto e disse:
- Não precisa ficar nervoso. Eu tenho certeza de que vou gostar. E não vou ficar com uma má impressão de você. E saiba que esses pensamentos não são só seus. Eu também tenho medo de que você não vá gostar.
Ele abriu um sorriso e me beijou. Não houve necessidade de dizer mais nada. Eu pude ver segundos antes em seus olhos que ele me dizia para não ter medo. E eu não estava com mais com medo. E então, delicadamente, ele colocou uma das mãos em minha cintura. Acho que eu devo ter tremido em pouco, pois ele logo me pediu desculpas. Eu só continuei beijando-o. Com uma das mãos em minha cintura e a outra em meus cabelos, ele continuava me beijando, e a cada segundo parecia mais intenso. Eu levei minhas mãos, bem devagarinho, na cintura dele. E, novamente devagarinho, elas foram subindo até suas costas molhadas. Não sei dizer exatamente quanto tempo nós ficamos ali. Não sei se foram segundos ou uma vida toda. Mas quando acabou, eu não sentia mais medo e nem ele. Nós sentíamos apenas amor e paz.
Um erro não pode induzir ao outro, porque no final todos estarão errados e de nada poderão reclamar...
Final de tarde maravilhosa ao lado de uma criatura sem igual... momentos cheios de diversão, risadas, gargalhadas, momentos únicos e verdadeiros... momentos q quando acaba fica uma sensação de quero mais... quero muito mais. Não canso de dizer... eu amo d + amar vc
É gostoso demais ser feliz por sua causa.
Não adianta você me achar isso ou aquilo se, ao final de toda frase em que me coloca pra cima, encaixa uma vírgula e um "mas". Veja bem, eu quero ser de alguém sem porém.
Tempo de despertar...
Me dê um sinal...
Não vamos parar...
Se vai ter final...
Nem quero pensar...
Nos temos no céu
Simbora saltar...
Você vem de véu...
Ou de penhoar...
Bom seria você acreditar...
Então para tudo e vem me beijar...
Seremos felizes, vem me namorar...
Se estou sonhando...
Não quero acordar...
Meu coração está quase parando...
Corre amor vem me salvar...
Tie-break
Chegamos ao destino já no final de um dia de muito calor. De cara já percebi certo aspecto medieval na região.
Maria Luiza que dominava espanhol e se aventurava no inglês se encarregava de pedir informações. De Francês nenhuma palavra. Nem ela nem eu.
A ideia era vencer o percurso em trinta dias. Mas já no primeiro dia de caminhada sentimos que seria preciso muita resistência para buscar este objetivo.
À medida que subíamos em relação ao nível do mar parecia que ficava mais cansativo.
Eu olhava para a Malu, e lembrava-me dela reclamando do ponto que eu perdi no tie-break da final do campeonato de vôlei da liga.
Há muito nos tornamos amigos.
E nesta condição viajamos juntos. Mas nunca deixei de ter uma forte atração por ela.
Morena alta, cabelos longos, olhos claros e com a pele bronzeada chamava ainda mais minha atenção.
Falávamos para todos que éramos irmãos para facilitar as coisas. E, convenientemente, nos comportávamos.
Encontramos, naturalmente, gente de todas as partes do mundo.
A cada um dávamos a atenção possível. Era meio desconfortável ver as insinuações e os olhares pra cima da Malu. Mas ela sempre foi desenvolta e tirava até uma onda com os mais abusados.
Mulher decidida, bem resolvida, sabia que estávamos ali para fazer o percurso que dois anos antes começamos a planejar. Jogávamos na mesma equipe e trabalhávamos na mesma empresa isso tornou possível este planejamento sem muitos atropelos. Negociamos férias no mesmo mês. Verdade que não foi fácil à negociação, pois o setor ficou meio desguarnecido nestes dias.
Agora ali, vendo as paisagens lindas, apoiado pelo cajado e suportando a mochila nas costas estávamos felizes. Nestas horas percebe-se que dá pra viver apenas com o essencial. Era o que carregávamos nas mochilas, pois quanto mais leves melhor se suporta. Questão de resistência mesmo.
Terrível são as bolhas que se formam nos pés. Tínhamos esta informação e tomamos todos os cuidados, mas ainda assim não conseguimos evitar. O jeito era medicar sempre que estávamos nos albergues. Aliás, ficávamos nos públicos por uma questão de custos. Ainda assim eram melhores do que se podia imaginar. A diversidade de cultura acaba ajudando na aceitação de situações diferentes a cada dia, a cada hospedagem, a cada conversa. Tudo muito diverso que chega a encantar. É preciso despir-se de valores preconcebidos para poder entender a grandeza deste momento que também é cultural.
Tinha dias que eu via a Malu meio cansada. Olhar contemplativo. Olheiras enormes, contudo sempre bem humorada. Ela conseguia me manter equilibrado emocionalmente. Um feito para poucos em situações assim.
O mais interessante é que a cada momento eu me sentia mais atraído por ela. Às vezes parecia que ela também estava gostando um pouco mais do que só estar comigo e da minha companhia. Por outro lado a insegurança me impedia de tentar qualquer aproximação amorosa. Afinal éramos amigos que agora se apresentavam como irmãos. Uma coisa meio embaraçosa.
No final do primeiro dia, em St Jean Pied e Poit, ainda na França, ela tinha me dado um beijo no rosto que me marcou muito. Era um agradecimento por estarmos ali. Uma retribuição pelo carinho e atenção que eu dedicava a ela nesta viagem.
Mas confesso: Não esqueci o beijo.
O perfume dela me enchia de desejos. Mas nunca externei. Melhor não colocar em risco tudo o que projetamos curtir.
Trinta e cinco dias e oitocentos quilômetros depois, emagrecidos e meio exausto, finalmente avistamos a chegada. A ansiedade que aumentava a cada dia ficou ainda maior.
Foram incontáveis passos irmanados nestes dias. Visivelmente emocionada, Malu se aproximou e estendeu-me os braços e eu perguntei a ela com lágrimas nos olhos e voz embargada:
Quanto vale a realização deste sonho?
Chorando ela me abraçou e respondeu:
- Não sei, mas muito mais do que o ponto que você desperdiçou no tie-break.
Risos e choros se misturaram. Ela me apertava cada vez mais forte e gostosamente senti um arrepio percorrendo o meu corpo todo.
Inesperadamente beijou-me a boca.
Foi apenas o primeiro, mas entendi que valeu a pena cada metro feito no cansativo caminho de Santiago de Compostela.
