E o Tempo da Travessia e se Nao Ousamos Faze-La
Usei bastante cocaína, mas a deixei quando não me excitava mais. Preferi continuar vivendo e ficar lúcido.
Se eu pudesse fazer uma declaração pra você
De tudo que eu queria ou não queria te dizer
Não precisaria ler nem ouvir
Pra sentir
Meu medo bate fundo no meu coração
É estranho te querer assim
É estranho ainda te querer
Apesar de tantas oportunidades que eu tive
Optei por sentir, não por fugir
Mas como eu não controlo meus sentimentos
Fico à míngua
Calada
Esperando você me salvar de mim mesma
Pra você pouco importa o que eu sinto
Mas você não pode me impedir de sentir
Sinto muito, mas não vou medir palavras
Não se assuste com as verdades que eu disser
Quem não percebeu a dor do meu silêncio
Não conhece o coração de uma mulher
Hoje estou me sentindo feliz, completamente feliz!
Creio que não estou realizado, mas me sinto feliz por está aos poucos me reconstruindo e lutando por uma felicidade própria que tempos eu não lutava.
Me amo mais! E creio que isso é um bom começo!
Amo mais ainda os que me rodeiam! Creio que isso é um passo a frente!
Sonho em ser feliz dia após dia! Assim começa a minha nova jornada...
Não existe explicação para tal sentimento, chega a machucar dependo da intensidade que se encontra, é indefinido, eu por muitas vezes procurei o meu, mas não digo apenas aquele amor platônico, que por muitas vezes encontramos em filmes de romance, digo amor próprio também, e ainda assim, estou à procura; em algum momento de minha vida percebi que ser fria, e acreditar que este não existe; fosse o melhor. Já ferida, e sem esperança, me deixei levar pelas minhas histórias de sofrimento, passei a desprezar sua existência.
A saudade é muito pouco pra me lembrar do que eu nunca posso esquecer. Ela existe, mas não é a mesma quando eu sempre vejo você.
Um dia eu acordei e você não estava mais em mim, seu cheiro não estava na minha pele, e meu primeiro pensamento não foi você, e sim o cheiro de café que exalava pela casa, eu tinha te esquecido, e você ainda estava aqui.
“E vejo os telhados onde jogávamos migalhas de pão para os passarinhos, escondidos para não assustá-los, até que eles viessem, mas não vinham nunca, era difícil seduzir os que têm asas.”