E o Tempo da Travessia e se Nao Ousamos Faze-La
Tal como um médico incapaz, que não sabe tratar de um mal senão por um mal maior, o soberano que só sabe governar seus súditos privando-os de todas as comodidades da existência, reconhece abertamente que é incapaz de comandar homens livres.
(Utopia)
Mentes lúcidas, o que se chama mentes lúcidas, não houve provavelmente em todo o mundo antigo mais que duas: Temístocles e César; dois políticos. A coisa é surpreendente porque, em geral, o político, incluso o famoso, é político precisamente porque é torpe. Houve, sem dúvida, na Grécia e em Roma outros homens que pensaram idéias claras sobre muitas coisas - filósofos, matemáticos, naturalistas -. Mas sua claridade foi de ordem científica; isto é, uma claridade sobre coisas abstratas. Todas as coisas de que fala a ciência, seja ela qual for, são abstratas, e as coisas abstratas são sempre claras. De sorte que a claridade da ciência não está tanto na cabeça dos que a fazem como nas coisas de que falam. O essencialmente confuso, intricado, é a realidade vital concreta, que é sempre única. Quem seja capaz de orientar-se com precisão nela; aquele que vislumbre sob o caos que apresenta toda situação vital a anatomia secreta do instante; em suma, quem não se perca na vida, esse é de verdade uma mente lúcida. Observai os que vos rodeiam e vereis como avançam perdidos em sua vida; vão como sonâmbulos, dentro de sua boa ou má sorte, sem ter a mais leve suspeita do que lhes acontece. Ouvi-los-eis falar em fórmulas taxativas sobre si mesmos e sobre seu contorno, o que indicaria que possuem idéias sobre tudo isso. Porém, se analisais superficialmente essas idéias, notareis que não refletem muito nem pouco a realidade a que parecem referir-se, e se aprofundais na análise achareis que nem sequer pretendem ajustar-se a tal realidade. Pelo contrário: o indivíduo trata com elas de interceptar sua própria visão do real, de sua vida mesma. Porque a vida é inteiramente um caos onde a criatura está perdida. O homem o suspeita; mas aterra-o encontrar-se cara a cara com essa terrível realidade, e procura ocultá-la com um véu fantasmagórico onde tudo está muito claro. Não lhe interessa que suas "idéias" não sejam verdadeiras; emprega-as como trincheiras para defender-se de sua vida, como espantalhos para afugentar a realidade.
Homem de mente lúcida é aquele que se liberta dessas "idéias" fantasmagóricas e olha de frente a vida, e se convence de que tudo nela é problemático, e se sente perdido. Como isso é a pura verdade - a saber, que viver é sentir-se perdido -, quem o aceita já começou a encontrar-se, já começou a descobrir sua autêntica realidade, já está no firme. Instintivamente, como o náufrago, buscará algo para se agarrar, e esse olhar trágico, peremptório, absolutamente veraz porque se trata de salvar-se, lhe facultará pôr ordem no caos de sua vida. Estas são as únicas idéias verdadeiras; as idéias dos náufragos. O resto é retórica, postura, íntima farsa. Quem não se sente de verdade perdido perde-se inexoravelmente; é dizer, não se encontra jamais, não topa nunca com a própria realidade.
Isto é certo em todas as ordens, ainda na ciência, não obstante ser a ciência, de seu, uma fuga da vida (a maior parte dos homens de ciência dedicaram-se a ela por terror a defrontar sua própria vida. Não são mentes claras; daí sua notória falta de jeito ante qualquer situação concreta). Nossas idéias científicas valem na medida em que nos tenhamos sentido perdidos ante uma questão, em que tenhamos visto bem seu caráter problemático e compreendamos que não podemos apoiar-nos em idéias recebidas, em receitas, em lemas nem vocábulos. Quem descobre uma nova verdade científica teve antes que triturar quase tudo que havia aprendido e chega a essa nova verdade com as mãos sangrentas por haver jugulado inumeráveis lugares comuns.
A política é muito mais real que a ciência, porque se compõe de situações únicas em que o homem se encontra de repente submerso, queira ou não queira. Por isso é o tema que nos permite distinguir melhor quais as mentes lúcidas e quais as mentes rotineiras.
Percebo que um homem tem que decidir não divulgar nada de novo, ou então tornar-se um escravo para defendê-lo.
Não acredito que um indivíduo possa progredir espiritualmente, enquanto aqueles que o cercam estão sofrendo.
"Eu não me importo se você é Branco, Negro, Hétero, Bissexual, Gay, Alto, Gordo, Magro, Pobre, Rico, Ateu, Espírita, Budista, Evangélico...
O que importa são suas ATITUDES perante a VIDA e o RESPEITO com que você trata as PESSOAS...
SIMPLES ASSIM!"
Autor Desconhecido
O que realmente importa para uma pessoa ser considerada HONESTA, ÉTICA, AGRADÁVEL, SIMPÁTICA, SOLIDÁRIA, HUMILDE, SOCIÁVEL e HUMANA é o seu INTERIOR!
Na indústria, as EMBALAGENS são meticulosamente criadas, preparadas, organizadas para ENCANTAR O CONSUMIDOR, no entanto, NEM SEMPRE o conteúdo é de nosso agrado!
Olhemos à volta, quantas PESSOAS BOAS que conhecemos estão inseridas nestes grupos citados? Em contrapartida, quantas PESSOAS CONSIDERADAS socialmente ou politicamente corretas SÓ TÊM EMBALAGEM?
Lembremo-nos que NINGUÉM usufruirá dos ACERTOS ou responderá pelos ERROS ALHEIOS, “A CADA UM CONFORME SUAS OBRAS!”.
Fujamos da estigmatização, o diferente é somente diferente e o desconhecido o é até que o conheçamos, observemos as crianças que AINDA não foram contaminadas pelos seus educadores, brincam elas sem se preocuparem com as origens, cores, preferências ou perfeição física de seus amiguinhos...
Para vivermos EM SOCIEDADE, as coisas mais importantes que precisamos APRENDER e PRATICAR são RESPEITO e TOLERÂNCIA, TOLERÂNCIA e RESPEITO!
" Quando digo que loucos são gênios disfarçados não estou em crise, e sim, no momento raro de lucidez !"
Não selecione amigos qdo tudo vai bem, pense na deslealdade, espere as adversidades, elas selecionam melhor e com naturalidade.
É na falta de interesse que a gente perde a vontade, E é perdendo a vontade que demonstramos não ter interesse.
Que outubro me seja amigo, seja vento, seja abrigo. Que outubro me traga o que setembro não trouxe e que leve o que não me foi doce..
Sabe, não consigo meter na cabeça como alguém pode dizer: "Sou fraco", e continuar assim. Afinal, se reconhece a fraqueza, por que não luta contra ela, por que não treina o caráter? Sabe qual foi a resposta? "Porque é muito mais fácil." Fiquei decepcionada. Fácil? Quer dizer que uma vida inútil e falsa é vida fácil? Não me conformo, isso não pode ser verdade, não deve ser verdade, as pessoas podem facilmente ser tentadas pela inatividade e... pelo dinheiro.
Eu sou uma ilha desconhecida, perdida algures neste oceano. Não me conheço, não me sinto, não me tenho e quando me procuro, não me encontro. Tento dar um pouco de mim, todos os dias. Tento libertar-me e gritar quem sou. De que me serve tudo isso? Sou uma ilha desconhecida, igual a qualquer outra. E como qualquer outra, espero um barco que me mostre, afinal de contas, quem sou eu e o que faço perdida no oceano, no meio de tantas ilhas todas diferentes, todas distantes.
(Somos todos uma mera ilha desconhecida. Partilhamos o mesmo oceano, mas não partilhamos os mesmos rumos. Somo-nos desconhecidos. Não nos conhecemos a nós próprios, muito menos aos outros.)
Amor não tem nada a ver com grandes gestos, ou a lua e as estrelas. É só sorte mesmo.
"O essencial não é orar muito, mas orar bem. Certas pessoas julgam que todo mérito está na extensão da prece, enquanto fecham os olhos aos seus próprios defeitos. Para elas a prece é uma ocupação, um meio de empregarem o tempo, mas não um estudo de si mesmas."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
Quem não entende que a manutenção da ordem pública incumbe a todos os cidadãos, e não a uma classe especializada, não tem NENHUM direito de dar "lições de democracia".
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