E o Tempo da Travessia e se Nao Ousamos Faze-La
"Deixar de buscar culpados e desculpas para nossos fracassos assumindo os próprios erros é sinal de maturidade e o primeiro passo para alcançar nossos objetivos".
O mais cruel imposto da atualidade é a televisão e as mídias de entretenimento “vazio”, o tributo pago é seu cérebro e a cada tributação você entrega seus sonhos, suas expectativas e sua liberdade!
Essa necessidade efêmera de ser amado, desejado, adorado e curtido a todo instante, apenas revela sua vaidade e sua extrema insegurança de quem você realmente é!
Não seja prisioneiro de suas próprias fraquezas!
Aquele que só enxerga defeitos e erros nos outros, já é escravo de sua própria insegurança!
Essa tentativa medíocre de desvalorizar a vida e os feitos alheiros, revelam sua pobreza de espírito, medos e fraquezas a serem trabalhadas!
DELINEANDO
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)
Escaneando os meus sonhos
E suas raízes com pura energia
Formentando competências adquiridas
Para olhar com firmeza o seu propósito
Não fingir alegrias que não sente
Decidindo tornar-se capacitado
Desenvolvendo uma coragem absoluta
Para navegar nessa tremenda magia da vida
Atraindo coincidências inimagináveis
Para definir com clareza tudo o que quero
Sendo honesto comigo mesmo
Para lutar com coerência e abundância
Em um caminho repleto de riquezas
O destino ajuda se eu insistir
UM GRANDE AMOR
Selma Cardoso e Edson Nelson Soares Botelho
De repente a saudade do primeiro amor
Nunca é tarde demais para reconquistar
Um grande amor perdido no tempo
Mesmo correndo o risco
De não ser mais lembrado
Mas a vontade de reconquistar é grande
Tem de correr atrás do prejuízo
Recuperar o tempo que ficou afastado
Arquitetando o plano de conquista
Mesmo sabendo que o grande amor
Perdeu a beleza física da primavera
Só restou o inverno frio
E a lembrança dos dezoito anos de idade
Mas a certeza de reascender a velha paixão
A FACE DO MAL
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)
O que poderíamos usar como pretexto
Para justificar todas as tragédias
De nossas infames vidas
Por mais espantoso que fosse
Forçar a humanidade a procurar um falso profeta
Sob quaisquer de suas denominações
Percorrendo as estradas mais perigosas
Submetendo a vida aos castigos do destino
Pondo em prática as mais estranhas ideias
Com pessoas vulgares rumo a falsidade
Sem lamentar nada do passado
Apenas por absoluto egoísmo
A procura de nova etiqueta
Que desse sentido a sua estranha vivência
FELIZ SÃO JOÃO
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)
Sinônimo de alegria e amor
Queima a fogueira no chão
E arde a chama do amor
Assam-se milhos junto a fogueira
Bebem a vontade na maior alegria
Esquenta os corações dos apaixonados
Dançar quadrilha a noite inteira
É noite de festa de São João
Noite de fazer adivinhações
A noite dos casais apaixonados
Todos acompanhados dançando
Pode brincar a vontade
Só não pode fazer uma coisa
Querer soltar balões, é perigoso!
SÃO JOÃO
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)
Que você tenha um Céu bem colorido
Nesta noite maravilhosa de São João
A noite dos casais apaixonados
E dos que procuram companhia
Acendeu a belíssima fogueira
Para a contemplação e alegria de todos
Vamos todos aquecer o coração.
Dançar forró a noite inteira
Pode até fazer suas orações
Para São João Batista
Para ele interceder junto a Santo Antônio
Para você conseguir uma companhia
Não vale a pena ficar sozinho
Nessa noite de festa e de amor
FALSIDADE
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)
Palavras falsas
Lançadas ao vento
Que se alongam
Como um canto de cigarra
Para morrer em uma única tarde
Assim fazemos o nosso destino
Não existe perfeição
Na vida de um casal
Sem marcas involuntárias
Que envenenam no decorrer do tempo
Não importa o palco ou a plateia
Se não estiverem dispostos a ver
Minuciosamente os detalhes da peça
O mérito de imaginar
Que existe esperança no ar
Obediente ao destino incerto
É o nosso maior erro
Todos têm o seu saber.
Esta relativização do conhecimento e da tecnicidade foi o início da falência da academia!
O poeta burgo da esperança.
(Paulo Sales)
Perante a degradação dos sentimentos,
Onde o caminhar é áspero, semeado de percalços,
Corações jazem inativos,
Agasalhada resta a solidão.
O poeta tem na vida,
Suntuosa beleza,
A expressão da arte,
Entre lágrimas e lamentos,
Do pensamento ao sonho.
O burgo da esperança.
Fulgor de inspiração,
Luz do olhar,
A visão do amor,
Que direciona a alma,
Ao mundo das flores,
Que ao tempo colherá.
Grande alvoroço,
Traz a poema
Pois mora no interior do sentimento,
Sabe conviver com a dor,
No mais profundo silêncio,
Onde só a poesia é capaz de anunciar.
PARA QUE SERVE A SAUDADE?
(Paulo Sales)
Em bela tarde de nostalgia,
Lembro um passado pouco distante,
Em que o pôr do sol, servia de inspiração para compor um futuro próximo.
Esperança, planos e sonhos, faziam parte de um pensamento jovem.
O tempo passou e como professor da vida, trouxe a recordação momentos daquele jovem pensador.
O sonho não tinha limite e o amanhecer era apenas um novo começo.
O pôr do sol passou a ter um ar, uma conotação de melancolia, pois os sonhos e a esperança daquele jovem tinha ido por fim, com o amadurecimento. Ledo engano.
Restou a saudade, mas para que serve a saudade, senão para que o passado se faça presente e venha inspirar o futuro.
A conquista não depende de um pensamento jovem, sequer de um jovem pensador, também não deixa de acontecer por ocasião dos percalços da vida.
A saudade alimenta o hoje, e faz brotar o amanhã.
O sonho se finda com a realidade; mas do que serve a realidade sem um sonho?
Então me alimentarei com a saudade, fortalecerei o presente e seguirei sempre em frente, pois a esperança e o sonho não tem idade é tão somente o deleite para a humanidade.
Vaidade
(Paulo Sales)
A Vaidade mundana,
É Cálice de fel,
Afetação de virtude,
Pálida, mas reciclável.
Excelsa Confissão de amarguras,
Frias, silentes e necessárias,
Vencer é inescusável,
Na peleja da adversidade.
Há um abismo entre o presente,
E o passado nefasto,
Com força e vontade hercúlea,
Um raio de amor,
Infunde a esperança.
Na solidão do seu próprio cárcere,
Despontam manifestos de infelicidade,
Por inexperiência e seduções maléficas.
A rota por onde peregrinamos,
É rodeada de espinhos e decepções,
Uma centelha de fé,
Suaviza o caminhar.
Ao sol poente,
Como nasce uma flor,
O homem é capaz de renascer,
Ablegar a futilidade,
Descobrir com paciência,
E tanta coisa saber,
Da real felicidade.
A Cegueira
(Paulo Sales)
Vergonha de ser cego,
Por incapacidade a que ficou reduzido,
Pelo nutrir do ego.
Refocilando na vingança,
O homem deixou de prover o bem,
Para viver sem esperança.
Inércia de olhar,
Noite pávida da cegueira,
Ao deixarmos de ser filhos da luz,
Por andarmos nos caminhos das trevas,
Terra falsa, mas que seduz.
O universo continua irradiando,
Vida fecunda,
De beleza sem igual,
Basta despertar o coração.
Capela singela,
É só prestar atenção.
E do amor universal,
Que todos deserdamos,
Em ato de negação,
Dramática é a ingratidão.
Porém existe uma luz,
Uma aceitação maior,
A restaurar a visão,
Um sortimento de cores,
O amor,
Faça dele doação.
Paixão e pecado.
(Paulo Sales)
Insatisfeitos e voluntariosos,
Urge pelo afastamento do amor;
Banimento dos puros sentimentos,
Resignados pela desventura,
Mórbidos e preconceituosos.
Desilusões cruciantes,
Revoltas improfícuas,
Incrédulos e sem expressão,
Comodismo ou tradição.
Desejo! Pecado ou retidão?
O homem amotinado,
Contrário a existência,
Deve amar discricionariamente,
Com impulsos cego.
Abrasador cântico da Paixão.
Apenas um Menino
(Paulo Sales)
Vagando pelas ruas anda um menino.
De pé no chão, sem residência ou moradia,
Incapaz, impúbere,
Sonhos primitivos, distantes ou distraídos,
Hipnotizante, latente e penetrante.
Invisível para muita gente.
Desprezado e sem amor,
Compaixão ou fraternidade.
Com fome, frio e sede.
Pede pão, a quem só sabe dizer não.
Não ao social, não a cultura, não ao irmão.
Para saciar a sofreguidão,
A cola vem como ilusão,
O furto para suprir a penúria, à alimentação.
No enredo diário,
Cenário comum,
Sofrimento, que não chama atenção.
Morre, assim, o menino, nasce o ladrão.
A sociedade acorda,
Num simples olhar,
Que mancha a terra,
Retrata o choro,
Por ter se feito calar.
Desde tormento,
Concedido de bandeja pela corte,
Ao despertar, desconfiado,
De um estampido,
Ouve-se um tiro,
Morre o menino,
E o futuro da nação.
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