E nos teus Olhos que me Perco
A Lagartixa
A lagartixa ao sol ardente vive
E fazendo verão o corpo espicha:
O clarão de teus olhos me dá vida,
Tu és o sol e eu sou a lagartixa.
Amo-te como o vinho e como o sono,
Tu és meu copo e amoroso leito...
Mas teu néctar de amor jamais se esgota,
Travesseiro não há como teu peito.
Posso agora viver: para coroas
Não preciso no prado colher flores;
Engrinaldo melhor a minha fronte
Nas rosas mais gentis de teus amores
Vale todo um harém a minha bela,
Em fazer-me ditoso ela capricha...
Vivo ao sol de seus olhos namorados,
Como ao sol de verão a lagartixa.
Te Amar...
Te encontrar mais uma vez;
Para poder dos teus beijos provar;
O nosso amor é assim tão forte e intenso;
Mais que tudo o que eu vejo e sinto.
Meu amor és meu único amor;
E sei que sem ti não posso viver;
Esse amor me traz a dor e o sofrimento;
Mas sem você eu sei que cairei no esquecimento.
Meu amor;
É com você que quero passar os meus dias;
Encontrar a verdadeira felicidade;
É você;
Que eu amo e não há tempo nem espaço
que possa matar esse amor.
Os sentimentos se encontram;
Minha felicidade é você;
E esse amor é o que tenho para viver;
Sou apenas uma alma apaixonada por você.
Quero te amar a vida inteira;
Ter você em meus braços;
Te amar com intensidade;
Ter a felicidade.
ORAÇÃO PELOS POLICIAIS
Senhor dos Exércitos!
Tu nunca perdeste uma batalha.
Teus subordinados, dos quais delegastes autoridade, enquanto Te serviram lealmente, nunca foram feridos de morte pelo inimigo, e os preservastes com vida para louvor do Seu Santo Nome.
Atenta agora para a oração de Teu Servo, que aqui se pronuncia. Vigia a minha entrada e a minha saída. Dá ordens aos Teus anjos ao meu respeito, para que me guardem de todo mal, e livrem-me da armadilha montada pelo inimigo. Sê Tu meu escudo e proteção. Guarda também minha família, Senhor, das mãos dos malfeitores. Permita que meu trabalho pelos cidadãos e pela comunidade, possa prolongar o bem estar e a segurança da população, protegendo o ser humano da violência. E que eu possa ser guiado pelo Seu Espirito, agindo com honestidade, sem fazer acepção de pessoas, para melhor servir e proteger. Em nome do Teu filho Jesus, Amém!
Não sei dizer o que há em ti que fecha e abre
Só uma parte de mim compreende que a voz dos teus olhos
É mais profunda que todas as rosas...
Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão grandes...
Antes de você abrir os olhos, o mundo se fechou. Algumas palavras até sumiram, os poemas mais tristes parecem ter evaporado na escuridão: aquela tela negra, sem moldura, exposta na galeria infinita e inalcançável: o céu. As estrelas precisaram se apagar e ficaram imóveis, estáticas, como se admirassem algo mais brilhante do que elas: você sonhando, por exemplo. As últimas folhas se desprenderam delicadamente dos últimos galhos das últimas árvores coloridas: o outono acabou de acabar: nenhuma outra estação quis aflorar. Nem a primavera, que combinava tão bem com a poesia da sua fala tão delicada. Nem o verão, que aquecia tão bem suas mãos tão frias. Nem o inverno, que congelava cada eu te amo pronunciado pelos seus lábios finos no tempo, na neve, em nós. E os olhos que apareciam no final dos meus sonhos mais confusos, eram seus. Tenho certeza. Não absoluta. Mas tenho certeza. Eles formavam duas luas cheias, circulares: símbolo da eternidade. Sim, a eternidade nasce e morre todos os dias em você. Ela precisa da sua doçura, quase maternal, para acontecer para sempre. Eram duas luas negras: talvez de planetas que nem existem mais, ou que nunca existiram, e que qualquer poeta criaria, ou recriaria, só para vê-los decorando a imensidão do céu ou condecorando a pequenez do mundo diante da grandeza dos seus olhos. E lá de dentro, posso enfim observar a beleza da vida: da morte: as dores nunca sentidas: os sentimentos mais dolorosos. E ainda assim, eles riem. Sim. Sem dentes, sem lábios, sem motivos. Eles riem. E quando sua gargalhada escapa da traqueia, o canto dos seus olhos dobra e forma pequenas rugas: pequenos caminhos: atalhos. Como se seu sorriso quisesse escapar da cadeia das suas pálpebras, que preservam encantos que você não mostrará a ninguém. É segredo. É mistério. É seu. É silêncio.
Quando os filhos crescem.
Há um momento na vida dos pais em que eles se sentem órfãos. Os filhos, dizem eles, crescem de um momento para outro. É paradoxal. Quando nascem pequenos e frágeis, os primeiros meses parecem intermináveis. Pai e mãe se revezam à cata de respostas aos seus estímulos nos rostinhos miúdos.
Desejam que eles sorriam, que agitem os bracinhos, que sentem, fiquem em pé, andem, tudo é uma ansiosa expectativa. Então, um dia, de repente, ei-los adolescentes. Não mais os passeios com os pais nos finais de semana, nem férias compartilhadas em família. Agora tudo é feito com os amigos.
Olham para o rosto do menino e surpreendem os primeiros fios de barba, como a mãe passarinho descobre a penugem nas asas dos filhotes. A menina se transforma em mulher. É o momento dos voos para além do ninho doméstico. É o momento em que os pais se perguntam: onde estão aqueles bebês com cheirinho de leite e fralda molhada? Onde estão os brinquedos do faz-de-conta, os chás de nada, os heróis invencíveis que tudo conseguiam em suas batalhas imaginárias contra o mal?
As viagens para a praia e o campo já não são tão sonoras. A cantoria infantil e os eternos pedidos de sorvetes, doces, pipoca foram substituídos pelo mutismo ou a conversa animada com os amigos com que compartilham sua alegria. Os pais se sentem órfãos de filhos. Seus pequenos cresceram sem que eles possam precisar quando. Ontem eram crianças trazendo a bola para ser consertada. Hoje são os que lhes ensinam como operar o computador e melhor explorar os programas que se encontram à disposição. A impressão é que dormiram crianças e despertaram adolescentes, como num passe de mágica. Ontem estavam no banco de trás do automóvel, hoje estão ao volante, dando aulas de correta condução no trânsito. É o momento da saudade dos dias que se foram, tão rápidos. É o momento em que sentimos que poderíamos ter deixado de lado afazeres sempre contínuos e brincado mais com eles, rolando na grama, jogando futebol.
Deveríamos tê-los ouvido mais, deliciando-nos com o relato de suas conquistas e aventuras, suas primeiras decepções, seus medos. Tê-los levado mais ao cinema, desfrutando das suas vibrações ante o heroísmo dos galãs da tela. Tempos que não retornam a não ser na figura dos netos que nos compete esperar.
Pais, estejamos mais com nossos filhos. A existência é breve e as oportunidades preciosas. Tudo o mais que tenhamos e que nos preencha o tempo não compensará as horas dedicadas aos espíritos que se amoldaram nos corpos dos nossos pequenos para estar conosco. Não economizemos abraços, carícias, atenções porque nosso procedimento para com eles lhes determinará a felicidade do crescimento proveitoso ou a tristeza dos dias inúteis do futuro.
A criança criada com carinho aprende a ser afetuosa. A mensagem da atenção ao próximo é passada pelos pais aos filhos. No dia-a-dia com os pais eles aprendem que o ser humano e seus sentimentos são mais importantes do que o simples sucesso profissional e todos os seus acessórios. Em essência, as crianças aprendem o que vivem.
E quando estamos só eu você
Me perco rapidamente, saciando-me com teus desejos .
Eles me tiram o folego, me entrego aos teus beijos .
Em teus braços
Quando conversamos,em teu braço deito, e me perco
ouvindo-te falar.
És expert em lembranças do nosso convívio, até hoje
de todas as minúcias te recordas.
Com o dedo indicador de tua mão, o passas em minhas
sobrancelhas,boca, nariz, fazes como alguém que esta
a desenhar.
Vou ouvindo o que dizes, e a suavidade de
tua voz, a maciez do teu dedo, me fazem pelo infinito
viajar.
Aconchego-me mais em teus braços e tu percebendo que o
faço para repousar,abaixas o teu lindo rosto, e de leve
sinto o calor dos teus lábios, a me beijar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
E quando me perco, é em teus braços que me acho, para de novo me perder. Dois corpos , um abraço, dois espíritos, em um único ser.
Me perco na tua beleza e encontro paz nos teus abraços os teus olhares me redirecionam e depois me afogo nas profundezas dos teus beijos.
Eu me perco viajando em você, na beleza dos teus detalhes, no encanto da tua subjetividade, na formosura da tua simplicidade e no caos da tua personalidade. É uma viagem que vai da calmaria do teu olhar à tempestade que me traz o teu silêncio frio, turbulento e devastador...
E nós teus braços eu encontro o paraíso, e em teu cheiro eu perco meu juízo, sem você eu só tenho prejuízo...
Nós
Em teus braços
Me aqueço
Teu calor
Me enlouquece
Em teu cheiro
Me perco
Teu toque
Me estremece
Teus beijos
Me alucina
Tuas mãos
Me dominam
Teu colo
Me acalenta
Teu olhar
Me orienta
Tua voz
Me seduz
Teu corpo
Me possui
Aula com Lilian
Olhar de perdição.
É no teu corpo que eu me acho.
Nos teus cabelos eu me perco
e por teus brincos é que sou salvo.
O ouro descoberto em teus fios
nem mesmo pode
com o brilho dos teus olhos.
Foss’eu preencher este vazio
seria eterno esta viagem,
nesta aula em que te exploro.
És tão em mim presente
que no sonho parece ser verdade
e na verdade - que nem mesmo sonho- pura ilusão.
Pobre desse amor inventado,
pobre é o inventor coração.
Sei contar todos seus passos
quando te projetam a flutuar,
caminhando num florido espaço.
Via crucis da sala, sombrio lugar.
Percebi, já bem de longe,
teu pescoço como pedra à beira-mar
superficie segura
plataforma de bela forma,
bela forma do teu oceano,
oceano do mar de amar.
É como areia de uma praia
a base dessa escultura.
Tu és, oh moderna obra-prima
a arte que em mim perdura.
Só que,
por não mais te vê,
perdi a inspiração.
Perdendo a inspiradora,
perdi a poesia.
E ao perder a poesia
o ponto é solidão.
Cada vez que busco te encontrar
eu me perco em teu olhar
cada vez que busco te entender
teus mistérios... enlouquecem meu ser.
Me perco em teus lábios desde do dia em que te conheci, desde o dia em que os meus desejos tomou conta de todo o meu ser;
Teu olhar de desejos me enlouqueceu, conquistou e encantou o meu coração que mesmo em distância me faz te querer em loucuras;
Sou lúcido em devaneios, mas também sou pulsação em paixão reconhecendo o brilho dos teus pedidos tão loucos;
Ao cair das estrelas
A neblina da tristeza
Ronda por meu coração.
Me perco a procura dos teus braços
Viajo no encanto dos teus lábios.
Como é triste a tristeza do meu coração
Que por
distancia
destino
do seu amor sempre esteve separado
Choro todas as vezes ao olhar para o nada
E saber que a minha amada,está só
Como eu em mais uma noite na madrugada.
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