E na Despedida Deixou Saudade
Somos momentos, palavras e sorrisos,
A saudade que aperta o coração.
Sonhos em forma de beijos,
Alegria que chega de mansinho e sem avisar.
Somos aquilo que aceitamos pra nós.
Então, que bom que tudo seja tão complicado as vezes,
Mas, tão cheio do que mais importa:
Intensidade, amor, verdade e atenção.
A saudade é desesperada e desesperadora. Ela vem com pressa, com velocidade, em chamas.
A saudade queima, acelera o peito, faz curva sutil nos lábios, molha os olhos e queima a face. É uma tortura gostosa, como fazer uma tatuagem tão sonhada.
A saudade nos faz lembrar que alguém esteve "aqui", "aqui" e "aqui" sem nunca estar... de olhos fechados é possível sentir o "coffe seduction" se misturando com outros perfumes, o sabor do "7 belo" se misturando com outros sabores. A saudade faz refém os que ainda sabe esperar.
Um lado agradece o outro entristece, essa distância causa saudade e alívio. E só é capaz de sentir quem tem um amor proibido.
HORAS DE SAUDADE
Vou de avivo no repouso, descontente
E travas lágrimas nos olhos a prantear
Ah! quanta avarenta emoção a suspirar
Ah! quanto silêncio no sertão poente
A hora no horizonte é vagar cadente
Um adeus, sem acabar e a se quebrar
Um vazio apertando a alma no pesar
E uma solidão que fala com a gente
A escuridão, e um nó na garganta
Um feitiço que no amargor canta
Cravando a sensação pela metade
Tristura, e uma trova sem medida
Querendo versar, e na dor sentida
Redigem as horas duma saudade!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/11/2020, 12’07” – Araguari, MG
Brilhantemente lua serena
Reluzir estrelas da noite
Surge a saudade amena
Distrai-se e sofre o açoite
Sua Amada voou sem pena
O sereno lembrou-o o coite
Borboleta, sempre, é plena
Vagalume é um único afoite
Essa coisa misteriosa que vez ou outra nos tira o chão, esse sopro de magia, essa saudade que faz doer o coração, esse suspiro demorado que chega à boca com o som do nome de alguém, acredite, mais que amor, isso é vida, vida em movimento.
Se a saudade no peito bater,
com alguém perto, disfarça:
fecha teus olhos pra me ver,
abre teus braços e me abraça.
EM SUMA
Assim como vos vejo na saudade
distante, devoluto, assim me veja
despido de tudo, e assim esteja
sem haver em nós mais vontade
Que, pois eu fui o que na verdade
espirou nu na solidão, e nu seja
qualquer sentimento de peleja
pois, não se agrada pela metade
Quiseste vós, e assim, ter partido
sendo vós o amor meu, eu vosso
o devanear que me faz esquecer
Que, pois por vós tenho padecido
e último trovar esse de vós, posso
crer... O adeus a vós, é mais viver!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/11/2020, 14’24” – Triângulo Mineiro
Eu gosto das palavras “já foi”. Já foi amor, já foi saudade, já foi tristeza, já foi carência, já foi dor. Já foi, e foi para bem longe de mim.”
O silêncio reflete a verdade que muitos não assumem, que tem saudade guardada. A saudade guardada envelhece a alma reflete nos olhos uma falsa paz. Guardar o que de verdade sente no íntimo é aprisionar a sinceridade sentimental presente, é abraçar o medo emocional de um futuro imaginário.
A saudade está me deixando sem sentido , como queria estar a beija-la, poder abraça-lá e protege-la nos meus braços, ou ao menos lançar um olhar para tocar sua alma.
Chora comigo saudade,
chora comigo sem pena,
machuca sem piedade,
a falta dessa morena,
levando minha felicidade,
em uma noite serena.
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