E mais Facil Quebrar um Atomo que um Preconceito
Sou um poeta de uma poesia inacabada, de um amor ainda não encontrado, apenas mais um idealizador, um poeta sonhador, que busca encontrar aquele amor que tirar o ar, que da asas para voar, que te faz sonhar, que não sinta mais vontade de acabar
Carícias da vida
De uns tempos para cá, ela anda assim...
Mais leve, mais brisa
Um tanto mar
Maresia no ar
Penso que nada mudou
Fora dela o mundo ainda é o mesmo
Por dentro, lá onde nascem as fontes,
é que está mais azul...
Mais nuvem
e cheiros de baunilha
em fim de tarde.
Nenhum motivo para alarde
Nem mesmo uma nova amizade
Ou um novo amor...
...Ela só está assim
Riso de gentilezas
Olhares perdidos em qualquer ternura
oculta no horizonte
Carícias da vida
Inesperadas
e
inexplicáveis.
Mais um outono
Mais um outono aos amuos do vento
Desarraigando as folhas num valsar
De alento, saudade ou desalento
Que vão pelo umedecido e cinzento ar
Em pares, grupos ou solitárias
Vão se acomodando pelo chão
Em lentas e calmas romarias
Com doridas vozes em oração
Nos galhos os abraços dos ninhos
Acariciados pelos redemoinhos
Ali ficam poeirados e agarradinhos
As folhas são barcos nas corredeiras
Nos charcos descansam nas beiras
O outono costurando suas algibeiras
Luciano Spagnol
"A minha mensagem é simples: mais do que uma geração tecnicamente capaz, nós necessitamos de uma geração capaz de questionar, capaz de repensar o país e o mundo. Mais do que gente preparada para dar respostas, necessitamos de capacidade para fazer perguntas”.
( no ensaio "Os sete sapatos sujos" (Intervenção no ISCTEM, Maputo). em "E se Obama fosse africano? e outras interinvenções Ensaios". Lisboa: Editorial Caminho, 2009.)
Mente de um adolescente
mais confusa não existe
pra si próprio mente
sabe o certo mas no erro persiste
A cada dia um pensamento
A cada dia uma nova ilusão
Sempre distraído quase nunca atento
Quem sofre com isso é o coração
Um dia a gente cresce e aprende
Lembra do passado e começa a rir
De certa forma entende
Que pra ser adulto o adolescente precisa existir
Minha mente está a deriva em um oceano de emoções,medos,alegrias e sonhos. Por mais que eu insista ela não sai da minha cabeça, ela está em tudo, na tv,no livro,no barulho e no silêncio. Esse pensamento é combustível da emoção, as utopias embriagam o coração e neutralizam a razão. O coração fala auto, mas meus ouvidos não captam nada.
Internacionalizaram a desgraça.
Estou dentro de um carro a duas horas indo para o lugar mais pobre da região, já me foi oferecido uma criança, pois a mãe tem 7 e agora mesmo resolvi comprar em uma venda refrescos e bolo para algumas crianças, pois não existe luxo nesse lugar. As crianças me agradeceram em inglês pela pseudo esmola. Falei: sou brasileiro igual a vocês, uma das crianças pediu desculpas e disse: mas é que só estrangeiro dá comida pra nós.
Quando mais adentro meu país, mais ratifico a necessidade de cotas, bolsas e que nós os abastados doemos um pouco mais de nós. Eu acho que sempre serei D2- Desorganizando e desobedecendo a ordem vigente.
Ao mover das estrelas de um lado para outro no céu lembre-se, por mais que existam milhares. Sempre há aquela que nos chama a atenção.Não?
Este aqui é um desabafo. Mais um entre tantos outros. Um desabafo de uma jovem que luta contra a depressão, que luta pra não perder as esperanças nesse mundo ensandecido.
Faço parte de uma geração cada vez mais doente e perdida (ou que está encontrando o verdadeiro caminho, e, por isso mesmo, sofre), frustrada com o padrão de ensino desumanizador das universidades e a massiva produção científica ilógica, massacrada pelas exigências de enquadramento nos moldes capitalistas de um planeta enfermo. Encontro nas palavras e nas páginas em branco minha válvula de escape. Então, vamos lá.
Infelizmente estou inserida em um sistema que não me contempla e que não deveria contemplar ninguém, pelo simples fato de ser destruidor. Uma organização burocrática, hierárquica, opressora, exploradora, indiferente. Nessa lógica, seres vivos sem cifrão não são seres vivos, são lixo, pobres almas que só dão despesa.
É muito difícil colocar em palavras o tamanho da minha dor. A tragédia anunciada em Minas Gerais acabou de triturar meu coração. 62 bilhões de litros de lama contaminada, eu disse 62 BILHÕES, esmagando o rio, a vegetação, casas, animais, destruindo a principal bacia hidrográfica do Sudeste. E agora o estrago está chegando na mais antiga reserva natural dos mares brasileiros, o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no sul do litoral da Bahia. Tudo pela ganância de uma mineradora que ganhou o prêmio de pior empresa do mundo em 2012 pelo Public Eye People´s”, premiação realizada pelo Greenpeace da Suíça e pela ONG Declaração de Berna, que escolhe as empresas com pior atuação em relação aos direitos humanos e ao meio ambiente. Em 2013 a barragem já havia sido condenada em um laudo solicitado pelo ministério público, e nada, NADA foi feito a respeito. A terceira barragem que não se rompeu está com um trinco de 3 metros. Dizem que providências já foram tomadas (agora).
A multa dirigida à Samarco (VALE) pelo Ibama foi de 250 milhões (e pode cair praticamente pela metade caso paguem até a data proposta), isso é preço de bala pra eles. Essa assassina deveria ser FECHADA, o mínimo esperado.
Depois de tudo isso veio o terrorismo em Paris e com ele a polêmica nas redes sociais sobre as tragédias. Vidas são vidas, em qualquer lugar do planeta. Porém, tenho que concordar que o direcionamento da mídia foi discrepante, e foi triste ver brasileiros trocando a foto de perfil pela bandeira francesa. Vamos abrir um pouco a mente e enxergar além do que os grandes meios de comunicação nos propõe. A Europa tem um histórico vasto de destruição do Oriente Médio junto aos EUA. Milhares de pessoas inocentes, crianças de colo, morrem todos os dias nas zonas de conflito. Alguém vai troar a foto de perfil pela bandeira da Síria após as bombas lançadas pela França? Claro que não. Não estou falando que isso justifica. Guerra nenhuma se justifica, massacre nenhum se justifica. Só quero dizer que devemos, sim, nos indignar pelas vidas perdidas (independente do número e da nacionalidade), pela origem das tragédias, mas não sejam solidários ao Estado que, historicamente, principiou esse ciclo violento.
Enfim, meu peito está apertado há muito tempo. E ficou ainda mais depois de todos esses acontecimentos. Pelo menos a minha doença significa que não compactuo com tudo isso, que me revolto, que tenho empatia, que reconheço a dor da minha Mãe Terra, que não sou mais uma pessoa preocupadíssima em trocar o modelo do Iphone porque já está fora de moda, obsoleto.
Eu sangro junto com as florestas e tribos dizimadas, com os rios mortos e pálidos, com as vidas perdidas nas mineradoras, com a lama tóxica que invade os pulmões, brânquias e raízes, eu sangro pelos bombardeios, tiroteios, pelas crianças dizimadas em massa, pela miséria africana e suas guerras civis, sangro pelas mulheres violentadas, estupradas, sangro por toda a exploração repugnante da América Latina. Sangro pelo asco de pertencer a uma espécie que é a peste negra do planeta.
Por enquanto eu estou aqui, buscando o mínimo de esperança pra seguir em frente, procurando ressuscitar meu espírito subversivo. Sei que ele está lá, num sono profundo e conformista, exausto, mas resiste. Resiste por amor. E canta, com as forças que sobraram:
“Tudo bem...até pode ser
que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem...seja o que for...
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas...”
(Dom Quixote, Engenheiros do Hawaii)
Se as pessoas fossem um pouco mais ignorantes, a astrologia floresceria. Se as pessoas fossem um pouco mais esclarecidas, a religião pereceria.
DÁDIVA DE DEUS
Hoje agradeço a Deus por mais um dia,
Amanhã, se me for permitido, realizarei novos sonhos meus,
Porque cada dia é amor, é felicidade e alegria,
Pois cada amanhecer, é um recomeço, é uma dádiva de Deus.
Vou executando dia a dia o meu destino,
Uma vez, de cada vez até o fim.
Cada missão que Deus traçou eu vou cumprindo,
E tantas outras que ELE reservou pra mim.
Eu vivi o hoje, tudo que me foi dado e permitido,
Sem arrependimentos ou outra coisa que eu pense,
Dei vivas à vida, vivi a vida e todo o hoje pra ser vivido,
Pois o amanhã, ainda incerto não é meu, são esperanças e
somente a Deus pertence...
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