E mais Facil Mudar a Estrutura de um Atomo

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Tendo a ser, mas pouco:
resta ainda um tempo
que me espera e reclama.

Fábula: A Raposa e a Cegonha

A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu sopa em um prato raso.

-Você não está gostando de minha sopa? - Perguntou, enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso.

- Como posso gostar? - A Cegonha respondeu, vendo a Raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa.

Dias depois foi a vez da cegonha convidar a Raposa para comer na beira da Lagoa, serviu então a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima.

- Hummmm, deliciosa! - Exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo - Você não acha?

A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado.

MORAL: às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.

Um homem que ensina torna-se facilmente teimoso, pois exerce a profissão de um homem que nunca erra.

A devoção encontra, para praticar uma má ação, razões que um simples homem jamais encontraria.

Um homem desonrado é pior que um homem morto.

O que é uma grande vida senão um pensamento da juventude realizado pela idade madura?

O corpo é um caminho:
ponte, e neste efêmero abraço
busco transpor o abismo.

A gula é uma fuga emocional, um sinal de que algo está nos comendo.

Velho pássaro, este mundo
dorme como um menino
e se renova cada manhã.

A modéstia é para o mérito o que as sombras são para um quadro. Dão-lhe forma e relevo.

O amante é um arauto que proclama onde existe o mérito, o espírito ou a beleza de uma mulher. Que proclama um marido?

Cada virtude apenas requer um homem; apenas a amizade requer dois.

Cada um é como Deus o fez, e muitas vezes até pior.

Noturno

Lá fora o luar continua
E o trem divide o Brasil
Como um meridiano

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971

Pelo o que me diz respeito
Eu sou feita de dúvidas
O que é torto, o que é direito
Diante da vida
O que é tido como certo, duvido
E não minto pra mim
Vou montada no meu medo
E mesmo que eu caia
Sou cobaia de mim mesma
No amor e na raiva
Vira e mexe me complico
Reciclo, tô farta, tô forte, tô viva
E só morro no fim
E pra quem anda nos trilhos cuidado com o trem
Eu por mim já descarrilho
E não atendo a ninguém
Só me rendo pelo brilho de quem vai fundo
E mergulha com tudo
Pra dentro de si
Lá do alto do telhado pula quem quiser
Só o gato que é gaiato
Cai de pé...

Nada é mais fácil do que se iludir, pois todo o homem acredita que aquilo que deseja seja também verdadeiro.

Será mais fácil criticar a minha obra do que imitá-la.

É mais fácil fazer a guerra do que a paz.

Georges Clemenceau
SHAPIRO, Fred R. The Yale Book of Quotations, 2006.

Nota: Trecho de discurso em Verdun, na França, em 20 julho de 1919.

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A desgraça deste mundo reside no fato de ser muito mais fácil abandonar os bons hábitos do que os maus.

É mais fácil ser bom para todos do que para alguém.