E mais Facil Mudar a Estrutura de um Atomo
Dor chamada "Esperança"
-Todas as coisas que dissemos um ao outro, não foram o bastante pra mostrar que ficaremos juntos pra sempre. Por isso decidi não falar mais nada. Estou cansada de brincar de ser donzela- disse Beatriz, vulgo “Bia estrela”.
-Mais essa agora? O que você acha que eu venho fazer aqui todos os dias? Eu não quero apenas ir pra cama com você! Se for pra ir, que seja na NOSSA cama. Já te falei. – disse Petrus.
Beatriz começou a trabalhar cedo. No início, para ajudar a mãe nas costuras que fazia. Cresceu acostumada a trabalhar. Até que sua mãe ficou doente e ela se viu num beco sem saída, sendo a única pessoa que podia lhe oferecer algum amparo.
Depois dos dezessete anos de idade conheceu os ‘prazeres da carne’ e achou que trabalhar com aquilo não deveria ser tão ruim. Pois, ela gostava e diziam que se ganhava muito dinheiro em pouco tempo. Ela ficaria apenas o suficiente para pagar as dívidas de remédios.
Petrus foi um de seus primeiros clientes. Moço bem de vida- não chegava a ser rico-, bem aparentado e, além de tudo gentil. “Onde já se viu: ser gentil nessas coisas?” pensava Bia.
A verdade é que ela não tinha conseguido ficar apenas o suficiente. Foi forçada a vender-se por mais tempo do que imaginava. Petrus tornou-se uma espécie de “Happy- hour”, só um intervalo entre sua vida de tantos desprazeres.
Agora o moço queria tirá-la de lá. Ora essa! Depois de quatro anos usufruindo de seus serviços, agora ele lhe vinha com essa estória de casar.
Naquele pequeno quarto “Bia Estrela” passou (e ainda passava) as piores noites de sua vida. E, em contraponto os melhores momentos também.
Qual o ser humano que nunca pecou? Pois que atire então a primeira pedra. Mas ela se sentia imbuída de pecados. Sem perdão: havia estabelecido o preço a se pegar. E pagavam. Mas era tão pouco... O valor era tão menor que ela, tão menor que seus sonhos.
-Querido, eu estaria mentindo se dissesse que não é isso o que todos procuram. Onde você pensa que está? Heim? Aqui está cheio de “frutos proibidos”. Você pode escolher o que quiser: são todos iguais.
-Está bem, senhorita. Se você não acredita o problema é seu. Você acha que se eu não quisesse nada sério, perderia meu tempo e meu dinheiro falando, quando na verdade deveríamos estar fazendo outra coisa? Eu poderia escolher qualquer uma dessas que cobram bem pouco e que nem sequer se importam em saber nosso nome. Afinal, segundo você, são todas iguais. Não é?
Ali estava uma mulher que havia se acostumado a não tomar mais as rédeas da própria vida. O preconceito estava em si: caso se casasse realmente, o que diria a família de Petrus? Nunca a olhariam com respeito. Ela nunca deixaria de ser uma qualquer.
O tempo já estava acabando e Bia começou a chorar enquanto falava para Petrus o que sentia:
-Desculpe, eu sei que tenho andado um pouco sentimental, mas é que dessa vida eu tento me esconder. Não quero tirar você de perto de mim, pois sem você já não sei viver. Não estou dizendo que você é o meu mundo, só que sem você ele não vai acontecer. De que adianta ficarmos juntos se o meu passado vai comigo? Não dá pra deixar ele aqui.
Petrus, ao olhá-la, via que o tempo em que ficara ali havia feito de Beatriz uma pessoa sem perspectiva e que ele não podia fazer mais nada a respeito. Ele já havia lutado demais. Vestiu-se. Beijou-a e falou que era uma pena aquele amor ter acabado daquele jeito. Enquanto calçava os sapatos continuou:
- Não pense que eu quero que você se esqueça do tanto que sofreu. Saiba que durante todo esse tempo eu te amei de verdade. E que esse nosso mundinho fechado, dentro desse apartamento, poderia caber em qualquer lugar. Bem longe daqui.
-Você sabe que eu nunca vou mudar não é? Essa é minha vida, entenda.
-Não pense que eu quero te concertar. Você não está quebrada.
Ele se levantou com uma idéia na cabeça: nem sempre duas pessoas que se amam têm o bastante para continuarem juntas. É a condição da continuidade: amor não basta.
Ao abrir a porta, virou-se para ouvir o que Bia falava:
-Acho que nós dois concordamos que eu não sou nenhuma estrela, não é mesmo? Que tal você me sugerir um novo nome? Assim sempre vou lembrar de nós dois.
Depois de pensar um pouco respondeu:
-“Hope”.
-Achei que soou legal. Petrus, você ainda me ama?
-...
-Sim ou não?
-Acho que não dá mais pra te amar.
-Então não daria certo.
-Por quê?
-“Ou o amor é eterno ou não era amor”.
Bia e Petrus ficaram se olhando por alguns segundos, até que ele tomou coragem e, depois de um sorriso doído, fechou a porta. Ela então correu para a janela do prediozinho decadente e, antes que ele entrasse no carro perguntou:
-O que quer dizer “hope”, querido?
-Quer dizer “esperança”.
Petrus entrou no carro e foi embora.
“Hope” se endireitou e deitou na cama. Triste, para cumprir com mais uma hora de trabalho. Pura ironia para quem acabava de ser batizada com o nome “Esperança”.
Gosto de barba por fazer, camiseta preta, muitas tatuagens e, é claro, um belo cigarro na boca.
Sei lá… Certos homens, enquanto fumam, fazem uma cara de quem está pensando muito em algo. Assim: olha pra um lugar qualquer e joga a fumaça. Fica com cara de inteligente. Diga-se de passagem: não há melhor afrodizíaco que inteligência
Por Deus… Como eu queria um abraço seu agora!
Queria sentir de novo aquela sensação de que você se encaixava perfeitamente em meus braços; de que você era o pedaço que me faltava. Mas, veja só: desde o nosso fim, sinto-me partida em infinitos pedaços a mais que antes. E todos eles estão com você.
Como você me dói, querido. Principalmente em dias vazios como este.
“Se fosse ‘eu’, não perdoaria”
Disse um amigo meu. O que respondi?
- Ele não foi o primeiro a me magoar. E nem será o último. Acho. Uma hora tenho que perdoar.
-Isso não é algo que se perdoe.
-…
-…
-Pior que eu sei…
Te amo como numca amei nimguem
Te quero como numca quiz um dia alguem
Você mudou minha Historia . (8)
Um tantinho fatigada:
Estou cansada de ter namorados que acham lindo quem é determinado e fala o que pensa, mas que se ofendem quando falo o que penso. Cansada de gastar minha literatura[ com éle minúsculo] e receber no máximo um "muito legal, Pri" como retorno.
É chato dispor toda a energia que tenho em coisas que não me cabem. Minha literatura não me cabe, meu amor não me cabe, nem mesmo minha insônia ou minha sede de vingança me cabem. Sinto-me fraca, sem vida. Não que eu seja infeliz. Só estou um tantinho fatigada de tudo.
TER OU NÃO TER
Não a tenho como um objeto,
Que a qualquer momento,
Pode ser descartada.
A tenho como minha mulher,
Minha amante, minha amiga,
Minha companheira, minha amada.
A que é o meu próprio ser,
A razão deste meu viver,
A minha eterna namorada.
Que eu sempre hei de querer,
E que sempre hei de agradecer,
Ao Pai! Por você ser, a minha grande dádiva...
O QUE EU QUERO
Tudo o que eu quero e preciso,
É de amor e de carinho,
De um franco sorriso,
De alguém, em meu caminho.
De um ombro amigo,
Onde eu possa desabafar,
E ganhar um acalanto.
E que conte comigo,
Que eu sempre hei de amar,
A quem procuro tanto...
Fé e a certeza que existe um pouco de Deus em você e por isso você é capaz de realizar tudo o que quer neste Universo.
Quando um casal se ama e se completa .. Eles se submetem a uma vida , seja esta imaginária que futuramente se tornará real , em que ambos vivem em perfeita sintonia , e um dia , essa realidade abstrata pode engrandecer-se tanto a ponto de realizar ou concretizar um sonho .. Um sonho que é aplicado em nossa caixinha cerebral desde que nos entendemos por “amar” . Sonho este de colocar uma aliança no dedo do outro e dizer: “Na alegria e na tristeza , na saúde e na doença .. Até que a morte nos separe” .
Os feios.
Minhas amigas dizem que eu possuo um gosto peculiar para homens, que o ditado: “Quem ama o feio, bonito lhe parece” foi feito sob medida para mim. Pois é, elas têm razão. Não que eu goste de homens bizarros, sem nenhum atrativo aparente, não! Muito pelo contrário, se vejo algum projeto de “Pitt ou Bandeiras” nas ruas, fico que nem homem mesmo, virando até o pescoço para olhar e se bobear ainda falo “-E lá em casa”. É que eu costumo ver neles o que elas raramente conseguem enxergar: aquele “q” a mais. Aquele cheiro de perfume diferente; o charme de andar; um detalhe de anéis nos dedos anelar e polegar; um relógio (sim, minha paixão por relógios se estende até ao meu lado amoroso); o cabelo; o sorriso; enfim são detalhes mínimos, que quase ninguém nota, mas que para mim, fazem toda a diferença. Isso, claro é quando temos a primeira impressão, a material, o impacto da chegada. A segunda fica por conta do jeito que eles têm. Maneiras de sentar, falar, agir... Aqueles que possuem a sensualidade aflorada são praticamente irresistíveis, o jeito de olhar fulminante, que desmonta qualquer uma. Sempre que sentamos em uma roda, seja para beber ou conversar, meu “gosto peculiar” é alvo dos comentários. E é fato: Acaba, por muitas vezes, aparecendo um na noite que é notado apenas por mim. Somente por mim. Meus melhores e piores amores não possuíam nenhuma beleza física, passavam sempre despercebidos nas ruas, na noite, enfim, em qualquer lugar... Mas eu sabia muito bem o que eu via neles... Aquele “q”... E como já disse: que poucas conseguem notá-lo. E peço que continuem assim, pois o dia em que todas elas descobrirem o que eu tanto consigo ver nesses “patinhos feios” a concorrência vai aumentar.
Com certeza!
Ame como um todo.
Eu te amo e sentir-se amado. Eis a questão, como diria um dos meus preferidos: Jabor. Falar é completamente fácil; difícil é fazer com que esses dois sentimentos tornem-se "verdadeiramente verdadeiros". Eu te amo hoje está banalizado, aliás, nós mesmos deturpamos o "eu sei que vou te amar". Cansei de ver ver várias "palhaçadas" em minha frente, cansei também em ser até protagonista de muitas delas... E digo somente uma coisa: descobri que um simples eu te amo, vai muito mais além do que pensamos. Não é somente escrever no cartão de dia dos namorados e alguns dias depois, praticar atos que não condizem com o que foi expresso. Não é ir dormir e virar para o lado e falar: "Boa noite, eu te amo". Não, não... É muito mais que isso. São palavras; diria que basicamente além delas, são os gestos que "gritam" o eu te amo em nosso cotidiano. E sentir-se amado?! Ainda é muito mais forte, acredito. Mais significativo, mais intenso, enfim mais "tudo". Porque esse sentimento não costuma a nos enganar, entende? Ou você se sente como tal ou não. Aí é que mora o perigo, pois muitas vezes estamos vendo que não somos amados e mesmo assim, continuamos de "olhos fechados", por conveniência. (leia-se medo... Sim! Temos medo de encarar a realidade!) Ah ledo engano, ah doce ilusão. Não existe meio termo para isso; você consegue dizer "eu te amo" pela metade, "entre linhas"? Você consegue amar "um pouquinho" – "Fulano, bom eu amo mais ou menos ele". Poupe-me, mas isso não existe... E se alguém é capaz dessa proeza, por favor, bata aqui na porta de minha casa e me ensina a ser "mais ou menos". Entre esses dois mundos magnânimos, há mais diferenças as quais podemos mencionar quiçá imaginar. Eu aqui, digo por mim... Que costumo fazer dos meus amores 100% ou 0% . É uma questão de escolha, como tudo na vida. Seja inteiro. Por mais que isso lhe custe "vidas", nunca deixe de amar como um todo; esse negócio de "morno" é coisa para gente "fraca de coração".
A opinião dos outros só me importa, quando verdadeira, mesmo em crítica; opinião falsa, eu dou um tapa e jogo longe.
Se eu escolher um caminho errante não se preocupem, terei a
liberdade de pegar um atalho e encontrar o certo.
Da mesma forma que o diretor produz com liberdade um filme, também o homem pode criar livremente seu destino, com a sua mente.
Ou tudo ou nada
Nas entrelinhas do nada
Vive o tudo com um vazio
Que o completa
Na necessidade de se compor
Pois nada seria o tudo
Se o nada deixasse de existir
Pois tudo só tem valor
Quando suas propriedades
Se provém por completo
Não deixando se fortalecer
com a intromissão do nada.
Quando Deus está no comando, nada há de falhar!! Senhor confio em ti e sei q tens um plano em minha vida!!
Atenção
A gente estava vendo um filme. Eram quase sete horas na noite. Eu não estava em casa. A gente se reuniu na casa do Wilian, o único de nós que tinha um aparelho de dvd na favela de quem a gente era chegado.
Eu resolvi ir embora. Alguém me mandou ficar mas eu não quis. Alguém falou que tinha algo errado mas eu não estava atento.
Atenção. Atenção é o que separa muitos de nós, vivos, do cemitério da vila formosa. Atenção é um bem precioso. Um pai que a tem salva o filho das drogas. Um operário salva o braço. Um motorista evita a colisão de frente. Da Vinci percebe o sorriso da mona Liza. Você aprende. Se mantém vivo.
Atenção. O pugilista não prestou atenção ao direto de direita que o derrotou. A mulher não deu atenção a dor suave e suportável com que o corpo a alertava sobre o câncer no estômago. O executivo não teve atenção à tímida previsão do analista novato que teria salvo sua empresa da crise mundial. Controladores de tráfego aéreo teriam percebido um avião fora de rota e avisado a defesa aérea no dia onze de setembro de dois mil e um.
Não atentei para a rua de entrada da favela deserta as sete da noite de um sábado. Não atentei para a possibilidade de correr um perigo sem volta. Não percebi que a favela estava em guerra, mais uma vez.
Atravessei o portão de grade e antes que eu me desse conta que estava na rua senti algo gelado e áspero na lateral do meu pescoço. Eu teria em qualquer outra situação colocado a mão no lugar para saber o que me causava o frio mas por estranho milagre não o fiz. Sabia o que era. Olhei para o chão e a lâmpada do poste projetava uma sombra fácil de decifrar e difícil de aceitar. Um ser apontava uma arma pra outro. Era uma arma grande. O mais baixo se encontrava parado na mira do primeiro. Perceber que eu não tinha uma arma na mão fez com que minha barriga e nuca gelassem tanto que a arma me pareceu relativamente quente ao meu pescoço.
A sensação de morte é algo estranho. Já vi a morte de frente algumas vezes mas nunca realmente acreditei que fosse morrer por mais que fosse óbvio. Essa noite foi um desses casos. Não me movi por um segundo que me pareceu uma hora e pensei "Se me mexer ele atira, mas tenho que explicar que não sou inimigo, um invasor de outra quebrada" - ainda que ele pudesse ser.
Tentei ficar calmo e prestar atenção, ainda que tardia. Ele não disse nada. Hoje nada me ocorre mais plausível do que aquele segundo que alguém espera, um pouco antes de atirar fatalmente em alguém que não tem chance de defesa. Acho que por isso os vilões quando tem o herói na mira ficam discursando em vez de executar logo o rival. Não é fácil - pra minha sorte - se tornar um carrasco. Não tem volta. Atirar em alguém que pode ser uma ameaça é mais fácil que subjugar alguém com tanta covardia, pelo menos para quem tem algum escrúpulo.
Ouvi a arma ser engatilhada. A sombra no chão confirmou o áudio como um retrovisor. Ele ia atirar em mim. Eu ia morrer ali naquela calçada. Nunca teria visto a minha esposa nem tão pouco acalentado minha filha. Não teria visto o rosto no espelho com barba. Seria só mais um. Pensei em tudo isso nos quatro ou cinco segundos que durou toda a cena mas nem assim eu acreditei que ia morrer. Não era a hora. Como alguém que crê no gol até o último minuto e quando o juíz apita o fim sente que mais um último ataque seria eficiente. Percebi que é fácil perder mas não é possível aceitar a derrota sem vê-la face a face.
O Wilian gritou algo de dentro do portão. A frase tinha um nome próprio e uma explicação que me absolvia, mas me apliquei tanto em prestar atenção no meu executor para quem eu ainda não havia olhado que não ouvi o que o wilian disse. Outra frase se seguiu me chamando para dentro, mas eu não tinha ação. Uma mão me puxou para dentro com violência e eu finalmente olhei para o atirador - que não atirou. Era alto, careca, de camiseta regata. Parecia o MV Bill com uma espingarda calibre doze cromada de cano serrado. Não me lembro do seu rosto mas me lembro da arma. Senti a ponta áspera do cano dela na minha cabeça. Nunca vou esquece-la. O portão se fechou. Eu estava vivo.
Victor Arapê
“Em verdade vos digo que São Miguel Arcanjo e Jesus Cristo são um só. Quem esta abaixo de Jesus Cristo é São Gabriel Arcanjo, sendo Jesus Cristo e São Gabriel Arcanjo quase da mesma ordem celeste. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito de Verdade diz às igrejas.”
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