E eu com isso
Eu só estou perdida e não consigo mandar nenhum S.O.S., ninguém sabe onde estou, largaram meu corpo em cima dessa cama e ninguém me procura.
Eu esqueço por onde estou indo, eu vejo você caminhando pelas calçadas e não é você, de repente todos os homens do mundo ficaram idênticos a você.
Eu costumava ser uma alegria ambulante. Agora a festa terminou, os copos estão espalhados pelo chão, os pratos sujos, silêncio absoluto, ficou um vazio devorador de uma solidão impossível de ser contada.
Eu choro e ouço todos dizendo passa, que vai passar. Mas esse é o problema, não quero que passe. Quero ser tua, quero que você seja meu. Quero poder sempre te amar e ouvir o quanto sou amada, quero poder acordar com você me enchendo de beijo ou simplesmente acordar pra ver o quanto é lindo você dormindo. Mas do meu lado, eu quero você do meu lado. Será que ninguém entende? Tudo bem, tem até uns carinhas legais me procurando por aí, mas nenhum deles sequer tem a capacidade de se parecer um pouquinho com você. Nenhum deles lembra seu jeito doce de encarar a vida e de me acalmar. Nenhum deles me faz rir como você faz. Agora vocês me entendem? Agora sabem porque eu choro? Porque não quero que passe.
O tom que eu canto as minhas músicas para a tua voz parece exato.
descubro meus vícios assim
cheguei na cabana e pensei
sem têvê eu não fico
sem você eu não vivo
Eu não quero alguém que morra de amor por mim, só preciso de alguém que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu amo, quero apenas que me ame como eu amo não me importo com que intensidade. Quero poder fechar os olhos e imaginar alguém e poder ter a certeza de que esse alguém também pensa em mim quando não estou por perto.
Nota: Trecho de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mario Quintana.
Nunca disse que atores são gado. O que eu disse é que todos os atores deveriam ser tratados como gado.
Só eu sei que já cheguei à humildade máxima que um ser humano pode atingir: confessar a outro ser humano que dele precisa para existir. Chegue bem perto de mim. Me olhe, me toque, me diga qualquer coisa ou não diga nada, mas chegue mais perto. Não seja idiota, não deixe isso se perder, virar poeira, virar nada.
você não acredita como eu me importei
com você
como eu reparava nos teus cacoetes, ouvia
tua voz
e pelo tom eu percebia como andava o teu
humor,
como eu sabia bem dos teus horários, teus
macetes
eu poderia ter escrito teu diário, tanto eu
te conhecia
dava para sentir de longe o teu cheiro,
entender tuas manias
eu já estava louca de tanta nostalgia de você,
um rapaz que eu nunca vi, nunca falei,
nunca toquei,
nunca soube se existia
não quero saber quantas namoradas
que eu não descobri
silêncios e desvios que não percebi
nem quero saber
sobre aquele fim de semana que não te vi
do teu pouco caso com o meu sofrimento
de nenhum movimento a meu favor
de nenhum amor que eu me lembre
não quero saber
quantas mentiras pra me acalmar
quantos mares a navegar sem mim
que fim deram aqueles retratos
se aquele abraço era mesmo assim
não quero saber
quantos meses você me deixou
a delirar e quantos presentes me deu
sem escolher e quantos beijos foram dados
por dar
não quero saber dos requintes
de crueldade nem do momento
fatal
o que não se sabe
não faz mal
Só agora eu percebia que antes vivera dentro de um cubo.
Será essa história um dia o meu coágulo? Que sei eu. Se há veracidade nela – e é claro que a história é verdadeira embora inventada – que cada um a reconheça em si mesmo porque todos nós somos um e quem não tem pobreza de dinheiro tem pobreza de espírito ou saudade por lhe faltar coisa mais preciosa que ouro – existe a quem falte o delicado essencial.
Talvez eu não deixe aqui uma boa estória
ou um bom exemplo a seguir.
Talvez eu nunca tenha contribuído para melhorar
de forma significativa a realidade do lugar onde moro,
ou de meu país.
E talvez eu não deixe bens ou fortuna
com a qual alguém possa fazer bom uso.
A única coisa que deixo com certeza
são essas minhas poucas palavras
E elas podem ser muito simples, mal colocadas, e não muito sábias
- Mas são palavras deixadas com o coração –
E uma palavra salva...
E o que ele me deu depois do sorriso eu nunca vou saber, porque o bom de ter essa dor que nem dá pra mexer é pouco nos lixarmos pras pequenas felicidades.
Eu que não me lembrara de lhe avisar que sem o medo havia o mundo.
Nunca fui santo. Nunca pretendi ser.
As palavras mais sensatas que eu disse são frutos de meus piores erros. Eu tinha que aprender alguma coisa, pelo menos, certo?
Meu maior pecado? Não importar-me, simplesmente.
Fiz aquilo que eu quis fazer, sem medo de arrependimentos. Isto fez com que eu ainda muito jovem tivesse uma vida cheia, muito intensa, e me transformou no que sou hoje: o melhor exemplo para aquilo que não se deve fazer, em qualquer situação.
Mas... quer saber? Eu faria tudo outra vez!
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