E cada vez que eu Fujo eu me Aproximo mais

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Mas eu nunca quis ser gostado por aquilo que não sou ou aparento ser.

Talvez eu não devesse me preocupar tanto com vc, mas eu me preocupo...
Talvez eu não devesse pensar tanto em vc, mas eu penso...
Talvez eu não devesse cuidar tanto de vc, mas eu cuido...
Talvez eu não devesse fazer tantas coisinhas pra te agradar, mas eu faço...
Talvez eu não devesse ter tanta consideração a vc, mas eu tenho...
Talvez eu não devesse querer tanto que vc participe da minha vida, mas eu
quero...
Talvez eu não devesse ser tão carinhosa com vc, mas eu sou...
Talvez eu não devesse querer tanto dividir com vc as coisas que eu ganho,
mas é com vc que faço questão de dividir...
Talvez eu não devesse ter tanto respeito a vc, mas eu tenho...
Talvez eu não devesse te apoiar tanto nas suas lutas, mas eu apóio...
Talvez eu não devesse ceder tanto em algumas coisas, mas eu cedo...
Talvez eu não devesse te amar tanto, mas eu amo...

E amor...Amor inclui: consideração, cuidado, ceder, respeito, apoio, carinho...Mas, tudo isso deve ser ação não só de um, mas dos dois...

No amor não cabe machismo, nem feminismo, nem egoísmo e nem orgulho...No amor cabe igualdade de valores, desprendimento e humildade...

Amor inclui também saber falar, mas também, e, principalmente, saber ouvir...

A Despedida


- Você vai aprender a viver sem mim, eu sei que vai. Ah, e... Se eu esqueci alguma coisa minha por aqui, por favor, avise-me depois. Tchau.

Ela colocou a mochila nas costas e saiu antes que ele pudesse dizer uma ou duas palavras. Bateu a porta e sumiu logo após a primeira curva da estrada. Nos olhos dele, milhares de lágrimas contidas ameaçavam saltar para fora a qualquer momento. Não, ela não sabia o que estava dizendo. Ela não imaginava que jamais ele aprenderia a viver novamente sozinho ou com outra garota qualquer. Era tudo tão completo, tão perfeito e tão feliz que, sem ela, nada restava. Nada.

Mas finais são sempre assim, tristes e frios. Em alguns momentos de lucidez, ele lembrava de certos filmes que havia visto, livros que havia lido e músicas que havia ouvido. Todos falavam sobre abismos, sobre amores despedaçados, sobre dores agudas, sobre estradas sem fim. Mas, dentro da ficção, tudo sempre tem cura: um outro amor, uma reconciliação, um novo brilho de presente aos olhos. Na realidade, tudo é diferente. Ela não voltaria, ele jamais encontraria alguém que pudesse substituí-la e talvez ele esquecesse, com o passar do tempo, coisas simples como andar ou falar, mas jamais esqueceria a sensação de estar ao lado dela.

O problema é que ela sabia demais. Sabia sorrir, brigar, escrever, contar histórias, chorar baixinho e ouvir as melhores músicas. Além disso ela era linda, linda além da conta, uma mistura de elementos doces, ásperos, cítricos e delicadamente aromatizados. Ela sabia bater o pé, impor suas vontades, perder a compostura e ainda assim manter aquele olhar inexplicavelmente sedutor. Maldito olhar, maldito sorriso. Ele tinha caído em todas as armadilhas, sem exceção. Para ela, era apenas mais um - um número, uma vítima, um degrau a ser superado.

Com a cabeça encostada na mesa, ele se lembrou que ainda morre-se por amor, por mais que a postura contemporânea tente absorver certos ditos poéticos. Decidiu, então, morrer um pedaço, necrosá-lo e extirpá-lo do próprio corpo, mesmo sabendo a quantidade de sangue que isto lhe custaria. Só assim poderia trilhar os caminhos de sua própria estrada, ainda que com um enorme buraco cavado no peito. Esta parecia a única saída no meio de tanta amargura: aprender a viver sem aquela carne, suportando apenas as marcas do ferimento.

Um corte sem cicatriz, que vez ou outra inflamava. A cada inflamação, o fogo cortante partia ao meio suas vísceras. Mas ele sabia como sobreviver, apesar de ferido. Ferido e sem ela.

Eu não me importo com o que as pessoas pensam de mim.
Eu me importo com o que elas pensam delas mesmas.

Desencanto

Eu faço versos como quem chora
De desalento. . . de desencanto. . .
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente. . .
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

– Eu faço versos como quem morre.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M., A Cinza das Horas, Teresópolis, 1917

Os humanos não são perfeitos. Todos mentimos. Tanto que eu tenho tido cuidado para não falar mentiras que machuquem os outros.

Eu oro, porque eu não posso me ajudar. Eu oro porque estou desamparado. Eu oro porque a necessidade flui de mim todo o tempo - acordado e dormindo. Isso não muda Deus, isso me muda.

Mesmo assim eu não esquecia dele. Em parte porque seria impossível esquecê-lo, em parte também, principalmente, porque não desejava isso. É verdade, eu o amava. Não com esse amor de carne, de querer tocá-lo e possuí-lo e saber coisas de dentro dele. Era um amor diferente, quase assim feito uma segurança de sabê-lo sempre ali.

Eu não posso impedir que você leve tombos, mas posso oferecer minha mão para você agarrar e levantar-se.

É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas.

Não sou eu quem estou confuso, você nem sabe quem você é.

EXIGÊNCIAS DE VOCÊ

Quero que você saiba
Que eu quero muito você
Que eu penso em você o tempo todo
Que estou louca para estar com você
E que o tempo não tem sido fácil
E que eu estou me rasgando inteira para aguentar tanta saudade
Os dias e as noites são para você
À tarde eu nunca tenho notícias tuas
Penso nos seus olhos, escuto a tua voz
Mas eu quero é sentir o teu corpo
E ser beijada de novo
Contra a luz, num balanço sozinho
No meio do vazio que me encontro agora
As suas mãos acariciando os meus cabelos
E tomando o meu corpo sem medida
Quero a sua palavra mais bonita
E sentir o seu desejo e experimentar o seu amor
Eu quero te prender com o meu carinho
Lançar-te o meu amor
Quero você sozinho
Quero você todinho
Quero a sua paixão
Quero o seu carinho
Quero você me querendo
Dizendo que me ama
Protegendo-me de todos
Até o seu ciúme eu quero sentir
Que isso não acabe
Que Deus nos abençoe
Que guarde o nosso sentimento
Tudo isso é sua culpa
Então agora você assuma
As consequências desse amor.

Se eu puder ajudar alguém a seguir a diante, alegrar alguém com uma canção, mostrar o caminho certo, cumprir meu dever como cristão que é divulgar a mensagem que Cristo deixou, então minha vida não terá sido em vão.
(Do último discurso de Martin Luther King)

Eu me divirto com a estratégia, quando me perguntam se sou ateu, de lembrar que o autor da pergunta também é ateu no que diz respeito a Zeus, Apolo, Amon Rá, Mithra, Baal, Thor, Wotan, o Bezerro de Outro e o Monstro de Espaguete Voador. Eu só fui um deus além.

Não é o que sou por dentro, é o que eu faço que me define.

Eles dizem que para sobreviver, você precisa ser louco como um chapeleiro. O que por sorte: eu sou.

Eu só quero que você entenda que eu te mando embora querendo que você fique. Penso em não te querer mais sonhando em como te ter mais um pouco. Fico com raiva de você e isso passa. Quero mais carinho e isso me cansa. Penso que você é um ser inatingível, um ser que vive num mundo fechado a mil chaves e cadeados... quero que você entenda: eu gosto de demonstrações de amor, paixão, seja lá o que for.

A justiça cobre a terra como a água cobre o mar. Eu não quero o sucesso, o sucesso não me diz nada. Muitas pessoas têm sucesso mas vivem como mortos!

Quando eu acreditei que seria sincero, acabei me deparando com o que costumo chamar de “decepção” ou “tapa na cara”. Sabe aquela escorregada que você precisa dar pra aprender a levantar? Então, é disso que estou falando.

Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposas igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...