E cada vez que eu Fujo eu me Aproximo mais
Não sei se eu ainda
Te esqueço de fato
No nosso retrato
Pareço tão linda
Te ligo ofegante
E digo confusões no gravador
É desconcertante
Rever o grande amor
Meus olhos molhados
Insanos dezembros
Mas quando eu me lembro
São anos dourados
Ainda te quero
Bolero, nossos versos são banais
Mas como eu espero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais.
Não sei onde eu tô indo
Mas sei que eu tô no meu caminho
Enquanto você me critica, eu tô no meu caminho.
Eu quero que você vá pra bem longe
pra Sumatra ou Jacarta
Eu quero que você vá pra Ohio
Eu quero que você vá pra o raio
que a parta
Eu queria que não fosse assim, que não tivesse sido assim. Mas não consegui evitar. A semente recusava-se a vir à tona, eu nem sempre tinha tempo ou vontade de regá-la, e não chovia mais – foi isso que aconteceu.
"Do momento em que peguei seu livro até o que larguei, eu não consegui parar de rir. Um dia, eu pretendo lê-lo"
O que eu quero dizer é justamente o que eu estou dizendo. Não estou com pena de mim. Está tudo bem. Tenho tomado banho, cortado as unhas, escovado os dentes, bebido leite. Meu coração continua batendo - taquicárdico, como sempre. Dá licença, Bob Dylan: It's all rigth man, I'm just bleeding. Está limpo. Sem ironia. Sem engano. Amanhã, depois, acontece de novo, não fecho nada, não fechamos nada, continuamos vivos e atrás da felicidade, a próxima vez vai ser ainda quem sabe mais celestial que desta, mais infernal também, pode ser, deixa pintar. Se tiver aprendido lições (amor é pedagógico?), até aproveito e não faço tanta besteira. Mas acho que amor não é cursinho pré-vestibular. Ninguém encontra seu nome no listão dos aprovados. A gente só fica assim. Parado olhando a medida do Bonfim no pulso esquerdo, lado do coração e pensando, pois é, vejam só, não me valeu.
Preciso de um dia a seu lado para que tudo se resolva enfim. Eu sei que eu posso ser o seu agrado, é só você cuidar de mim...
Consigo suportar a ideia de que poucas horas depois que eu morrer, os vermes comerão meu corpo, mas estremeço ao imaginar professores criticando minha filosofia.
Eu estabeleço uma norma para diferenciar bem as pessoas. Escolho os amigos pela beleza, os conhecidos pelas qualidades de carácter, e os inimigos pelas de inteligência. Todo o cuidado é pouco na escolha dos inimigos. Não tenho um único que seja estúpido. São todos homens de capacidade intelectual e, por conseguinte, todos me apreciam.
Mas eu sou uma chata que parece viver com medo de dizer as coisas claramente.
Você não enjoou de mim coisa nenhuma, não existe a moça perfeita, eu ainda sou a mulher imperfeita que você ama.
Não me posso resumir porque não se pode somar uma cadeira e duas maçãs. Eu sou uma cadeira e duas maçãs. E não me somo.
A luz do entardecer está batendo nos seus cabelos e eu quero guardar para sempre na memória esta imagem de você assim tão linda.
O ar e o silêncio me deram a preguiça necessária para eu deitar em outra cama e relaxar do meu amor enlouquecedor por você.
Eu não conheço todas as flores, mas vou mandar todas que eu puder. Vivemos tempos de loucos amores, só é feliz quem sabe o que quer.
DESTINO DO POETA
Palavras? Sim. De ar
e perdidas no ar.
Deixa que eu me perca entre palavras,
deixa que eu seja o ar entre esses lábios,
um sopro erramundo sem contornos,
breve aroma que no ar se desvanece.
Também a luz em si mesma se perde.
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