E cada vez que eu Fujo eu me Aproximo mais
Eu sou feita de silêncios e muito barulho, sou calmaria e tormenta; brisa e vendaval; tranquilidade a agitação. Fui reconstruída de muitos pedaços, retalhos, em parte bem costurada em outros, falhos; sou feita de expectativas e desilusões. Sou de grandes alegrias e profundas depressões; sou riso e lágrima, acerto e erro, solidão e...
Talvez eu esteja me matando aos poucos, pois infelizmente as a única palavra que faz sentido para mim é desistir, assim que eu acordo todos os dias eu penso e me vem à cabeça que é um dia a menos de vida e assim isso me conforta sabendo que é um dia a mais próximo a morte e isso as vezes me alivia um pouco, pois há dias e até meses ultimamente que a morte me parece a melhor Saída!
Sempre venho me sentindo um inútil que não faz mais parte deste plano, que já deveria ter ido para outro pois aqui nada mais tem a complementar, a agregar ou a ajudar pois depois de tudo que um dia fiz, só consigo pensar que nada valeu a pena as ruins aprendi e as boas mais ainda ao saber que o bem que vc faz nunca e jamais voltará a você, pois a vida é assim esperar algo ou reconhecimento se melhorou ou não não faz jus a vida, então pra que continuar a insistir sabendo que nunca ninguém vai deixar vc em paz, conseguir viver, sempre vão te lembrar de tudo, ficar repetindo fatos e acontecimentos de anos, mas a coisas boas a isso ninguém lembra não caem todas no esquecimento de todos os seres humanos, só sabem criticar mais nada....E Assim determino que a vida em si não vale a pena, pois isso nunca vai acabar....
Fernando José Miano
Apenas um sorriso foi
o suficiente
para eu te querer bem,
te querer bem perto,
te querer para sempre.
Hoje preciso do silêncio
Verbalizar é o chamado. Porém hoje eu gostaria mesmo era de poder experimentar o silêncio, mas silêncio também no pensar. Os pensamentos podiam desacelerar... entender que a mente também precisa de descanso. Às vezes, é necessário parar, pois a saudade também tem o poder de nos deixar exaustos. Parar... Nem fazer perguntas nem tentar respondê-las; nem gritar nem sussurrar; nem isso nem aquilo. Eu queria mesmo era conseguir sentir o nada até que ele me incomodasse.
Mas silenciar a mente não faz calar o coração. Querer insano esse que experimento! Não há mesmo como tapar o grito que sai do coração! Como não escutá-lo? Como ignorá-lo sem apresentar distúrbios de alguma ordem?
Tendo a compreensão da impossibilidade do silêncio buscado, verbalizo. Não posso silenciar minha mente nem meu coração. Levo-os então a sonhar. Sonho feito de sons... Coloco o repertório que me agrada, a trilha sonora de tempos felizes, vozes que têm me feito falta, risos que alegram, olhares que denunciam o amor, abraço que redime e dilui a solidão. Sou generosa comigo em meu próprio sonho.
Como Mário Bennedetti, compreendo que o maior erro que alguém pode cometer é tentar extirpar da cabeça o que inunda o coração. Entendo agora que não é do silêncio que necessito, preciso é da esperança. Acreditar no sonho, continuar a caminhada com sorriso no rosto e fé no coração. Dou-me conta de que é verbalizando que a alma se acalma e retoma o ardor e a alegria. O silêncio se fez sim, externamente, e foi necessário para o colóquio interno, para que o sonho aflorasse e para que mente e coração, em união, voltassem a sonhar, voltassem a crer.
Tanto a realizar e eu aqui...
Pode ser que seja o ar!
Sim, deve ser esta atmosfera a me deixar assim lânguida...
Vontade de nada fazer, desmotivada de toda a ação.
Tanto a se realizar e eu aqui;
Refém de uma falta a me devorar o interior...
Nem riso nem choro, só a sonolenta apatia.
Foi a brisa que trouxe o cansaço, carência ou ansiedade?
Veio no vento esta angústia recheada de ausência, privação, saudade?
Não importa: terá de se retirar!
Não tenho tempo pra isso.
Aprendi a fórmula do antídoto:
Não é admissível esperar por novos ares!
É com o querer que se modifica o clima.
São meus pulmões a devolver ao ambiente o ar que o aromatiza.
Quando eu me pego pensando imaginando e tudo se misturando, como uma sopa ou um feijão tropeiro é exatamente assim uma bagunça por inteiro, tentando digerir tudo que absorvi mas me sinto cada vez mais cheio, cada vez mais cheio de mim.
Tão longe, mas ainda tão perto
As luzes acendem, a música morre
Mas você não me vê parado aqui
Eu só vim me despedir
Quando eu era criança, tinha medo de crescer
Eu não o entendia, mas tinha medo do amor
Parecia que eu precisava escolher, mas estava fora do meu controle
Eu precisava ser salvo, estava enlouquecendo sozinho
Ela disse “Eu te amo não importa o que aconteça
Eu só quero que você seja feliz e sempre seja quem você é”
Ela colocou os braços em volta de mim
Disse: “Não tente ser o que você não é
Porque eu te amo, não importa o que aconteça”
A vida é assim. Se vivo, estou vivo. Se eu morrer, continuo vivo, do outro lado. Porque então morrer? Se tudo é a mesma coisa? Entendo que vivendo aqui, vou aproveitar o melhor de mim mesmo, e de tudo que sempre sonhei. Afinal, por conseguinte, do outro lado, não tenho certeza, se vou viver o quanto a tenho aqui.
Não sou como as pessoas sonham, mas pelo menos eu não finjo ser aquilo que elas desejam que eu seja.
Tenho medo que você descubra que eu quero te esquecer, só não pretendo machucar o teu saber sobre mim.
As vezes sinto uma grande vontade de te agarrar, mas depois me lembro que eu sou um anjo, mas quando eu cortar as minhas asas eu juro que te agarro.
A REVISÃO
Eu corteisua alma empedaços
A procura de suas imperfeições
Um arcabouço pararevisão
Um métodode recriação
Apagando seus defeitos
Refazendo seu conceito
Suas falhasforam retiradas
Suas partes foram integradas
Procedimento concluído
Um resultadoirreversível
O que restou foi algovazio
Uma alma artificial
Eu sempre tento achar um escape de tédio pra não pensar na gente, mas quando esse pensamento vem, ele vem atona.
E simplesmente percebi que eu tinha luz própria e os que queriam me derrubar vivem em uma imensa escuridão, me seguem por querer enxergar algo no caminho e com minha bondade os ajudarei, afinal com luz é mais fácil de enxergar.
Coisas da vida
O antes eu já passei e agora vou passando,
E para trás já não posso nada ter e olhar,
Apenas posso ir pensando e recordar,
Tudo aquilo que já vivi e fui passando.
Para a frente eu não sei o que acontece,
Mas vou usando o meu futuro com posso,
Passa tão rápido, quando digo agora já é logo,
Vivendo é assim que a minha vida envelhece.
Antes eu era tão pequenino, não sabia quem era,
O tempo me foi levando sempre para a frente,
E assim crescendo e aprendendo me fiz gente,
E assim vou passando as minhas primaveras.
O antes já aconteceu e o depois vai acontecer,
Perante os meus olhos o tempo vai passando,
Umas vezes rindo e outras vezes chorando,
Sempre com a minha vontade de viver.
O céu é o meu teto eu nunca lá hei-de chegar,
Ele não tem distância, é longe, é ilimitado,
Mas eu vou pensando e pisando o meu chão,
Sem nunca pisar o meu próprio coração.
Às vezes o que está perto parece-me tão longe,
E o que está tão longe, parece-me tão perto,
A distância às vezes é ilusão que eu espero,
Mas não sei quando vem nem sei de onde.
Nem tudo o que eu penso eu consigo agarrar,
Mas penso que no que eu desejo para mim,
Eu sou assim como sou, eu sou mesmo assim,
A minha mão não chega onde o pensamento chegar.
Antes e depois é o passado e o presente,
Que eu vou vivendo e a minha vida vou levando,
E o meu futuro é o meu presente que vou usando,
Que penso na vida, lutando por contra a corrente.
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