Durma bem meu Anjo
quando imploro à mente pelas recordações, chega-se a mim a alma da saudade que preenche o meu vazio...num gesto de bondade
desempoeiro as memórias para matar o tempo, antes que ele me mate a mim ou me olhe como se fosse meu dono...
há dias em que cantam cotovias nos meus olhos e voam soltas sobre as searas do meu coração...o vôo é a lembrança, o canto é a saudade...
este meu voltar atrás, a olhar o florir dos cardos, ouvir a música nos prados quando não anoiteceu ainda, faz com que as lágrimas me visitem, e me deixe a pensar entre a saudade e a solidão...
apagou-se o pulsar do sol em metade do meu sonho, mas o meu alento fica exercitando-se, resgatando luz para a outra metade do sonho sobre a protecção da lua...sempre amanhã é outro dia.
a saudade amanhece no meu pensamento e no peito nascem brancas madressilvas, deixa-me o coração a latejar... o corpo sente um vivo calafrio... enquanto arde meu sangue, ao lembrar a razão do meu pulsar.
há rectas no meu sonho e eu sigo em frente ante o delírio do entardecer, enquanto a luz não acabar...
se tudo muda, também muda o meu anseio e nem o tempo pode perturbar esta minha nova certeza, que perante teus olhos amor, eu terei sempre beleza...
lá fora bate irado o vento, e cá dentro meu coração encosta o ouvido às paredes e mal se atreve a bater...
como entender o tempo da felicidade, da entrega sem limites, quando eras o sol que subia pelo meu corpo, se a carência de ti me percorre agora a pele?!
Não me tire do sossego pra fingir atuar.
Não roube meu desejo de quieto estar.
Permanente estatua viva e morta, esperando o sino tocar.
Não provoque meus instintos, ou meu não pode te matar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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