Dupla Personalidade
Gabriel esse é o ser o tudo e o nada, da realidade a ilusão, veio ao mundo como um avião, desacreditado, lamentado e debilitado, venceu uma vida de coitado, aprisionado as próprias correntes, de suas mentes, quase virou um demente, incompetente ser pertinente, viveu a vida no fio do pente, já foi Bartolomeu, já foi Jack se você não entendeu, parabéns junto comigo você se fodeu.
A primeira parte era um visão distante, de um ser magnífico, brilhante, seu nascimento por sua mãe foi elegante, fazia ela planos pro seu filho ser gigante, no meio dos elefantes, protestantes e seres insignificantes, que coisa estranha pensei em um diamante .
Já foi Bartolomeu, já foi Jack, se você não entendeu, procure saber, se até agora não compreendeu, se a história você leu, parabéns você não se fodeu, e nosso filho um dia cresceu, essa é a história de vida de verdade, do ser mais magnífico da humanidade, provido de maturidade e naturalidade, mostrava para todos quem é de verdade, antes de me esquecer, gostaria de escrever, para aquele que quiser saber e entender, o tamanho desse ser, olhe, vibre e cante pra si mesmo…
O mundo viu ele nascer, amadurecer e se foder, e viver com seu pensamento próprio de se ver e fazer, essa é a história de Gabriel, o filho que o mundo teve orgulho de ver crescer, sem se arrepender, nada acaba no morrer, então vamos viver, para dos nossos monstros desprender e fazer o melhor da vida que é viver.
"Eu sou o dono do mundo ... sou um mendigo. Amo a vida ... quero morrer. Não sou feliz nem triste...sou bipolar". Luiza Gosuen
A polarização esquerda e direita é como a polaridade entre o céu e o inferno, hoje sabemos cientificamente provado que existem incontáveis nuances.
"A esquizofrenia não me limita, é só um desafio a mais pra alcançar os objetivos Mariah (Equilibrarte)
"Esquizofrenia, não sei bem o que é, mas me parece ser como a vida, cheia de ondas altas e baixas em um mundo particular. Há que se adaptar" Norma (Equilibrarte)
Sentada na janela, em meio a fumaça que solta de seus pulmões, algo nada saudável pra uma garota tão jovem, ela olha pro céu e vê um infinito de possibilidades, naquele momento suas feridas parecem curadas, mas é mera ilusão, lá no fundo de sua alma ainda existem dores.
Mas ela está anestesiada pela onda de emoções que percorrem o seu corpo, ela descobriu um mundo igual ao seu, ela não é a única a vivenciar experiências tão incomuns. Ela sente vontade de gritar o seu silêncio, ela sente o vento batendo em seus cabelos crespos e quentes como o sol, ela corre na busca incessante de uma felicidade que não sabe se existe, seu peito queima e ela encontra coragem em meio a covardia da dor que transcende do seu passado, ela dança com os braços pra cima, eufórica como em uma balada ensurdecedora, mas ela está ali sozinha, não há uma multidão em sua volta e mesmo assim ela se sente completa, que feitiço é esse que pairou sobre ela ? Não se sabe, o que se tem convicção mesmo é que ela está aprendendo a mudar e lidar com seus demônios. Aah menina, você fica tão mais linda com toda essa confiança. Se soubesse o poder que tem, jamais teria chorado tanto.
Eu estou perdida entre versões de mim.
Irreais.
Um dia fria, o outro louca.
Quem garante que eu só mudo de roupa?
De pessoas.
Fragmentos perdidos no caminho.
Mudo de cara,
mudo alma,
mudo de mim,
mudo a minha calma.
Um dia você me conhece sim e o outro não.
Quem sou eu?
Essa é a questão.
Aquele pedaço escuro de mim.
Guardado na caixa da superação.
Perdida entre personalidades,
eu vivo assim.
Uma eterna batalha de eu contra mim.
Avistei a versão Sorriso Frouxo,
aquela despretensiosa.
Que, por vezes, emudece em mim.
Encarei a versão Autenticidade,
aquela espontaneidade, naturalidade.
Que, por vezes, foge de mim.
Trombei na versão Coragem,
aquela destemida, determinada.
Que, por vezes, suprime em mim.
Topei com a versão Silêncio,
aquela da reflexão.
Que, por vezes, exila em mim.
Esbarrei na versão Gratidão,
aquela do reconhecimento.
Que, por vezes, desbota em mim.
Tropiquei na versão Solidária,
aquela da empatia.
Que, por vezes, cala em mim.
Disparei na versão Criança,
Aquela ingênua, inexperiente.
Que, por vezes, esquece de mim.
Tropecei na versão Jovem,
aquela dos sonhos, descobertas.
Que, por vezes, machuca em mim.
Travei na versão Adulta,
aquela da responsabilidade e escolhas.
Que, por vezes, penaliza em mim.
Colidi com a versão Espiritualizada,
aquela da harmonia, da fé.
Que, por vezes, apaga em mim.
Encontrei a versão Amor,
Aquela que acolhe, perdoa.
Que, por vezes, mascara em mim.
Versões que se completam.
Algumas já não cabem remendos.
Outras são necessárias carregar.
E tem as que requerem leitura.
Versões lapidadas pelo tempo.
Vinculadas nas lembranças.
Equilibradas na essência.
- Quem é você? Com um abraço quente e suave, mas palavras tão duras e afiadas. Que me acaricia delicadamente e rasga minha'lma.
- Seu criador.
O caminho de uma pessoa com transtorno mental é bem solitário. A gente segue em frente sem saber como. Se arrastando como se tivesse o Monte Everest nas costas.
Querer
Uma hora eu quero
Depois, deixo de querer
Então, não sei porque quis
Não sei porque deixei de querer
Acabo querendo outra coisa
E tudo começa de novo
Mas agora, eu quero mesmo
Quero tanto que até dói
Quero você
Te querer, me dá medo
Com ou sem medo
Te quero todos os segundos até morrer
Vou te querer até quando não te quiser por perto
Ainda vou te querer quando disser que te odeio
Espero que ainda me queira
Torna-se quem eu não queira deixar de querer nunca mais
Não deixe de me querer
Porque não pretendo querer mais ninguém, senão você.
"Fui batizado na esperança de sonhos perdidos.
Tornei me invisível agradeço, não vou lástimar.
Dipolo pela atração de dois corpos induzido.
Dedico canção para aquele, de amor bipolar.
Viva o que sonha, e morte de alguns atrevidos.
Sonhos não levo a sério, em que vou me lembrar.
Vivo a vida de vida, de um foragido.
Morro diante de sonhos, eu não devo sonhar.
Eu sou somente a canção eu não sou conhecido.
Morro diante de sonhos, eu não devo sonhar
Não devo sonhar, não posso sonhar, eu vou levantar, não posso sonhar, mas tenho a certeza, eu tenho a certeza, é minha canção.
Sou professora (aposentada) já entrei em depressão por causa das fortes críticas que recebi quando dava aula porque sempre hiperativa corria o tempo todo para me destacar em meu trabalho, nunca gostei de aula expositiva sempre buscava métodos novos para ensinar porque essa era minha motivação para trabalhar numa carreira tão ingrata, as pessoas não me perdoaram, foi porrada em cima de porrada. É difícil não entrar em depressão nessas horas. Eu me segurei muito no meu jeito de me apresentar como educadora para ser melhor a cada dia que eu mal dormia para fazer o meu trabalho ser maravilhoso, mas tive momentos de chorar no chão, deitada em posição fetal”.
A bipolaridade não aparece de repente. Você nasce ou não com ela. Na verdade, essa é uma característica minha que comecei ser bem tarde tratada.”
A dificuldade, quando alguém entra em depressão, é achar que vai sair disso sozinho. É como quebrar um uma parte do corpo e não tratar.
E por um momento o céu ficou novamente azul e o sol iluminou, as trevas se afastaram, apesar de dias difíceis, acabou aparecendo algo raro, olhos de oceano, que te olha de volta direto na alma, que te acalma e te incendeia ao mesmo tempo em que te intriga. Mistérios dos olhos teus.
Teu xeque-mate volitivo/patológico se dá quando tu aceita "saber como" fazer errado.
À partir de lá; todo erro teu foi uma escolha, não há doença que justifique isso.
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