Dormir em seu Colo e Morrer em seus Bracos
Enquanto te enrolo entre as pernas e os braços, fico pensando se um dia tudo isso vai acabar. Se a menininha dos olhos verdes apaixonada por um cara de vinte e poucos anos vai um dia voltar pro interior. Ou se a mulher de olhos verde-mar vai continuar aqui sendo amada, sendo desejada, sendo sua. Enquanto me perco em seus beijos, eu penso se quando ficarmos velhinhos ainda vamos nos amar como nos amamos hoje. Se você ainda vai querer saber como foi o meu dia, e se ainda vai me beijar depois de uma briga.
Enquanto fazemos dois virar um só, numa sinestesia, num sentimento efêmero e não menos profundo, me pergunto se você vai me amar mesmo se eu fizer uma loucura qualquer, mesmo se os meus olhos verde-mar ganharem rugas em seu contorno e se eu mudar um pouco. Se você ainda vai olhar nos meus olhos com a mesma ternura de sempre, e vai dizer que eu sou linda mesmo se eu não for, somente pelo prazer de me ver sorrir...
Enquanto sentimos o corpo um do outro me pergunto se alguma coisa pode nos separar, se o sentimento pode acabar ou se você pode querer me deixar. E se deixar? O que vai ser? Como vai ser a sua vida sem os meus brigadeiros, sem sentir o cheiro do meu cabelo depois do banho, sem os meus sorrisos? Aposto que isso nunca passou pela sua cabeça.
Pois saiba que eu estou completamente encantada com você e espero que isso não acabe. E se acabar? Não importa, se sentirmos saudade... É porque valeu. Valeu a pena acordar de um pesadelo e ter você em meu lado para me consolar e dizer: "Não chora, eu estou aqui amor.", valeu a pena quase ter um infarte se você demorava a voltar, valeu a pena saber que estava viva todas as vezes que o meu coração saltava quando você chegava, valeu a pena saber que meu amor foi correspondido, vale a pena saber que você ainda pensa em mim todos os dias da sua vida. Mesmo depois de tanto tempo.
AURA
Sidney Santos
Ladeando teus passos
Estrada de suaves caminhos
Meu corpo em teus braços
Rumo pleno de carinhos
Arrepios sem frio
Fogo de viva chama
Trapézio sem fio
Sonhos em vôo de alana
Do real ao abstrato
Um lance se vê
No meu auto-retrato
Todo amor por você
Nossa maior diferença não está no tamanho dso braços, nem no peso e sim no tamanho de nossa coragem e disciplina. Podemos um dia ter 60kg, em outro 100kg, mas nosso maior músculo será sempre o coração.
Os teus braços, meu menino, já viraram uma espécie de abrigo, sabia? Antes, eu tentava me aquecer com os meus próprios braços. Era orgulhosa demais para aceitar outros, e fingia estar tão bem protegida… Só agora percebo como eu fui tola em fingir esse tempo todo. Mas sabe, o sofrimento acaba te deixando mais orgulhosa, a ponto de negar algo que você tanto precisa. Você não sabe o quanto foi difícil admitir primeiramente para mim que precisava de ti, mas do que já precisei de algo ou alguém. Eu tinha medo, sabe? Medo de me jogar em qualquer abraço e me sentir protegida demais, necessitando exclusivamente daquilo… Porém eu percebi que eu tinha de arriscar, tinha que tentar acertar… Felizmente, não errei. Felizmente, te escolhi. Você soube aquecer meu coração com calma e carinho, coisas que eu nunca recebera. Você me faz derreter, me faz dizer que sou toda tua. Corpo e alma. Sou grata a ti, meu menino, por ter me estendido os braços e por ter me dado todo o calor que eu precisava. Depois de muito tempo a procurar, finalmente achei o meu abrigo. Meu abrigo está em ti. Abriga-me, meu menino. Abriga-me em teu amor.
Desejo que se jogue nos braços da felicidade e deixe ela te levar, na dança do amor na dança do prazer, na dança de novos sonhos e projetos, desejo que você tenha bastante chocolate que não tem a função só de quilinhos a mais, tem a função de despertar um sentimento gostoso de felicidade! desejo um monte de vibes positivas pra você nessa manhã de hoje e sempre.
" As crianças são as únicas pessoas que levantam os braços e dão um abraço verdadeiro sem esperar que vão receber outro. "
Os galhos de uma árvore representam os braços que te oferecem a beleza de uma flor, o sabor de um fruto, a sombra acolhedora nos dias ensolarados e a cobertura nos dias chuvosos.
Não separe esse braço de seu corpo com uma serra, porque assim, poderá vir dele a muleta que usará no dia seguinte.
Um conto curto
Do alto, estendeu os braços para abraçar e ser abraçada pela grandiosidade do mundo, enquanto os olhos, muito azuis, absorviam a paisagem milenar.
Todos os outros pensamentos foram afastados e tudo que podia ouvir era o pulsar do próprio coração que, em comunhão perfeita com a natureza, trocava um diálogo de amor e agradecimento.
A luz do sol mesclou-se à luz da própria alma, preenchendo seu território particular, fazendo com que meditasse sobre os mistérios da existência.
Vida era tudo o que importava.
Vida era tudo o que exalava.
O silêncio fala
O silêncio fala,
braços estendidos,
conforto e apoio.
O coração se alegra,
afeto solidário,
une os ainda humanos.
Momento de tristeza
desamparo,
não pronunciam palavras,
fala-se com os olhos.
O que a voz acha desnecessário tornar palavras.
Dor compartilhada,
dividida,
menor o peso do infortúnio.
Vidas levadas em fugaz instante,
fragilidade do ser,
que deixa de ser presença para ser lembrança.
IRONIA
Dia abafado, o calor faz-me suar pelas têmporas e sentir meu corpo e meus braços úmidos, como se pequenas gotículas de água o cobrissem. Não há Sol, está nublado, mas a claridade ainda assim machuca meus olhos que acordaram há menos de duas horas e tanto, por isso estou de óculos escuros e com os vidros do carro abertos. O trânsito não está muito barulhento. Paro naquela esquina, no farol. Na padaria de esquina há um mendigo quase deitado, recostado sobre a parede branca, um velho imundo, barba grande que está brigando com seu chinelo rosa. No meio da discussão recosta a cabeça na parede e fecha os olhos, que estavam há todo tempo estavam semiabertos. Não sei se é a bebedeira, a ressaca ou o peso da vida.
Neste exato momento, ao seu lado, pela porta da padaria desce aquela velha senhora na pequena rampinha, amparada pela sua neta. Elegante batom vermelho nos lábios, blusa branca de mangas longas, uma calça meio social, sapatos baixos, colar de ouro no pescoço e alguns anéis do mesmo metal nas mãos. Exibe com orgulho sua cabeça totalmente careca e carrega em um dos braços uma sacolinha.
A sacolinha cai e a latinha de Coca-Cola sai rolando pela rampinha, acompanhada pelo grito de surpresa da senhora e parando despretensiosamente no meio da calçada, entre a velhinha e o mendigo. Este, abre bem o olho até que fique novamente semicerrado e fixa-se na latinha. A senhora também e, com ajuda da neta acelera o passo para pegá-la. O mendigo se inclina cambaleante em direção a sacolinha também, mas não tem muita força, nem velocidade para alcança-las. Neste exato momento os olhares se cruzam, velhinha e mendigo. Ficam assim por alguns segundos. Segundos que parecem eternos. Olhos cansados, velhos, que já viram e passaram muita coisa em todos esses anos, mas, os olhares, não são de afronta, são de mútuo respeito.
A neta daquela senhora pega o saquinho e a latinha e guia o braço da velha para o sentido oposto ao do mendigo. Os olhares se descruzam e perdem a atenção. Um com saúde e sem dinheiro, o outro com dinheiro e sem saúde. Cada um segue sua vida, no sentido oposto. O momento é ordinário, o dia é comum; mas cada um segue o seu rumo, pensando que daria de tudo na vida para ter, em apenas um momento, o que o outro tem.
Abria meus braços ao vento tentando levar algo doce meu até você.
Me alegrava imensamente trazer um pedaço teu, ainda que fosse pequeno, até mim.
Fazia de tuas manias minhas, revivia cenas que castigavam minha memória, planejava dar um stop em tudo aquilo.
Pintava-me com teus detalhes, achava rico teus enfeites. Imitava teu olhar indiferente, deixando de lado minha pose angustiante. Quero te trazer para mim, meus braços têm esse poder. Quero puxá-lo ao meu encontro. Quero nós.
Eras tarde quando te encontrei,
porém cedo eu estarei
na eternidade em teus braços,
consolo infinito receberei...
Contemplo Tua face,
no refugio da aflição,
agora repouso delicadamente
na eterna paixão...
Vivo do Amado, e sou a amada...
Vivo no amor sou como uma flor,
recebo luz e produzo odor...
Sei brilhar, e sei alegrar...
Sou como abelha,
que voa perto das roseiras...
Sou raio de luz vindo do meu Jesus.
Ter você em meus braços é sentir o prazer de te ter como mulher na única coisas que Deus criou para o prazer intenso de dois corpos se consumindo em um amor único e absoluto.
Caindo em consolo eterno
deito em teus braços,
choro aos prantos
peço misericórdia ao teu amor.
Meu amor,
que amor.
Flores nascem a todo o momento
meu amor por você não acaba
assim como a primavera não tem fim
para aqueles que se vão
de um dia para o outro.
Não pretendo-lhe esquecer,
quero ter você
em meus braços
para sempre.
Sempre.
Meu amor por você, é para sempre.
"Amanhece o dia,
e esse gosto de céu
no céu da boca,
nos braços a força de uma nova manhã,
nos olhos as cores em gestação,
e no canto da boca uma prece,
suave oração:
'...dai-nos a fé na medida que deve,
protegei-nos dos males também,
mas, livrai-nos da alma pequena.
Amém..."
Desculpa por não te receber de braços abertos, é que na sua ausência eu me lembrei de como eu sou mais feliz sozinho!
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