Dormir em seu Colo e Morrer em seus Bracos

Devoção perpétua ao que o homem chama de seu negócio, somente é mantida pela perpétua negligência de muitas outras coisas.

Não ha coisas úteis ou inúteis: a medida do seu valor está em nós.

No mau é que está o seu próprio inferno.

Cada um é criador do seu próprio destino.

Quando o criador é original por natureza, pouco importam os meios de que se vale para fixar seu pensamento.

Ninguém é tão prudente em despender o seu dinheiro, como aquele que melhor conhece as dificuldades de o ganhar honradamente.

A casa de um homem é o seu castelo.

Muitos julgam cumprir o seu dever pronunciando aforismos abstractos para uso alheio em vez de pregar por meio do exemplo.

Um homem necessitado, que pede ajuda para o seu companheiro, será atendido primeiro.

Se tiver todos os fatos, o seu juízo será correto; se não tiver todos os fatos, não pode ser correto.

Cada um é forjador do seu próprio sucesso.

O céu não consente no orgulho de ninguém, salvo no seu próprio.

Cada vida faz o seu destino.

Os homens enganam-se miseravelmente quando esperam encontrar a sua felicidade, mais na forma dos seus governos que na reforma dos seus costumes.

O avarento guarda o seu tesouro como se fosse seu; mas teme servir-se dele como se na realidade pertencesse a outrém.

O homem superior é aquele que cumpre sempre o seu dever.

Não há amor da parte de um ser sem liberdade. Ao que ele chama o seu amor é à paixão dessa liberdade.

A maior parte dos males e misérias dos homens provêm, não da falta de liberdade, mas do seu abuso e demasia.

A democracia é como a tesoura do jardineiro, que decota para igualar; a mediocridade é o seu elemento.

É um gládio perigoso o espírito, mesmo para o seu possuidor, se não sabe armar-se com ele de uma maneira ordenada e discreta.