Dor e Sofrimento
Se você não for de encontro à dor do outro, ficará valorizando a sua própria dor. Sofrerá mais do que realmente precisa.
Estou em solidão;
E nesse verso declaro minha dor;
Entrei em mansidão;
Porque não sinto seu calor;
Agora é só escuridão;
Pois perdi seu amor.
Quantas pessoas estraçalhadas, tantas pessoas feridas, incapazes de voltar a ser quem eram. A dor muda tanto as pessoas, mas não podemos evita-la, então precisamos viver com ela até supera-la. Mas ninguém nos ensinou como fazer isso...Tantos de nós caindo em um buraco sem fundo e entrando num círculo vicioso de dor.
"A que se faz a que se paga".
Nos protegemos de tal forma que acabamos prejudicando os outros e arrastando-os para o nosso lixo de sofrimento. Pensamos que não é nada, "Já tive dias piores" e assim pioramos o dia do outro.
Mesmo que de forma inconsciente, porque estamos ocupados demais pensando na própria dor.
Cansados, exaustos, sem rumo, sem esperanças.
Na metáfora “A saudade mata”
Sempre existiu verdade
A verdade que ninguém suporta
A dor
O sofrimento
A dor
Saudade mata o interior de nossos sentimentos
O interior de nós mesmos
Nos deixa sofrendo pelo passado que não volta mais
Sofrendo pelo amor que ainda não se foi, mas o amado já...
Nos deixando sofrer por um replay que é impossível de reproduzir.
Irremediável
Quero algo para anestesiar a minha dor
Algo que não existe
Algo que não tem nome
Essa dor que parece ser incurável
É copiosamente interminável
Sem fim
Invade o corpo
E atravessa os recônditos da alma
Dolorosamente incessante
Repreensivelmente dominante
Intragavelmente delirante
O sofrer não permite enxergar as possíveis soluções para a temível dor
Só encontra como artifício a autodestruição
E, assim, vira um círculo vicioso
Destrói pouco a pouco
É um destino ruminante
Ao qual está destinado o pobre miserável sofre(dor)
Fica cego para os seus próprios problemas
E não quer lembrar do seu passado condenável o qual originou o seu atual estado
Por isso, não consegue nunca enxergar a luz do fim do túnel
Permanecer na zona de conforto
É o que lhe mantém salvo
E, ao mesmo tempo, preso
Em uma escuridão infindável
Há se tua alma inocente de criança soubesse o quanto irias sofrer!
Nem terias sonhado
Seus sonhos teriam ficado
Todos na gaveta e empoeirado
Não terias carregado
Até a aurora da sua adolescência
Acreditando
que o mundo mesmo corrompido e irremediável
Poderia trazer um destino de sucesso tão brilhante
Quanto o brilho que você possuía em seus olhos
Antes não teria se iludido
Mas, não terias vivido
As memórias que com tanto carinho guarda, com tamanha nostalgia relembrando a sua história.
É um destino perdido, ligado por um passado sofrido
Aguardando por uma vida triste, não existe escapatória.
Quando chegar o momento
de encontrar um novo amor,
manda embora aquela dor,
dá adeus ao sofrimento,
joga fora o lamento.
Quando a vida der a volta,
aproveita e te solta
daquela velha prisão,
abre mais teu coração
para essa reviravolta.
nenhuma dor é tão intensa que não possa ter um fim. curar uma ferida é como sentir o alívio de um peso que você nem sequer sabia que estava ali, você só saber que estava com o mundo nas costas e uma corda amarrada no coração no momento que o nó se desata e o mundo sai de cima de você, mas enquanto isso é uma dor que beira o insuportável, como um vazio impreenchível, como um peso esmagador o suficiente para te deixar sem ar mas insuficiente para te matar. Uma dor torturante. O mundo não para ou espera você se curar, ele simplesmente segue como se nada tivesse acontecido e correr sem uma parte é muito difícil, imagine se todas as suas partes se romperam e você nem sequer lembra como era antes de tudo isso, muito menos como se reconstruir desse turbilhão que te levou para o céu pelo prazer de te derrubar no chão. Nenhuma dor é eterna e nenhum sofrimento dura para sempre. O sofrimento dura até acabar, dura até não ser mais necessário, dura até te deixar mais forte e você perceber que não precisa dele para nada, muito menos para ser completa. Sofrer por ele é tudo que te restou dele, e é por isso que você reluta tanto a superá-lo. Se ele for seu, se ele for o certo para você, ele vai voltar.
E no momento em que a dor aperta, tudo o que me resta é uma folha em branco.
Sem abraço, sem consolo. Só a dor transposta em letras.
Quem disse que os momentos de alegria resultam nos melhores poemas?
São os momentos de profundo sofrimento, onde não se pode gritar por fora, apenas sufocar por dentro.
Pegar todo esse sofrimento e vomitar em uma folha de papel.
Vou cuspindo as palavras de forma angustiante e assim as ondas vão ficando menos violentas.
Posso respirar novamente.
Te permita sofrer. Nada ensina mais do que a dor. A alegria ganha mais intensidade quando se tem dimensão do sofrimento.
Uma Tragédia, um Milagre, uma Existência
Dor crônica não é apenas uma condição; é uma consequência que, lentamente, rouba a vitalidade. Ela não mata de imediato, não é um algoz que desfere um único golpe fatal. É, antes, uma tortura persistente, cruel e implacável. A dor crônica não apunhala, mas enfraquece. Não canse a vida, mas subjuga. Ela invade o corpo, retira a autonomia e, muitas vezes, transforma a existência em uma luta contra a impotência.
Essa dor torna a vida uma batalha constante. A racionalidade tenta resistir encontrada, refúgio em pensamentos lógicos e esperanças cuidadosamente cultivadas. Mas a dor é astuta: desafiar a mente, entrar em um jogo psicológico no qual o sofrimento parece sempre levar vantagem. Nesse campo de batalha desigual, a fé surge como última fortaleza — uma fé de que a dor, um dia, cessará; de que um Deus misericordioso aliviará o peso insuportável e oferecerá descanso à alma.
A dor não apenas habita o corpo; ela o domina como um inquilino indesejado que recusa partir. E, assim, uma pessoa se sente à deriva, como estrangeira em seu próprio ser. A espiritualidade é testada em limites inimagináveis. A cada dia, o sofrimento desafia a esperança, esgota as forças e tenta apagar a luz da resistência.
Nesse contexto, surgem os questionamentos: Qual é o propósito de tudo isso? Se a dor não existe, que caminhos seriam trilhados? E se, por graça divina, a cura chegar, haverá uma segunda chance para corrigir erros e redescobrir o significado da vida? O medo da morte paira como uma sombra constante, acompanhada pelo peso da permissão e pelo anseio por redenção.
Ainda assim, o final dessa história permanece aberto. Cada dia é uma batalha, e cada despertar é um ato de coragem. Em meio à tempestade, a fé serve como alicerce, sustentando o espírito e iluminando até os momentos mais sombrios. Apesar do peso, viver é um milagre, e cada pequeno triunfo — mesmo o mais discreto — é uma prova de que Deus é fonte de força e renovação.
A dor, embora tirânica, não tem a última palavra. O Deus que realiza milagres é também o Deus que dá sentido à existência. E é Nele que corpo e alma encontram sustento. Por isso, a luta continua. Porque, entre tragédias e milagres, cada ato de resistência é uma declaração de fé. E assim, sustentados pela esperança de dias mais leves, seguimos em frente, certos de que, ao final, a fé será recompensada com a paz.
O que é o amor?
uma bela porcaria...
O Amor e a Dor andam juntos no mesmo terreno!
preferível se manter no limbo.
estou morrendo por dentro
Apenas quero morrer
Essa dor e angustia me mata,
Não sei quanto mais vou aguentar
Apenas quero morrer, mas tenho medo
De não aproveitar da vida,
Tento me distrair, com pessoas, com internet, mas isso não adianta,
Não quero mais ter que chorar para tentar aliviar, a alternativa e desistir já estou morto por dentro.
Na dor, nossos corações se abrem para a misericórdia, para a solidariedade. Somos tomados pela empatia. Enxergamos o outro como um reflexo de nós mesmos. O próximo, também é alguém que sofre das mesmas angústias, que enfrenta as mesmas dificuldades, que busca as mesmas respostas. Então, eu posso me aproximar...
A dor da ausência é como um pequeno espinho na sola do pé.
As lembranças diárias, as lágrimas noturnas, o sofrimento velado, o sofrimento lembrado. Não há como esquecer, não há como não sofrer.
Ou retira o espinho por completo ou convive com a dor.
E insistimos na dor acreditando que, um dia, o espinho se torne parte de nós.
Estamos vivendo mais tempo, porém apresentando mais doenças crônico-degenerativas, que causam dor, sofrimento, incapacidade física, mental e social, gerando mais custos e se tornando motivo de preocupação para nossos entes queridos e toda a sociedade. Viver mais tempo com qualidade de vida é o grande desafio.