Dor seu Silencio
CRISTAL TRINCADO
Ocaso é punhal afiado dilacerando o coração apaixonado. Não há em ti ou em mim, traços de um romper. Foram os momentos, as circunstâncias de caminhos bifurcados e trincados em um tempo. Os dias ensolarados e as noites com luar, serão os reflexos de nosso passear de mãos dadas pela vida a sonhar. Trançamos uma linha paralela, para andarmos lado a lado e jamais separados. Fragmentados na fragilidade transformados em cacos estilhaçados no chão, que não servem para nada. Há fendas e brechas aparecendo as trincadas que na queda espatifou. Abeirar-se no ápice de todas as emoções afloradas, sem termos desabrochado nos jardins com aromas etéreos. Minguamos nas linhas paralelas e por mais que venhamos percorrer lado a lado, os olhos não mais enxergam a beleza que o outro refletia na retina dos olhos da paixão. Sumimos aos poucos com o nevoeiro de todos os desenganos, andaremos em outras linhas retas com as curvas de outros caminhos, não mais sendo aquela paralela que fazia de nossos dias a vida ser mais bela.
“Antes de adormecer me conecto com a hora silenciosa e mágica da noite, lá estão meus sonhos, meus amores, minhas perdas e os momentos felizes que vivi.”
Amara Antara
Atormentados pensamentos
Daqueles que vão
Daqueles que ficam
Atormentados pensamentos
Dos que gritam em silêncio
Dos que gritam para os surdos
POEMA - O SILÊNCIO
Gosto de namorar o silêncio,
Falar o que o coração sente,
Com palavras e pensamentos
Que nem mesmo as paredes escutam.
O silêncio faz-me amar,
Mesmo que alguém esteja me vendo,
Mesmo que o coração agitado, grite por dentro,
Pois, o bem que o silêncio me faz,
É capaz de apagar as farpas
Que inquietam a alma...
Um grito em silêncio
Não há nada que aponte um recomeço
nem que aporte as cinzas a ressuscitar
se o agora é de cruz a carregar
qual pecado possui mais justo preço?
lavar as mãos ora não é o que ofereço
os meus pés andam cegos em desamor
sou tão caça quanto fui caçador
sem valor, sem nome nem endereço...
qual druida vestido pelo avesso
enfurnado em lamúrias colossais
ao furor dos arcanjos imparciais
singro à dor de um passado não travesso...
entre mortes & vida vingo os tropeços
e os arfantes estridores dos meus ais.
Confusão paralela.
Vontade de gritar ao vento, que está tudo errado.
Talvez eu seja diferente, talvez eu seja louco, talvez eu seja simplesmente nada.
O meu eu, briga constantemente comigo mesmo.
E não vejo nenhuma vantagem nisso.
Muitas perguntas sem respostas me cercam.
E muitas respostas sem perguntas.
Em que? No que? Em quem? Em qual? Porque?
Acreditar ou permanecer a dúvida?
Meu medo se torna o escudo da felicidade.
Observar em silêncio os atos, os fatos, pois assim, que faz o sábio, pois sabe o peso e o poder das palavras atoas jogadas ao vento.
(Jeffyn)
Deus é justo demais. E é tão justo que por mais que o "crime" tenha sido silencioso, ninguém tenha visto, mas não nos eximimos da sentença!
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