Dor seu Silencio

Quanto mais sublimes forem as verdades mais prudência exige o seu uso; senão, de um dia para o outro, transformam-se em lugares comuns e as pessoas nunca mais acreditam nelas.

Os males de que padece o ser humano, em seu maior número, vêm dele mesmo.

A ciência é a inteligência do mundo; a arte, o seu coração.

Quando se tem a lanterna de Diógenes, tem que se ter o seu cajado.

A busca da solidão é uma tendência do nosso tempo; antes, e desde o seu aparecimento sobre a terra, o homem buscou apenas não ficar sozinho.

A palavra foi dada ao homem para esconder o seu pensamento.

O que uma mulher diz ao seu amante, escreve-o na brisa e na água que corre.

Há pessoas que facilmente retiram o que disseram, como se retira uma espada do ventre do seu adversário.

O invisível é real. As almas têm o seu mundo.

Ao optar por ser agradável e positivo no seu modo de tratar as pessoas, você está também, na maioria dos casos, escolhendo a maneira como será tratado por elas.

Sem autenticidade, sem educação, sem liberdade no seu significado mais amplo - na relação consigo mesmo, com as próprias ideias pré-concebidas, até mesmo com o próprio povo e com a própria história - não se pode imaginar um artista verdadeiro; sem este ar não é possível respirar.

O homem não é feliz enquanto o seu estorço indeterminado não fixar a si mesmo os seus limites.

Muitos livros devem o seu sucesso à afinidade entre a mediocridade das ideias do escritor e as do público.

Todo o delito
Já traz no ventre o seu próprio anjo vingador,
A terrível espera.

Os homens que só pelo seu esforço não são capazes de ganhar a estima dos outros nem a de si próprios, procuram elevar-se opondo aos defeitos dos vizinhos os defeitos que por acaso não têm.

O homem cortês está certo de que o seu coração não será jamais uma ilha solitária.

Não há época mais feliz na vida de um homem do que depois do seu primeiro divórcio.

Aquele que tem êxito em corrigir o seu semelhante será recompensado pelas boas obras que ele realizar.

Não falar para o seu século é falar com surdos.

Uma mulher, quando tira a sua túnica, despe-se também do seu pudor.