Dor de Dente

Cerca de 49 frases e pensamentos: Dor de Dente

⁠A LETRA ALIVIA MINHA DOR
Tenho certo fascínio pela flor da planta Dente-de-leão, pois entre meus mais secretos desejos está a ver minha letra ser distribuída por almas
sensíveis, assim como o vento distribui as sementes desta linda flor, para que faça aos outros o bem que me faz, porque tudo que escrevo é antes de tudo um lenitivo para minha própria dor.

Inserida por Davi-Roballo

Tenha força de vontade, persevere,⁠ corra atrás dos seus sonhos, lute com unhas e dentes com dor ou sem dor, mas vá até o fim do Mundo e conquiste cada um dos seus objetivos...

Inserida por Pamelac_araujo

⁠"Nossos dentes são capazes de repartir nossas línguas mas a dor evita o fato"...

Inserida por Taffarel88

Não há felicidade grande o bastante que resista a uma simples dor de dente..

Inserida por ranish

⁠O único entretenimento que existe no inferno são choro, dor e ranger dos dentes.

Inserida por FredLima

Assim como, carne no dente machuca gengiva, assim estava minh'alma.

Inserida por jeanlouisfrazao

Eu senti a falta dela. Foi como acordar um dia sem dentes na boca. Você não tem de correr para o espelho para se aperceber que eles já não está lá.

Inserida por pensador

UM SORRISO DE 32 DENTES, E um CORAÇÃO EM 1000 PEDAÇOS.

Inserida por NatanGonsalvesTB

⁠Espuma de Aço

Passei fome —
como quem mastiga a ausência com os próprios dentes.
Passei frio —
como se o mundo tivesse esquecido meu nome.

Tive medo de dormir,
como se o sono fosse um portal sem volta.
Temi ser incendiado por mãos anônimas,
esfaqueado por sombras sem rosto,
baleado por silêncios armados.

Achei que a qualquer instante
me enjaulariam por crimes que só a miséria conhece.
Achei que o azar me atravessaria como um carro sem freios.
Achei que acordaria num hospital,
com tubos dizendo o que restou de mim.

Tive pensamentos que se transformaram em presságios.
E presságios que bateram à porta como visitas indesejadas.
Coisas que temi… e que vivi.

Nunca imaginei sentir esses medos.
Nunca imaginei que seria a morada deles.
Mas eu os enfrentei —
não com bravura,
mas com a entrega de quem não vê saída.

Fechei os olhos,
não para fugir,
mas para pular.

Como quem salta de um avião sem paraquedas,
mergulhei no invisível,
me entregando a Deus com a fé de um desesperado.

Os dias passaram como segundos —
e os segundos, como preces sufocadas.

Quando enfim toquei o solo,
não havia pedra, nem asfalto,
mas um vazio que me acolheu.
Como se o próprio abismo
tivesse mãos.

Não foi ele que me segurou.
Foi a ausência do medo.
Foi o sangramento interno de um coração que desistiu de resistir
e se dissolveu —
espuma de aço.

Espuma: porque já não pulsa.
Aço: porque já não quebra.

Sem emoção,
mas também sem dor.
Sem esperança,
mas longe do pavor.
Nem vivo, nem morto —
apenas desperto.