Dor de Amor
Muitos procuram Deus por amor.
Outros, só na hora da dor...
Não espere a dor chegar.
Tenha Deus sempre em primeiro lugar.
Com o amor aprendi que não se deve amar.
Com as mágoas aprendi a superar.
Com a dor aprendi a evitar.
Com o tempo aprendi que existe vida sem você.
Entre Dores e Amores
Entre dores e amores,
eu vivi intensamente.
Vivi cada dor,
cada amor,
sem me preocupar com o “e se”.
E se der certo?
E se acontecer?
E se não acontecer?
Pra mim, o importante sempre foi viver.
Viver o momento.
Viver o amor.
Viver o que pulsa agora.
São lembranças que ficam —
umas marcadas na memória,
outras gravadas no coração.
Porque memórias são como cicatrizes:
eternizadas na alma,
lembranças que o tempo não apaga,
só ensina a doer diferente.
Momentos bons,
e outros nem tão bons assim.
Mas todos necessários.
Porque é vivendo, sentindo,
caindo e reerguendo,
que a gente se constrói.
Algumas dores chegam sem explicação,
sem aviso,
sem sentido.
Mas que a gente possa — ainda assim —
transformar cada dor em construção,
cada queda em aprendizado,
e cada amor em recomeço.
Vamos celebrar a vida
Vamos celebrar o amor
Todo mundo um dia sente dor
Mas nos cabe a cada dia
sorrir e enxergar o lado belo da vida .
Até no céu nublado existe cor!
Aqui não tem dose de amor a quem provoca dor e sofrimento a uma pequena obra de Deus, Nem sorrisos, NEM DOCES PALAVRAS...
Que Deus não se arrependa por ter criado essa humanidade.
Que Deus proteja cada um desses pequeninos.
Essa é a minha oração de hoje.
Vai até eles, meu Pai, e age no coraçãozinho de cada um desses inocentes , e quanto aos arrogantes, mercenários, hipócritas e vazios do amor de Deus, perdoa, mesmo eles sabendo o que fazem... essa maldade humana já não tem mais nem nome.
Te rogo pela HUMANIDADE.
Cada amor, cada dor, cada derrota, cada vitória, cada momento é um fragmento, uma nova história.
Um nó aqui, um ponto ali.
Atar, desfazer, refazer, amarrar.
Sem volta.
Passagem só de ida. Carpie Diem e teça a sua vida.
Sou alegria, sou energia, eu sou amor,
Sou solidão, desilusão, eu sou sua dor.
Sou fantasia, sou sentimento, eu sou canção,
Eu sou doçura, sou criador, sou criação.
Sou imperfeita, complexidade, sou emoção,
Sou um mistério, sou sua presa, libertação.
Sou sua doença, sua crença, eu sou seu tédio
Sou sua cura, , sou seu remédio, seu sim, seu não.
E assim prossigo, pois eu sou e sempre hei de ser,
da forma exata, que seus meros olhos, conseguem me ver.
Tudo morre, tudo se acaba.
Perece o humilde e o que ufano se gaba.
Sempre perto do amor está a dor,
o azar junto da sorte,
a vida inseparável é da morte.
Eu, com o peito assolado de saudade entendo o pregador, que inspirado diz: "Vaidade, é tudo vaidade".
Por que guardar a dor, o luto, a mágoa?
Se o amor partiu, levou também a água
Que regava o jardim do nosso sonho vão.
Agora só há terra seca e solidão.
O coração, ferido, pulsa em câmara lenta,
Lembrando cada toque, a chama, a tormenta.
Mas o que foi, findou. Não volta a ser, jamais.
Deixe o tempo levar, para que haja paz.
Pingente
Na palma, um metal Frio, o elo de um amor,
Um pingente que espelha a face e a dor.
Sobre o Fundo preto e Forte da Foto reluz o brilho que não volta mais,
E o eco de uma vida se desfaz em ais. A mão, que um dia afagou o rosto infantil,
Agora treme ao tocar o aço, Frio e hostil.
Era o seu amuleto, a sua proteção,
Hoje, a única herança de uma Fatal lição. A Família, um vitral quebrado pelo horror,
Deixa cacos de Fúria, de vazio e de pavor.
Ela se agarra à Fé, essa âncora teimosa,
Para que a Ferida aberta não a faça desditosa. A Fragilidade do mundo, exposta em um clarão,
Transformou um Futuro de luz em escuridão.
Mas a Fidelidade à memória é o que a move,
E a Fraternidade por outros que a mesma dor prove. O Fantasma da justiça, um sussurro no ar,
Enquanto a mãe, no luto, busca forças para lutar.
Pois em seu peito, um amor que a morte não desfaz,
O pingente de Fernando é a sua guerra e a sua paz.
As rosas são amor e carinho, os espinhos são a dor a espetar no no nosso caminho, e fazendo a gente chorar, viva a cantar, poque a vida é pequena, e ela só vale a pena se viver pra amar.
Até o amnésico não esquece um amor do coração. Não há analgésico que cesse a dor de uma paixão. Somente o perdão do amor alivia a dor da ingratidão.
Arquitetura de um Amor que Nunca Existiu
A dor nasce onde o silêncio é mais profundo
não como um grito, mas como um eco que nunca encontra paredes
e se espalha pelo corpo como uma febre que não arde
mas consome
um amor que nunca existiu
e ainda assim
me afoga.
No espaço vazio entre dois olhares que nunca se cruzaram
existe um universo colapsado em si mesmo
um peso invisível que prende os pulmões
e torna cada respiração um ato de resistência
eu bebo a ausência como quem bebe veneno
sabendo que é a única água que resta
e o gosto é de eternidade amarga.
A solidão é um animal faminto que dorme ao meu lado
sonha com pedaços do que sou
e acorda todos os dias para me devorar um pouco mais
há noites em que o teto é um céu sem estrelas
e mesmo assim olho para cima
como se pudesse ver teu rosto nas sombras
como se o impossível fosse apenas uma questão de fé
como se amar fosse um crime que escolhi cometer.
E quando penso que a dor não pode mais crescer
ela encontra um novo nome para si
e o chama de saudade do que nunca foi
saudade que constrói ruínas no meu peito
ruínas que cortam os pés de quem tenta atravessá-las
ruínas que ainda ardem como se o incêndio fosse ontem
e que me obrigam a morar no meio dos escombros.
O tempo passa e não traz alívio
apenas organiza a dor em camadas
cada lembrança inventada repousa sobre outra
como tijolos de uma casa que nunca existiu
e mesmo assim é minha morada
um abrigo de vento e sombra
onde minha pele é mapa
e cada veia um caminho que leva de volta à falta.
Há dias em que não sei se amo a ausência ou o que ela representa
se é você ou a ideia de você que me mantém vivo
porque até o vazio tem forma quando se insiste nele
até o nada pode ser abraçado se a noite for longa o bastante
e na arquitetura desse amor inexistente
sou ao mesmo tempo construtor e ruína
prisioneiro e guardião
morto e sobrevivente.
O amor chegou como fogo,
iluminando cada canto da alma.
A dor veio logo atrás,
lembrando que até a luz projeta sombra.
K.B
O amor dá asas, a dor ensina a voar.
O amor aquece, a dor revela a chama.
Um faz sorrir, o outro faz lembrar:
não há amor sem dor, nem dor sem amor.
K.B
