Dor
as vezes as nossas maiores lutas são aquelas que enfrentamos internamente
A dor maior e aquela que o silêncio da noite faz nossos olhos lacrimejar
Mas tem que deixar doer como nunca doeu. Você acaba se acostumando de uma vez por todas com a dor e aprende a não deixar doer nunca mais.
Não é na dor de uma saudade
Que depositamos a esperança
De uma nova convivência
De uma ilusão desenfreada
De um amor arrependido
Em busca do nada
Nada que possa valer a pena...
O olhar com que vejo o mundo,
Pode não ser mais o meu.
Pode ser o da dor,
Talvez da alegria,
Quem sabe do desamor.
O olhar…
Pode ser da traição,
Talvez do desgosto,
Quem sabe seja o da paixão.
Olhar com que vejo a vida.
É sempre o meu.
Às vezes distorcido,
Talvez fora de foco,
Vindo ou indo
Mas sempre meu
POETA FUI
Poeta fui e do causar ferino
Me acariciou a carícia dura
Versei mais dor que ventura
Andei sonhador e peregrino
No devaneio, vivi o desatino
Amando o que pouco dura
Gozando da decepção dura
Poeta sem charme no destino
Porém, a cada verso, tentei
Ter o acaso e a doce poesia
Não agonia que não sonhei
Entendo, que versar alegria
Tem de tê-la. Pouco cantei
Se cantei foi porque sofria
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2020, 08’06” – Triângulo Mineiro
paráfrase José de Abreu Albano
"O meu coração agradece a Nossa Senhora das Dores, mãe dolorosa que transpassada de dor acompanhou a paixão e a morte de seu filho Jesus".
Mãe Zuza (1914-1990)
Maria da Saúde de Araújo, devota de Nossa Senhora das Dores e padre Cícero Romão Batista.
" Eu gosto de me estimular por dois motores de propulsão ao mesmo tempo: a dor para eu me afastar do indesejado e o prazer para ir em direção do que eu quero me aproximar e obter de útil ou produtivo. " ( Arcélio Alberto Preissler )
A dor do abandono quebra o coração; fere a alma. Somente a presença de Deus pode reviver quem está no estagio crítico da rejeição.
Sempre tento transformar lágrimas em poesia, dor em superação, mas no final só sobra ingratidão. E todos no final sabem que o que nos resta é a solidão.
Minhas palavras são curtas , como a minha dor, eu sei que sou profunda e sei que não sou pequena , no meu interior eu sei o universo que habita no meu ser, mas não sei dizer, porque não sou capaz de colocar pra fora tudo o que eu sinto, não quero rimar, só quero tomar conta da minha vida e ir em linha reta , ir no caminho certo, onde o errado não existe , onde o caminho obscuro não foi criado, onde só Deus fala e para a nossa evolução no bem e não no mal , onde não tem tristeza , lágrimas e angústia, só onde tem alegria, fluidez e sensatez , onde a Alma ri de alegria , onde os passos são pra cima, onde os sonhos são reais e não só quando sonhamos. Onde o sonho é onde habita os desejos da menina que tem Deus no seus olhos, onde os olhos são o universo do mundo e não só a ilusão de vida que é viver aqui nessa terra, onde o mal cresce e destrói o que é belo, e apaga o que importa , onde o que dói fortalece e o que cura se apaga. Não sou daqui.
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