Do outro lado

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O sábio tem sede de conhecimento e sabe beber nas melhores fontes. O soberbo, por outro lado, toma todas, fica bêbado e ainda vomita tolices.

Inserida por GILBEARAL

Ouço as portas baterem
vozes do outro lado
passos e pés arrastados
ao som do vento penteando o pomar
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
dedos gélidos, adormecidos
tatear paredes do vazio
enraizado em correntes
imaginando como seria seu próprio rosto
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
ouço-a murmurar
alarido do outro lado
ferro e fogo, forjando escudos
eflúvio de chuva seguindo o mar
se existe luz está mesmo lá fora?
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando

Inserida por vidasem

O OUTRO LADO DA MESA DA DOLOROSA SÍNDROME DO NINHO VAZIO

Mães,

Escrevo isso como filha que se doeu lendo textos sobre como vocês se sentiram quando nós, filhas, saímos de casa.

A dor de vocês foi chamada pela psicologia de Síndrome do Ninho Vazio, mas a nossa ainda não ganhou nome.

Seria um outro ninho vazio? Não sei, mas venho falar sobre os medos, as angústias e as delícias de sair do ninho pro mundo, lugar para o qual vocês nos criaram.

Nosso primeiro ninho, o ventre materno, tinha tempo de estadia. Perto dos 9 meses, às vezes antes, nós sairíamos daquele lugar onde nada podia nos tocar. Nós, filhas, não lembramos da experiência de querer sair de lá.

Imagino que, em um certo ponto, começamos a nos sentir apertadas e desconfortáveis. Talvez algum questionamento do tipo “Mas o que tá acontecendo? Era tão gostosinho aqui antes!” tenha aparecido nas nossas cabeças. Quem sabe até uma mágoa “Por que ela não me dá mais espaço?”, assim ficaríamos mais um tempo por ali. Vocês, mães, por outro lado, não viam a hora de ver a nossa cara.

Nosso segundo ninho, o lar ao lado de vocês, nunca teve limite de permanência. Vocês não nos empurrariam para fora jamais. Foi ali que aprendemos tudo: comer, falar, andar, agarrar mãos e objetivos, dar risada, ir ao banheiro, ler, escrever… tudo. Passamos por fases fáceis e divertidas, difíceis e intermináveis.

Nós crescemos, vocês também. Assistimos suas crises existenciais, os conflitos com a idade, o amadurecimento como mãe e a beleza de ser o que se é todos os dias.

Vocês assistiram transformações, pernas crescendo demais, brinquedos aparecendo e depois sumindo da sala.

Começamos a sair por aí nos nossos voos curtos. Deixamos vocês sem dormir direito diversas vezes enquanto bebíamos em algum canto da cidade. Discutimos o motivo dos “nãos” para viagens para praia no carro do amigo do amigo da prima.

Ficamos as duas desconfortáveis com as conversas que mães e filhas têm que ter. Mentimos para vocês e vocês mentiram para nós. Choramos num quarto, vocês no outro.

Perto dos 20 anos, às vezes antes, às vezes depois, o ninho começou a ficar apertado de novo. Nossas vontades e sonhos não cabiam mais ali.

Era óbvio que sairíamos um dia: para morarmos sozinhas, para um intercâmbio, para morar com uma amiga ou um amigo, com uma companheira ou um companheiro. A hora ia chegar, mas nenhuma de nós sabia quando. Por fim, saímos, e o ninho ficou vazio.
As primeiras noites chegando em casa sem ter quem nos esperasse foram estranhas tanto quanto para vocês. O beijo na testa antes de dormir fez falta. O cheiro do café quando saíamos do quarto prontas para fazer o que tínhamos que fazer, o lembrete para levar a blusa e o guarda-chuva.

Mãe, eu continuo levando a blusa e o guarda-chuva.

O cheiro do meu café fica cada vez mais parecido com o cheiro do seu. A primeira vez lavando o meu banheiro foi engraçada: organizei os produtos de limpeza, prendi o cabelo e vesti a roupa “de fazer faxina” como você sempre fez. Liguei o rádio e lembrei do som dos dias de faxina, as suas músicas preferidas.

O arroz grudou, a roupa ficou mais ou menos limpa, coisas estragaram na geladeira, eu cheguei em casa tarde demais, dormi pouco, fiquei doente, te liguei perguntando como cozinhar alguma coisa e para saber como lavava a roupa direito.

Coloquei uma foto sua perto da cama. Fiz planos durante a semana para que o final de semana ao seu lado fosse aproveitado da melhor maneira possível. Aprendi a me cuidar sozinha, a comer melhor, a deixar a roupa limpa, a organizar meus horários e a casa.

O amor, a essência da nossa relação, permanece igual. Mudaram os hábitos, a vida, o caminhar das coisas.

Mãe, eu descobri que o ninho nunca foi um espaço físico, foi sempre o seu coração – e de mim ele nunca ficará vazio.

Inserida por ERIVALDA

Do outro lado da cidade
Num quarto branco com paredes adesivadas
Uma glock, um mentalista, um cacto
Cartas escritas à mão
Promessas guardadas na memória
Você no coração
Na cama um espaço só seu...
Hoje não existe "meu"
Tudo é nosso
Até o céu

Inserida por Iza2911

“Somos apenas personagens
de um mundo real
que está do outro lado.”

Inserida por jjguerra

O ser humano sem A MÃE NATUREZA com toda CERTEZA será extinto... POR OUTRO LADO A MÃE NATUREZA sem o ser humano para destruí-la será ETERNAMENTE BELA.

Inserida por osobrenaturalexiste

E ao chegar a esse outro lado da vida não te vejo tão feliz mas te vejo mais lucida, pois ainda me recorda as tuas tentativas de me levar as estrelas em quanto a gravidade me puxava pelos pés...

Inserida por Dharlan

Do outro lado da tela..
Do outro lado do mundo..
Onde eu não posso ir.. nem te tocar..
Aí eu fico imaginando.. E imaginando..
Teu sorriso... Teu olhar.. como tudo é tão impossível. . Deixo que o tempo... vá colocando tudo em seu lugar.. ou vc me esquece.. ou eu te esqueço. .. ou a vida se encarrega de gente.. de fazer perder o contato.. perder a esperança. .. ou perder a vontade.. sei lá

Inserida por bebelia2000

Se você realmente acredita que a felicidade está do outro lado da margem, não temas o obstáculo, encare-o e vença-o.

Inserida por erinaldosilva

Não basta apenas querer,tem que ver o outro lado;tudo fica mais leve,quando o empenho é compartilhado."

Inserida por FranciscoReis

Do outro lado do muro mora o abismo das palavras: te ler é derrubar tijolos.

Inserida por lorrannegomes

Muitos preocupam-se com o sofrimento dos que estão do "outro lado do mundo", mas continuam ignorando o sofrimento daqueles que estão do outro lado da rua.

Inserida por AlexandreBM7

De um lado um futuro impossível do outro lado um passado improvável

Inserida por alicedrake

Trim.! Trimm! Trim.! E o telefone toca...
E do outro lado se fala:
Alô!
Sou eu!
Tua vida!
Estou tentando te falar e te ensinar.
Com leves toques e sopros de amor.
Mas você não vem me ouvindo!
Mas você vem me afastando!
Com desprezo inconsciente de suas vistas cegas e contaminadas!
Tenho tentado lhe poupar de sofrimentos que não são seus.
Pois se tornou os olhos deles e terás o mesmo fim.
Estou te falando!
É tempo de acordar!
E se não acordar?!
Verás que perdeu tantas oportunidades de crescer e amar todos ao seu redor.
Mas sinto muito!
Pois está é a ultima vez que te falo.
Depois fica por sua conta e risco!
Não quero te ver sofrer!
Lavo minhas mãos!
Sinto muito!
Tchau!

Inserida por SylBarros75

Um mundo tão lindo cheio da graça e da bondade de Deus e por outro lado um mundo com pessoas cruéis e venenosas tornando o mundo amargo .

Inserida por MonalinePinheiro

De qualquer outro lado se sentirá mais, também por opção, do que naquele que há forçosamente apenas um sentir.

Inserida por luiselzadesouzapinto

Não é nada fácil aguentar e vencer as demoras que o tempo nos impõe. Por outro lado, sinceramente, prefiro viver desse modo bastante sucinto, enchendo minha vida de objetivos, metas, sonhos... Lembrando-me de que não posso me alimentar somente de momentos instintivos e focados no agora. Desejo o céu, não me esquecendo dos obstáculos e degraus que ainda tenho que superar para alcança-lo. Não apenas vivendo de forma vazia, mas aproveitando e valorizando cada instante concedido.

Inserida por FabianoFarias1997

Certo. - - Um Sábado é, por um lado, uma determinada unidade de medida e, por outro lado, uma lei, por assim dizer, que foi impregnado em judeus antigos. Esta lei foi, talvez, apenas uma regra ou simplesmente uma diretriz, que afirmou que toda sexta-feira, de sol a sol de sábado, um judeu não tinha permissão para retirar-se ainda mais de 1.150 metros de sua casa. Resultante desta disposição, a distância de 1.150 metros foi usado como uma medida de comprimento e foi simplesmente chamado de "o sábado," de acordo com o tempo semanal, mesmo de acordo com o dia de sábado.

Inserida por RitaMitozo

Você não se deixou ficar
No meu emaranhado
Foi parar do outro lado
Do outro lado de lá, de lá...

Inserida por SabrinaNiehues

O medo as vezes é bom, pois é uma forma de impor limites a nós mesmos. Por outro lado é um cofre que guarda e prende muitas alegrias da vida.

Inserida por ClaudioSilvaSoares