Dizer eu te Amo e coisa seria
Eu sei, que você sabe, que os nossos caminhos nos levarão ao encontro de olhares.
Sem palavras, em um silêncio que revelará o segredo do brilho das estrelas.
Poema para Elvis Matos
Se eu pudesse colher tuas palavras,
uma a uma, sem deixar escapar as mais sutis sílabas.
Teria em minhas mãos,um dicionário vivo, repleto de sementes de gentileza, sabedoria,
habilidade, sentimento
e energias que soam e ecoam.
Se pudesse semeá-las a cada passo dessa caminhada,
multiplicá-las,
povoando corações férteis e ansiosos a palpitar,
de certo teríamos solos vivos,
corações sorrindo em alto e bom som.
Parecia que não importava o que eu fizesse, eu sempre decepcionava as pessoas. Comecei a pensar como a vida de todos estaria melhor sem mim.
“Ser jogador é fácil” disse a pessoa ganha tudo dos pais “eu só não virei jogador porque eu não quis” disse o cara que inveja sua força de vontade por ainda estar correndo atrás, “só joga bola por causa do dinheiro” não é questão do dinheiro e sim de poder dar tudo do bom e do melhor para quem sempre me apoiou (família) “só é jogador porque tem empresário” sou jogador por que eu batalho todos os dias para ser melhor que eu mesmo, nunca tive empresário mas sim sempre tive vontade em vencer!! SER JOGADOR NÃO É FÁCIL …
Tem hora que a vida pesa,
um fardo que eu mesmo criei,
as chances passaram como vento,
e eu, parado, nem tentei.
O medo me fez refém,
fui prisioneiro de mim,
vi portas se abrindo à frente,
mas nunca cruzei o fim.
Agora carrego um eco,
um silêncio que grita em mim,
um vazio feito de ausências,
do que poderia… e não vim.
Mas se os dedos escrevem poesia,
se a dor vira verso e luz,
talvez o que um dia foi perda,
seja um novo passo que me conduz.
Aqui jaz um amor
Pensei, respirel ahhhhhhhh
Abri a porta
E fui , eu fui embora de você
Fui embora das migalhas que me oferecia
Finalmente eu pude ir
Pude ver a aurora que em me encandeia
Eu fui
Fui embora de me
Quando para você eu abrirá a porta Finalmente eu pude respirar
Com o amanhecer ver o sol e sentir o calor Finalmente me libertei da prisão de ser sua
Finalmente a minha verdade nua e crua
Eu posso ver
Eu fui
Finalmente eu fui embora de você.
Maçã podre
Mais uma vez eu estava só
Mais uma vez eu chorei sozinha
Entre as paredes escuras
E um travesseiro molhado
Dolorosamente me desfiz
Calei meus sentimentos de angústia
Senti cada linha se desfazer
Percebi devia ficar muda.
Lavados com água salgada
Separados como o bem e mau
Sufocados reprimidos
Engasgados , refletidos
Po fim.
Cuspidos ...
Ida
Talvez eu fique por aí
Só talvez eu me negue a ir ,
Sinto o gosto do sangue morno na boca
O ferrugem do travar dos dentes.
Aquela porta escura que não deve ser aberta
Aquele fio de angústia
Que sai do peito esvaindo pelas costelas
A sensação do assoviar da morte .
Alguém puxa o fio
Eu sinto na minha carne
Palavras ,infinitas palavras despedida
Pobre alma ,vagante atormentada.
"Maldita seja
Eu não sabia que amar doía tanto
Eu não imaginava
Que me destruiria
Nunca pensei.
Quão dilacerante seria
Dar meu coração
Uma praga desconfortante
Dor escruciante .
Luta de amor e ódio eterno
Quando um não , doía até os ossos
Que queres que te faça
Maldita seja .
Maldita bruxa devassa
Deveria queimar-te ,
Mas a única coisa que queima
É meu desejo de te .
Malditas labaredas
Eu sou a própria fogueira .
Quando um vaso se quebra
Cavando uma saída sem fim
Doi quando eu respiro
Meu coração sangra
E meus olhos se molham
São duas linhas distintas, em caminhos separados
Não importa quantas vezes eu chore
Sera minhas mãos a enxugar meu próprio rosto.
Como explicar tanta dor
Como te fazer viver e sentir
Escrevendo as aqui
Como te mostrar aquela pontada?
Seguida de falta de ar
Junto a engasgo de melancolia
Como dizer escrevendo , sinto ,
Eu sinto , sinto se partirem
Como ossos secos
Jorram como sangue de uma artéria
Como cinzas quentes
De uma árvore em chamas
Minhas palavras
Eu dou um passo no escuro
Navego entre as linhas do destino
Eu brinco com cada palavra
Dedilhada nas cordas de um violão.
Eu não digo as palavras ,
Eu as transpiro,
As faço carne da minha carne
As faço sentir por se próprias .
São viscerais , do profundo
Metódicas consistentes
Quase com vidas
Se não, vivas.
Você pode dançar com elas
Canta-las educa-las endireita-la
Melhor sussurra-las , grita-las
Por fim guarda-las .
Onde está seu coração
Hoje eu tô cheia do nada
Cheia do vazio de olhos parados
transbordando de tantas coisas que não cabe em mim
Do tipo de coisas como ,e agora
Pra onde é que eu vou
Qual ponte devo cruzar
Do que devo encher a minha mente
Esse ar quente de sol e céu nublados
Me desanimam , pessoas me desanimam
Eu sei eu sei eu também sou uma pessoa
Por isso sei que posso me desanimar.
Eclodiu
De dentro, para fora
Explode em uma onda gigantesca
Um coração de alma vagante
Um eu destroçado.
Mil e uma palavras doloridas
Mil e uma maneiras diferentes de ferir
A cada passo nessa escuridão
Imensa é minha inércia
Quais quer que seja , meus
Pensamentos jaz em bolhas
Flutuantes por aí
Aqui morrera eu
Um patético poeta , com manias insanas
E vontade de grandeza .
Eu irei
Não se deve impedir alguém
De fazer o que quer
Nem de ir embora quando deseja
Abra a porta e também o coração
A uma dor que paira , entre o querer
E entre não lutar sozinho
Há situação , eminentes
Como campo minado
Cheio de bombas prontas
Pra explodir, abrindo a casca
Eu percebi que a ferida
É muito mais profunda do que aparentava
Ainda sangra , ainda dói
E pode ser que doa
Por dias meses , anos
Ou até a vida toda
A dor vai ficar , a dor sempre fica
Aprendi a gostar dela
Talvez até dimais .
Caminhar
Tudo bem , se minhas lágrimas
Secaram é que eu já as derramei
Tantas vezes que mau posso contar
Um amanhã incerto das promessas feitas .
Um coração cheio do nada
Que o destruiu ,
Velejando pelos meus pensamentos
Abro todas as portas .
Infinitos incontáveis medos
Rum um passo a passo doloroso
Eu me perdi
Eu me perdi de me .
Dedicado a você
Hoje eu sonhei com você
Estranho ,tanto tempo se passou
E eu ainda sonho com você
Lembro das nossas conversas.
Da gente rindo de coisas bobas
E do futuro incerto que talvez
Não teríamos
Conversamos sentados
Por horas em uma grama verde
É difícil saber que eu nunca mais
Vou te ver ,
A morte me surpreendeu
E te levou daqui .
"Partida"
Quando achar que eu posso voltar
Não se preocupe ,
Pois eu morri
Morri pras tardes de domingo
Morri prós almoços em família
Pras manhãs de café na cama
Morri pras reuniões de família
Natais e aniversário de parentes
Então quando pensar que de
Alguma forma eu quero voltar
Lembra que eu já fui
Já fui , fui nos descasos
Na falta de carinho e cuidado
Fui nas mentiras no abandono
Na traição
Lembra que as lágrimas mudaram
E mataram-me
Então não esquece que eu morri
Morri prós sonhos com você
Matou-me pouco a pouco sem querer
Eu , eu ,eu morri pra mim.