Distração
Acredito que. Oque se entende por felicidade é tão somente o grau de distração em que o sujeito está imbuído!
E ao perceber o modos operandi de sacrifícios e dor, se entra em novo estado de busca desse conforto distrativo, e não percebendo vai-se pro opressores do imaginário, ou seja os "entorpecentes" inclusive as paixões...
Em um mundo onde a atração pela distração e a dispersão prevalecem, é preciso ter a coragem de se desligar e se conectar com a introspecção do verdadeiro "eu sou" para liberar a criatividade adormecida.
"Todo ser humano nasce com todo o potencial capaz de vencer tudo, mas a distração é o meio pelo o qual a maioria nunca alcança o propósito"
Uma distração num dia de inverno, isso que notei ser. Nunca fui realmente importante, servi apenas como um brinquedo enquanto não havia algo melhor, mais compatível ou interessante.
Distração
é algo que pode fazer a diferença do fracasso e de uma vida bem sucedida.
Percebo que não é por falta de interesse, nem motivação ou de entusiasmo que sonhos ficam para trás, e projetos são abandonados no meio do caminho.
São as distrações que se apresentam como algo mais prazeroso, porém efêmero, e que são capazes de evitar resultados perenes em nossa vida fugaz.
Até novos começos são distrações quando inviabilizam a conclusão de propósitos mais sólidos.
Com a mente em ebulição pelas reações químicas que provocam uma enxurrada de hormônios em nossa corrente sanguínea, somos impedidos de pensar a longo prazo.
Criamos uma ilusão de eterno para sensações com final eminente, e ficamos aprisionados.
Na tentativa de perpetuar o efeito repetimos dolorosamente a experiência que naquele momento é prazerosa.
A busca incessante por prazer só é superada pelo conforto de uma zona agradável, que sempre demanda menos esforço.
Para quebrar o padrão é preciso escolhe sempre o mais difícil, entre tv e leitura, entre diversão e estudo, entre lazer e trabalho, enfrentar o desafio já é parte da vitória.
Em todo tempo e em toda situação sempre haverá uma escolha, é o que você decidir, definirá sua vida.
Se o amor te enfraquece, então não é amor, é distração.
Amor de verdade fortalece, te dá paz, te empurra pra frente.
Se você tem que implorar por atenção, já perdeu o respeito.
E onde não há respeito, um kamorrista não finca raiz.
A Jornada de Retorno à Essência
Vivemos em um mundo onde a distração e o comodismo nos anestesiam. Muitos seguem rotinas espirituais sem questionar, acreditando que basta comprar indulgências ou repetir fórmulas religiosas para garantir um lugar em um paraíso idealizado. Um paraíso que, talvez, nunca tenha existido da forma como nos contaram.
Durante séculos, a Igreja Católica institucionalizou a culpa como ferramenta de controle. A venda de indulgências, especialmente na Idade Média, transformou o arrependimento em moeda de troca. Em vez de promover o entendimento e a transformação interior, oferecia salvo-condutos para o céu, como se a salvação pudesse ser adquirida em balcões sagrados.
Mas a verdade não se compra. Ela se descobre. E esse despertar exige coragem para investigar além das histórias que nos foram ensinadas. A Bíblia, por exemplo, não é apenas um livro de regras, mas um mapa simbólico cheio de pistas. Jesus nos convida: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Jeremias reforça: “Invoca-me, e te responderei; e te revelarei coisas grandes e ocultas, que não sabes” (Jeremias 33:3).
Pensadores como Santo Agostinho viam a culpa como herança do pecado original e a redenção como retorno à pureza espiritual. Nietzsche, por outro lado, denunciava a culpa como invenção social, uma prisão que nos afasta da vida autêntica. Ricoeur, Jaspers e Espinosa apontavam caminhos de reconciliação, razão e unidade com a natureza divina.
Todos, em suas linguagens distintas, falavam da mesma essência: o retorno à nossa origem racional e pura. A parábola do filho pródigo é uma metáfora sobre arrependimento e rendição, não diante de uma instituição, mas diante da própria consciência.
A libertação está no entendimento. Está em abrir os olhos, em se questionar, em investigar com sinceridade. Enquanto não compreendermos de onde viemos, por que estamos aqui e para onde realmente vamos, continuaremos renascendo como sementes que buscam florescer em plena consciência.
Estamos no meio do colapso mas a distração virou anestesia. Não é o fim do mundo, é o fim de lucidez.
"Já tentei esquecer. Fingi que era só fase, distração, exagero da alma carente. Mas toda vez que respiro fundo, teu nome volta junto com o ar..."
— Fram Lima —
Amor é o que não deixa distração parecer descuido nem atenção sugerir sufocamento. Amor é uma linha tênue a costurar delicadezas.
Podemos ser tantos em um, mas apenas se não deixarmos a distração atual matar o que fomos antes do caos, antes do medo, antes de agora, podemos carregar e ser feliz em cada versão que o tempo, as dores e as cores fazem de nós.
Em uma distração qualquer, e sem querer! joguei sal grosso pelas milhas costas. Creio que seguei alguém...
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