Disse a Raposa

Aí vem tudo de novo, coração batendo bem mais forte, o frio na barriga, e aquela felicidade que dura menos que o tempo de fazer uma massa miojo.

E agora, lá vou eu de novo, tudo volta, tudo que já estava quase no final, volta.

Não gosto de contar, guardo tudo, conto um pouco, mas o principal sempre fica guardado.

A hora que eu achar que não estou tão bem, bom aí pode ser que eu mude, mas agora não, agora eu me sinto realmente bem, e se me sinto bem é porque realmente não é momento para mudar.

Mas tenho absoluta certeza de apenas uma coisa estou bem e feliz.

E eu? eu caí.

Eu sabia o que poderia (certamente) acontecer, mas eu queria ver até onde iria chegar.

Então eu digo, por favor, controle-se!

Seguirei em frente, como sempre segui, firme e forte.

Preciso ir, talvez nem saiba pra onde, mas preciso.

Preciso me acertar comigo mesma, com os meus sentimentos e com o meu coração.

Se um dia o destino te colocar no meu caminho novamente, quem sabe?!

Também não quero mais saber da tua vida, das tuas idas e vindas, não precisa contar.

Também não precisa contar quando lembra de mim e nada faz, que eu não quero mais saber.

Desejo que sejas feliz, desejo sinceramente, mas não precisa me contar essa felicidade.

Caso o destino nos coloque frente a frente novamente, aí sim, talvez eu queira saber. Mas hoje não dá, hoje eu não quero!

Pessimismo maldito, que nos deixa desconfiadas (os) de tudo, que nos intriga, que nos deixa quase loucos!

Se der errado? O mundo não vai acabar, tu não vais morrer, e uma hora passa, nem sempre a flor vem sem espinhos.

Vamos brincar de ser otimistas, nem que seja por alguns segundos!

Fico horas pensando em como desligar as pessoas, ou melhor, como nos desligarmos delas.