Discurso
Não senhor!
Estava ouvindo um discurso, muito eloquente por sinal, no fim o palestrante perguntou se todos concordavam. Sozinho eu disse: - “Não senhor!” Para meu espanto todos me olharam atônitos.
Para justificar minha opinião fiz três ou quatro perguntas que não receberam respostas dignas. Penso que ao final já não estava mais tão sozinho.
O discurso geral dos empresários é "não estamos mais satisfeitos com a fórmula de fazer propaganda". O discurso das agências é "oferecemos pensamento estratégico". A realidade é que se uma empresa não está pronta para uma comunicação voltada para seu negócio, e não pode pagar por esse trabalho, é melhor se contentar com a propaganda bonitinha, mesmo que seja ordinária. Existe uma vida melhor do que essa, mas não dá pra passar pra lá sem pagar o pedágio
A obra de arte autêntica é aquela que provoca o discurso por si mesma. Nos casos em que o discurso emoldura e autentica a arte, o mérito é do discurso... não da arte.
O discurso de jogar pobres contra ricos, como se isso fosse legítimo numa democracia é velho, venenoso e rasteiro.
A parte mais estranha do discurso é a diferença entre o que se ouve e o que se sente;
Mas o que dizer quando as portas se fecham e o ar acaba? Não diga nada. Apenas sinta.
Ser humano e seu falso discurso de querer "proteger" a Natureza. O raciocínio é simples, analisando de acordo com a pior das hipóteses. Veja bem:
O ser humano destrói a tal ponto que "a coisa" se torna insustentável > inicia-se a escassez de água, alimentos, aquecimento global, etc > opções > racionamento, medidas sustentáveis ou ignorar > caso seja ignorado > risco à espécie > caso extremo > extinção da espécie > não há mais ser humanos na Terra > A terra em um processo natural se recupera e volta ao seu perfeito estado de "saúde" > nós não estaremos mais aqui. Entendeu o ciclo ??
Seja sincero, o que o homem quer é apenas um lugar limpo e habitável para viver.
Não tenho um discurso, assim ou assado, eu apenas conspiro com as palavras, se elas me são favoráveis ótimo, enlaçam meus pensamentos, quando não ,deixam soltas as minhas palavras no seu pensamento.
Estou de pé aguardando o discurso do vencedor - esta é a sensação q tenho.
Na real eu estou na escuridão do meu quarto, repassando na cabeça os últimos acontecimentos... e aquele sonho/pesadelo que tenho tido constantemente: eu na plateia aplaudindo aquele q sobe ao palco pra receber o grande prêmio da noite, a estatueta de maior mentiroso!
Como ele fosse grande coisa!Humpf... além da beleza física nada nele era espetacular, mas esse prêmio foi merecido.
Meses atuando, decorando e recitando textos, ensaindo cada sorriso amoroso, cada carinha de ciúmes, cada olhar... Teria sido um grande espetáculo, fazer acreditar q amava, convencer q era fiel, fazer rir e chorar, mexer com brios e emoções, como só acontece nas melhores apresentações artísticas.... Mereceria um prêmio, não fosse isso a vida real.
Mas, ao contrário do q dizem, nesse caso, o show não tem q continuar, e não vai! A temporada está cancelada. E nem adianta ensanhar o papel do arrependido, porq não assistirei às continuações deste show. E as lágrimas? Ah!!! Chorar depois ter sido desmascarado, nao derrete nenhum coração, menos ainda um machucado como o meu. Acabou, não há mais platéia nem palmas pra vc. Pega tua cartola,não precisa nem agradecer, mas desça do palco, porque as cortinas se fecharam!
(Deito e durmo. Um novo sonho: dessa vez eu caminho pra saída, sem aplaudir o safado, sem ouvir o discurso mentiroso, sem olhar pra ele q fica solitário num palco escuro de um teatro vazio... E qual a minha surpresa ao sair dessa cena, e receber os aplausos, sinceros, daqueles que acompanham a minha história? Meus fãs! hehe)
Que venha a nova temporada da minha vida!
Um retrato com palavras
Olhar nos olhos pode render mais verdades do que um discurso.
E isso pode parecer difícil para quem tenta esconder alguma coisa.
Em contrapartida, olhares sinceros fazem brotar palavras verdadeiras, e o resultado é sempre o melhor possível.
As mais duras palavras e o olhar mais crítico, soam sempre como ajuda e não como recriminação.
Escrever com palavras sinceras é fazer um retrato fiel daquilo que a gente sente.
DEFINIR PRIORIDADES
Não há partido político ou administrador público que negue em discurso a educação como prioridade para o desenvolvimento da cidadania. Mas, na prática, vemos medidas tomadas apenas para visibilidade, como inaugurar prédios e promover foguetórios. Prédios - mesmo que sejam palácios - não resolvem a relação entre mestres e aprendizes. Como processo, a educação requer continuidade. E há muito que continuar fazendo pela educação. A começar por eleger o essencial. O governo Fernando Henrique Cardoso criou o Fundef para universalizar o acesso ao ensino fundamental. E conseguiu avanço gigantesco: das crianças de 7 a 14 anos que freqüentavam a escola, passamos de 88% em 1994 para 97% em 2004. O segundo desafio era a qualidade. Para aferir a qualidade do ensino, criou mecanismos de avaliação. O Sistema de Avaliação do Ensino Básico (Saeb), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e o Provão, para o ensino superior, são instrumentos que permitem diagnóstico válido para o conhecimento e a ação, e para alocação de recursos em programas certos, nos lugares certos. Mudar esses instrumentos fará com que se perca o histórico e tudo terá de ser recomeçado do zero. Pergunta-se qual a prioridade do governo Lula em termos educacionais. O ensino fundamental? O médio? O superior? A creche? A alfabetização de adultos? Não há recursos para tudo, por isso é preciso escolher. O que não significa optar apenas por um recorte do processo e abandonar os outros, mas separar o que é prioridade do que é importante, envidando mais esforços na prioridade. Atualmente, dos R$ 22,8 bilhões de recursos do Fundef, menos de 2% vêm da União. A grande parcela do recurso federal sustenta universidades. Debate-se a elaboração do Fundeb, que pode ser uma evolução do financiamento da educação ou um grande perigo. O Fundeb dará certo se houver significativo aporte de recursos do governo federal e se forem bem engendrados mecanismos de arrecadação e distribuição. É preciso eleger prioridades! O Brasil pode tomar como exemplo a Coréia do Sul, que elevou para 95% o percentual de cidadãos com idade entre 25 e 34 anos que contam com o ensino médio completo, graças ao investimento de 7,1% do PIB no ano 2000, mais que os EUA, que no mesmo ano investiram 7,% do PIB - a média mundial é de 5,9%, e a do Brasil de 4,2%. O resultado sul-coreano levou uma geração para ser alcançado, e vem sendo aplaudido como exemplo de política pública. Em São Paulo, vencemos a batalha da quantidade: o ensino fundamental está universalizado. Para vencer a batalha da qualidade, o governo de São Paulo investe, por ano, R$ 100 milhões em formação de professores e equipamentos. No início de 2005, 100% das escolas terão laboratório de informática. E todas as escolas já estão abertas nos fins de semana. São Paulo tem evasão escolar da 1 à 4 série de apenas 1%. Quando a escola é acolhedora, os alunos não a abandonam. Os indicadores nacionais vêm mostrando governadores e prefeitos comprometidos com a educação, caminhando na direção da gestão para a qualidade. Que os novos prefeitos eleitos saibam investir recursos no que é essencial e não queiram apenas destruir o que construíram os antecessores. A bandeira da educação deve tremular acima das bandeiras partidárias.
Publicado no Jornal O Globo
O Discurso convence aos de pouca inteligencia!O silencio deixa no ar uma inquietude e duvida, Atitudes sinceras convencem um mundo todo!!
As palavras são vazias,
um discurso pronto (repetido): pura demagogia,
engodo, enfim... persuasão
(isto sim, que é manipulação!).
Mas um exemplo, é força!
ahhh... jamais será dissimulado.
Fazer é envolver-se, é estar inteiro,
é doar-se além das promessas,
é AÇÃO, tranquilidade, é persistir...
e seguir rindo das represálias,
dos que jamais terão a igual competência para agir.
O desejo não nos aparece puro, ele se mostra humanizado pelo discurso do corpo e da fala, nos mostra através do não dito. Ele é em essência uno e puro, um furo, que buscamos incessantemente saciar. Não se fala do desejo conforme deveria, é preciso manejo para escutá-lo e retorná-lo ao campo do discurso, das palavras e da consciência. Desejar é preciso, a vida se constitui no círculo constante sobre o desejo. É preciso cuidar e ter cuidado com o desejo!
Andamos tão pra baixo que qualquer discurso ou declaração retórica assume uma postura heroica em nossa consciência.
Demasiadamente forte: Inclusive.
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