Discurso
O discurso do homem é passageiro, insignificante e inútil, em face do discurso de Deus, que promete a vida abençoada, eterna e feliz.
Não sou contra nem a favor,
só não compactuo:
portanto, guarde o seu discurso.
Como diz a minha irmã, Luana Teixeira, rsrsrs
"me polpe e me economize" !
Você pode até estar certa nas suas ideias, mas não será interpretada assim se o seu discurso estiver impregnado por: revolta, desprezo, nojo, melancolia, desespero....
Isso porque na nossa cultura , felizmente ou infelizmente, quem demostra muita emoção com gritos e excessiva expressão só é valorizado em igrejas, de resto é visto como louco ou imaturo ou "o errado" da historia. E os poucos que sabem ouvir ficam surdos
Um discurso de Albert Einstein que adaptei para expressar o que sinto diante de alguns atuais acontecimentos, envolvendo os defensores e contrários ao governo: "Eu odeio o excesso de sentimento cívico. Um homem que se excede desta forma faz-me sentir desprezo... Não merece um cérebro humano, já que a medula espinhal o satisfaz. Deveríamos fazer desaparecer o mais depressa possível este câncer da civilização. Detesto com todas as forças o heroísmo obrigatório, a violência gratuita e o nacionalismo débil. A guerra, seja em qualquer dimensão, é a coisa mais desprezível que existe. Preferiria deixar-me assassinar a participar desta ignomínia."
"Cabe ao mundo enxergar a doença em seu próprio discurso, em suas regras sarcásticas, em sua falsa moral!... Pobre mundo! Todos são obrigados a mentir, a sufocar seus desejos e personalidades, colocando-se abaixo da linha do respeito e da autocomiseração. Sim, percebi-me reprimida, controlada, mutilada por essa enfermidade social que nos assola como uma gangrena. Porque somos todos discriminados, perseguidos e alijados pelo mundo afora. Escondemo-nos por detrás de casamentos e conventos, sacristias e oratórios; por detrás de nossos filhos; de nossos modos e medos... Tornamo-nos invisíveis. Por que nós não gostamos de sermos vistos? Ou por que nossas diferenças não lhes são agradáveis aos olhos?".
O discurso retórico encontra-se impregnado dos significados que atendem a algum interesse. Destarte, em muitos casos, o uso da linguagem utiliza-se dos jogos da significação, distorcendo a realidade propositadamente.
Discurso em crise
Letras voam,
Aéreas no ar.
Consoantes, antes
Levadas a sério,
Hoje despencam
Em queda livre.
Vogais se chocam
Silabas abaixo.
Palavras já não existem mais.
Sons ecoam em dissonâncias,
Nada parece ressonante.
O que antes teria relevância,
Hoje já não encontro mais.
Há mais linguagem desabando
Do que ação se concretizando.
Estamos capotando em discurso.
A IDIOTICE DO SABER ENGESSADO
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Não existe argumento contra o discurso embasado na passividade unilateral dos que só reproduzem ou plagiam dados engessados; estatísticas favoráveis à sua conveniência. Essas pessoas têm um temor contínuo de se render às evidências contrárias ao que pensam que pensam, por acharem que o mundo à sua volta os acusará de não terem personalidade. Personalidade que realmente lhes falta, quando mais nada justifica os arroubos mantidos a todo custo; contra todas as provas do seu equívoco e seu empacamento.
Ao decorarem os discursos que julgam torná-los mais imponentes, dando-lhes ares de sofisticação e gravidade, os tolos se decoram de sábios e já não querem desfazer seus trejeitos; suas caras e bocas. Não concebem a ideia de rever conceitos, posturas, visões dos fatos, e mesmo que o façam secretamente, jamais confessariam aos seus admiradores também equivocados. Muito menos aos que sempre pensaram de formas diferentes, embora mais modestas; menos técnicas; e assim, se tornaram os alvos prediletos de seus olhares de viés; suas ironias; seus ares de pretensa superioridade. Suas palestras insistentes e gratuitas nas esquinas, salas de visitas, redes sociais e outros meios que não as contrataram.
Será sempre constrangedor nos vermos forçados a mudar de pensamento, filosofia e postura, depois de já termos ironizado; às vezes constrangido e tratado como idiotas os que não concordaram com os nossos discursos institucionais prontos e decorados... ou plagiados. Especialmente se percebermos que essas pessoas, com toda a simplicidade de seus pensamentos informais, sem dados históricos, estatísticos ou sociológicos, estão certas. Que suas visões pessoais, leigas e despretensiosas são infinitamente mais fundadas e sensatas do que todos os nossos arrotos de intelectualidade; nossos rompantes de conhecedores de história, ou de apenas uma versão raivosa, radical, de esquerda ou direita.
Eis o segredo: não escolhermos cegamente um lado de qualquer questão, pois a verdade é sempre distribuída pelas faces diferentes do todo, como a mentira é. Se só assistimos aos canais de tevê, só lemos os livros e jornais e só ouvimos as rádios que dizem o que desejamos ver, ler ou ouvir, ou correspondem exatamente aos nossos gostos, nossos pretensos níveis de cultura ou conhecimento, seremos sempre robôs. Seguiremos programados por um conceito unilateral. Jamais teremos um leque de opiniões, informações e conceitos para pormos à mesa com as nossas vivências e observações, e tirarmos conclusões próprias.
Flexíveis, abertos às diferenças de pensamento, ao moinho de conhecimentos formais ou informais e às adversidades nas visões de tudo, não seremos os idiotas absolutistas que nunca podem retroceder, porque já se blindaram. Já se tornaram estátuas de quem são. Dessa forma, seria constrangedor para nós eventualmente concluir e confessar que as muitas pessoas ofendidas, diminuídas e ridicularizadas pela nossa arrogância estavam certas o tempo todo.
Se pararmos um pouquinho com esse discurso repressor e inflexível, perceberemos que a proposta do "religar" é bem mais interessante que um credo. O caminho está no amor. Essa é a palavra, que repleta de significados, nos leva a um Deus de paz e de justiça.
Quando o invejoso está em desvantagem, seu discurso é "se não posso ter, ninguém pode" ou como que defendendo a igualdade "se não pode ter para todos (inclusive ele) não haverá para ninguém".
Quando o invejoso leva vantagem sobre o outro, seu discurso muda e já não defende a igualdade para todos: "estou bem, o problema é dele, que se vire!"
Volta o tal do socialismo
Com sua marca idealizada
Com seu longo discurso
E uma moral estagnada
Vem o tal do capitalismo
Com sua marca a ser superada
Com seu breve discurso
E uma renda concentrada
Não conhece o Deus das Escrituras é um perigo muito grande, pois você fica vulnerável ao discurso do deus da religião.
Discurso dos que fazem parte de panelas, A ou B, é um discurso sem beira nem eira, não conta nem desconta, inválido. Hoje, se estamos aqui é 10, amanhã vamos pra lá é 0, portanto, opinião de virá, desvirá... para mim não acrescenta nem diminui!
Há nações que só precisam de um discurso inflamado de verdades para se levantar contra o crime, a injustiça e a opressão. Outras, como o meu país, demoram uma eternidade para perceber o crime, a injustiça e a opressão. Quando percebe já se acostumou com eles e tudo continua como sempre. Numa "normalidade brutal e bizarra.
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