Discurso
Quando for falar de amor não preciso de muito discurso
a única coisa que gosto de debater boca à boca
são meu lábios com os seus se tocando... num suave roçar de beijos.
—By Coelhinha
Uma despedida em silêncio. Porque não haveria discurso que preencheria, o vazio que ficou naquele fim de amor.
Eu poderia estar vendo O discurso político ao Ar Livre nesse exato momento, mas estou atarefado Discutindo comigo mesmo coisas sobre Kamikazes suicidas,Astrologia,Ufologia,telepatia,fisiologia,Economia, Administração, Contabilidade, Cultura e coisa e tal ... busco à mim mudança
"A honra, o discurso e o bom senso.
BOM SENSO - Morre sem data definida senhor alto, de bom tônus muscular e dotado de ótima reputação. Dizem que foi sepultado. Há quem creia que será cremado. Fico com os mais espiritualizados, ele não morre, às vezes desfalece, e isso é tudo.
Muito se fala em 'coração'. Mandam beijo até para ele nas conversas mais carinhosas, o que nos leva a crer que ele se materializa em muitas situações.
Recomendam que se faxine o dito-cujo com a freqüência que se escova os dentes.
Dizem por aí que fulano é de 'bom coração'.
A medicina, no entanto, é categórica: se trata de um músculo e, como qualquer um, também deve ser estimulado. Se não se vê na prática o que se discursa, é retórica. E retórica impressiona, mas não se mantém, pois é facilmente desmentida pelo próprio orador.
Tenho para mim que a medicina me ampara melhor neste momento.
Mandar um beijo para o coração e dizer-se 'bom coração' é apenas discurso. Gente que discursa só, permanece só, mas gente que discursa acompanhada, propõe seu prosseguimento no que é bom e no que é mau. E pelo que é bom e no que é mau, é responsável tanto quanto aqueles que se cercam da sua oratória.
Eu não quero ser estimada por quem eu não admiro. Eu quero ser respeitada por quem é digno da minha admiração.
Às vezes, não é o outro que não quer estimar, somos nós que devemos escolher a quem estimar e a quem dar o direito de nos honrar, estimar e respeitar.
A nossa honra, em primeiro lugar, tem de ser uma certeza de nós mesmos.
Reconhecer um erro, pedir desculpas e trabalhar para corrigir é o mínimo esperado, mas muitos acham que merecem uma medalha por isso.
Decreto para o lixo:
Desafetos, frustrações, tristezas e tudo aquilo que roubou minha atenção e estima e que não é merecedor do meu respeito, tempo e consideração."
Com o crescimento do discurso da inclusão social/escolar, é triste ver ainda gestores com mentes atrofiadas.
São tempos difíceis onde a intolerância,o preconceito,e o discurso ao ódio são espalhados aos 4 ventos,eis que chega o tempo da mudança, seguir sonhando com um mundo onde o amor nos abrace.
Sem pureza na ação, a verdadeira natureza do Ser não pode ser reconhecida. (Discurso Divino, 11 de julho de 1987) ”
Sathya Sai Baba
Problema maior não é suportar e ser quem você é e sim ainda ter que aguentar discurso mais ou menos de gente mais ou menos.
PRIMEIRO DE DISCURSO DE MICHEL TEMER COMO PRESIDENTE:
Olhe, meus amigos, eu quer cumprimentar todos os ministros empossados, os senhores governadores, senhoras e senhores parlamentares, familiares, amigos, senhoras e senhores,
Eu pretendia que esta cerimônia fosse extremamente sóbria e discreta, como convém ao momento que vivemos. Entretanto, eu vejo o entusiasmo dos colegas parlamentares, dos senhores governadores, e tenho absoluta convicção de que este entusiasmo deriva, precisamente, da longa convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo. Até pensei, num primeiro momento, que não lançaria nenhuma mensagem neste momento. Mas percebi, pelos contatos que tive nestes dois últimos dias, que indispensável seria esta manifestação.
E minha primeira palavra ao povo brasileiro é a palavra confiança. Confiança nos valores que formam o caráter de nossa gente, na vitalidade da nossa democracia; confiança na recuperação da economia nacional, nos potenciais do nosso país, em suas instituições sociais e políticas e na capacidade de que, unidos, poderemos enfrentar os desafios deste momento que é de grande dificuldade.
Reitero, como tenho dito ao longo do tempo, que é urgente pacificar a Nação e unificar o Brasil. É urgente fazermos um governo de salvação nacional. Partidos políticos, lideranças e entidades organizadas e o povo brasileiro hão de emprestar sua colaboração para tirar o país dessa grave crise em que nos encontramos. O diálogo é o primeiro passo para enfrentarmos os desafios para avançar e garantir a retomada do crescimento. Ninguém, absolutamente ninguém, individualmente, tem as melhores receitas para as reformas que precisamos realizar. Mas nós, governo, Parlamento e sociedade, juntos, vamos encontrá-las.
Eu conservo a absoluta convicção de que é preciso resgatar a credibilidade do Brasil no concerto interno e no concerto internacional, fator necessário para que empresários dos setores industriais, de serviços, do agronegócio, e os trabalhadores, enfim, de todas as áreas produtivas se entusiasmem e retomem, em segurança, com seus investimentos. Teremos que incentivar, de maneira significativa, as parcerias público-privadas, na medida em que esse instrumento poderá gerar emprego no País.
Sabemos que o Estado não pode tudo fazer. Depende da atuação dos setores produtivos: empregadores, de um lado, e trabalhadores de outro. São esses dois polos que irão criar a nossa prosperidade. Ao Estado compete — vou dizer, aqui, o óbvio —, compete cuidar da segurança, da saúde, da educação, ou seja, dos espaços e setores fundamentais, que não podem sair da órbita pública. O restante terá que ser compartilhado com a iniciativa privada, aqui entendida como a conjugação de ação entre trabalhadores e empregadores.
O emprego, sabemos todos, é um bem fundamental para os brasileiros. O cidadão, entretanto, só terá emprego se a indústria, o comércio e as atividades de serviço, estiverem todas caminhando bem.
De outro lado, um projeto que garanta a empregabilidade, exige a aplicação e a consolidação de projetos sociais. Por sabermos todos, que o Brasil lamentavelmente ainda é um País pobre. Portanto, reafirmo, e o faço em letras garrafais: vamos manter os programas sociais. O Bolsa Família, o Pronatec, o Fies, o Prouni, o Minha Casa Minha Vida, entre outros, são projetos que deram certo, e, portanto, terão sua gestão aprimorada. Aliás, aqui mais do que nunca, nós precisamos acabar com um hábito que existe no Brasil, em que assumindo outrem o governo, você tem que excluir o que foi feito. Ao contrário, você tem que prestigiar aquilo que deu certo, completá-los, aprimorá-los e insertar outros programas que sejam úteis para o País. Eu expresso, portanto, nosso compromisso com essas reformas.
Mas eu quero fazer uma observação. É que nenhuma dessas reformas alterará os direitos adquiridos pelos cidadãos brasileiros. Como menos fosse sê-lo-ia pela minha formação democrática e pela minha formação jurídica. Quando me pedirem para fazer alguma coisa, eu farei como Dutra: "o que diz o livrinho?" O livrinho é a Constituição Federal.
Nós temos de organizar as bases do futuro. Muitas matérias estão em tramitação no Congresso Nacional, eu até não iria falar viu, mas como todo mundo está prestando atenção, eu vou dar toda uma programação aqui. As reformas fundamentais serão fruto de um desdobramento ao longo do tempo. Uma delas, eu tenho empenho e terei empenho nisso, porque eu tenho nela, é a revisão do pacto federativo. Estados e municípios precisam ganhar autonomia verdadeira sobre a égide de uma federação real, não sendo uma federação artificial, como vemos atualmente.
A força da União, nós temos que colocar isso na nossa cabeça, deriva da força dos estados e municípios. Há matérias, meus amigos, controvertidas, como a reforma trabalhista e a previdenciária. A modificação que queremos fazer, tem como objetivo, e só se este objetivo for cumprido é que elas serão levadas adiante, mas tem como objetivo o pagamento das aposentadorias e a geração de emprego. Para garantir o pagamento, portanto. Tem como garantia a busca da sustentabilidade para assegurar o futuro.
Esta agenda, difícil, complicada, não é fácil, ela será balizada, de um lado pelo diálogo e de outro pela conjugação de esforços. Ou seja, quando editarmos uma norma referente a essas matérias, será pela compreensão da sociedade brasileira. E, para isso, é que nós queremos uma base parlamentar sólida, que nos permita conversar com a classe política e também com a sociedade.
Executivo e legislativo precisam trabalhar em harmonia e de forma integrada. Até porque no Congresso Nacional é que estão representadas todas as correntes da opinião da sociedade brasileira, não é apenas no executivo. Lá no Congresso Nacional estão todos os votos de todos os brasileiros. Portanto, nós temos que governar em conjunto.
Então, nós vamos precisar muito da governabilidade e a governabilidade exige — além do que eu chamo de governança que é o apoio da classe política no Congresso Nacional — precisam também de governabilidade, que é o apoio do povo. O povo precisa colaborar e aplaudir as medidas que venhamos a tomar. E nesse sentido a classe política unida ao povo conduzirá ao crescimento do País. Todos os nossos esforços estarão centrados na melhoria dos processos administrativos, o que demandará maior eficácia da governança pública.
A moral pública será permanentemente buscada por meio dos instrumentos de controle e apuração de desvios. Nesse contexto, tomo a liberdade de dizer que a Lava Jato tornou-se referência e como tal, deve ter (falha no áudio) e proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la.
O Brasil, meus amigos, vive hoje sua pior crise econômica. São 11 milhões de desempregados, inflação de dois dígitos, deficit quase de R$ 100 bilhões, recessão e também grave a situação caótica da saúde pública. Nosso maior desafio é estancar o processo de queda livre na atividade econômica, que tem levado ao aumento do desemprego e a perda do bem-estar da população.
Para isso, é imprescindível, reconstruirmos os fundamentos da economia brasileira. E melhorarmos significativamente o ambiente de negócios para o setor privado. De forma que ele possa retomar sua rotação natural de investir, de produzir e gerar emprego e renda.
De imediato, precisamos também restaurar o equilíbrio das contas públicas, trazendo a evolução do endividamento no setor público de volta ao patamar de sustentabilidade ao longo do tempo. Quanto mais cedo formos capazes de reequilibrar as contas públicas, mais rápido conseguiremos retomar o crescimento.
A primeira medida, na linha dessa redução, está, ainda que modestamente, aqui representada, já eliminamos vários ministérios da máquina pública. E, ao mesmo tempo, nós não vamos parar por aí. Já estão encomendados estudos para eliminar cargos comissionados e funções gratificadas. Sabidamente funções gratificadas desnecessárias. Sabidamente, na casa de milhares e milhares de funções comissionadas.
Eu quero, também, para tranquilizar o mercado, dizer que serão mantidas todas as garantias que a direção do Banco Central hoje desfruta para fortalecer sua atuação como condutora da política monetária e fiscal. É preciso, meus amigos, — e aqui eu percebo que eu fico dizendo umas obviedades, umas trivialidades, mas que são necessárias porque, ao longo do tempo, eu percebo como as pessoas vão se esquecendo de certos conceitos fundamentais da vida pública e da vida no Estado.
Então, quando eu digo “é preciso dar eficiência aos gastos públicos”, coisa que não tem merecido maior preocupação do Estado brasileiro, nós todos estamos de acordo com isso. Nós precisamos atingir aquilo que eu chamo de “democracia da eficiência”. Porque se, no passado, nós tivemos, por força da Constituição, um período da democracia liberal, quando os direitos liberais foram exercitados amplamente. Se, ao depois, ainda ancorado na Constituição, nós tivemos o desfrute dos chamados direitos sociais, que são previstos na Constituição, num dado momento aqueles que ascenderam ao primeiro patamar da classe média, começaram a exigir eficiência, eficiência do serviço público e eficiência nos serviços privados. E é por isso que hoje nós estamos na fase da democracia da eficiência, com o que eu quero contar com o trabalho dos senhores ministros, do Parlamento e de todo o povo brasileiro.
Eu quero também remover — pelo menos nós faremos um esforço extraordinário para isto — a incerteza introduzida pela inflação dos últimos anos. Inflação alta — vai mais uma trivialidade — atrapalha o crescimento, desorganiza a atividade produtiva e turva o horizonte de planejamento dos agentes econômicos. E sabe quem sofre as primeiras consequências dessa inflação alta? É a classe trabalhadora e os segmentos menos protegidos da sociedade, é que pagam a parte mais pesada dessa conta.
Nós todos sabemos que, há um bom tempo, o mundo está de olho no Brasil. Os investidores acompanham, com grande interesse, as mudanças no nosso país. Havendo condições adequadas — e nós vamos produzi-las —, a resposta será rápida, pois é grande a quantidade de recursos disponíveis no mercado internacional e até internamente, e ainda maior as potencialidades no nosso País. E com base no diálogo, nós adotaremos políticas adequadas para incentivar a indústria, o comércio, os serviços e os trabalhadores. E a agricultura, tanto a familiar quanto o agronegócio. Precisamos prestigiar a agricultura familiar, que é quase um microempreendimento na área da agricultura, especialmente apoiando e incentivando os micros, pequenos e médios empresários. Além de modernizar o País, estaremos realizando o maior objetivo do governo: reduzir o desemprego. Que há de ser, os senhores percebem, estou repetindo esse fato porque eu tenho tido — e os senhores todos têm tido —, contato em todas as partes do País, com famílias desempregadas. E nós vemos o desespero desses brasileiros, que contam com um País com potencialidades extraordinárias e que não consegue levar adiante uma política econômica geradora de empregos para todos os brasileiros.
Quero falar um pouco sobre a atuação nas linhas interna e externa do Brasil. E esses princípios estão consagrados na Constituição de [19]88, senador Mauro Benevides, que nós ajudamos a redigir, não é? Eu indico, porque esses preceitos indicam caminho natural para definição das linhas da atuação interna e externa do Brasil. Os senhores veem que eu insisto muito no tema da Constituição porque, ao meu modo de ver, toda vez que nós nos desviamos dos padrões jurídicos, e o Direito existe, exata e precisamente, para regular as relações sociais, quando nós nos desviamos as (incompreensível) dos limites do Direito, nós criamos a instabilidade social e a instabilidade política. Por isto eu insisto sempre em invocação do texto constitucional.
Muito bem, nesta Constituição, a independência nacional, a defesa da paz e da solução pacífica de conflitos, o respeito à autodeterminação dos povos, a igualdade entre os estados, a não-intervenção, a centralidade dos direitos humanos e o repúdio ao racismo e ao terrorismo, dentre outros princípios, são valores profundos da nossa sociedade. E traça uma imagem de um País pacífico e ciente dos direitos e deveres estabelecidos pela nossa Constituição.
São, meus amigos, esses elementos de consenso que nos permite estabelecer bases sólidas para a política externa que volte a representar os valores e interesses permanentes no nosso País. A recuperação do prestígio do País e da confiança em seu futuro serão tarefas iniciais e decisivas para o fortalecimento da inserção internacional da nossa economia.
Agora em agosto o Brasil estará no centro do mundo com a realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro. Bilhões de pessoas assistirão jogos, jornalistas de vários países estarão presentes para reportar o país-sede das competições. Muito além dos esportes, sabemos disso, as pautas se voltaram para as condições políticas e econômicas do País. Tão cedo não voltaremos oportunidade como esta de atrair a atenção de tanta gente, ao mesmo tempo, em todos os cantos do mundo.
Nesta tarde de quinta-feira, porém, e desde já pedindo desculpas pelo possível, para usar um refrão, pelo possível alongado da exposição, eu quero dizer, reiterar, que a minha intenção era realizar essa cerimônia, digamos assim, com a maior sobriedade possível. Estamos fazendo porque, sem embargo do entusiasmo de todos os senhores, todos nós compreendemos o momento difícil, delicado, ingrato que estamos todos passando.
Por isso, nessa tarde de quinta-feira não é momento para celebrações, mas para uma profunda reflexão: é o presente e o futuro que nos desafiam e não podemos olhar para frente com os olhos de ontem. Olhamos com olhos no presente e olhos no futuro.
Faço questão, e espero que sirva de exemplo, e declarar meu absoluto respeito institucional à senhora presidente Dilma Rousseff. Não discuto aqui as razões pelas quais foi afastada. Quero apenas sublinhar a importância do respeito às instituições e a observância à liturgia nas questões, no trato das questões institucionais. É uma coisa que nós temos que recuperar no nosso País. Uma certa cerimônia não pessoal, mas uma cerimônia institucional, uma cerimônia em que as palavras não sejam propagadoras do mal-estar entre os brasileiros, mas, ao contrário, que sejam propagadoras da pacificação, da paz, da harmonia, da solidariedade, da moderação, do equilíbrio entre todos os brasileiros.
Tudo o que disse, meus amigos, faz parte de um ideário que ofereço ao País, não em busca da unanimidade, o que é impossível, mas como início de diálogo com busca de entendimento. Farei muitos outros pronunciamentos. E meus ministros também. Meus ministros é exagerado, são ministros do governo. O presidente não tem vice-presidente, não tem ministro, quem tem ministro é o governo. Então, os ministros do governo farão manifestações nesse sentido, sempre no exercício infatigável de encontrar soluções negociadas para os nossos problemas. Temos pouco tempo, mas se nos esforçarmos, é o suficiente para fazer as reformas que o Brasil precisa.
E aí, meus amigos, eu quero dizer, mais uma vez, da importância dessa harmonia entre os Poderes, em primeiro lugar. Em segundo lugar, a determinação, na própria Constituição — e eu a cumprirei — no sentido de que cada órgão do Poder tem as suas tarefas: o Executivo executa, o Legislativo legisla, o Judiciário julga. Ninguém pode interferir em um ou outro poder por uma razão singela: a Constituição diz que os poderes são independentes e harmônicos entre si.
Ora, bem, nós não somos os donos do poder, nós somos exercentes do poder. O poder, está definido na Constituição, é do povo. Quando o povo cria o Estado, ele nos dá uma ordem: “Olha aqui, vocês, que vão ocupar os poderes, exerçam-no com harmonia porque são órgãos exercentes de funções”. Ora, quando há uma desarmonia, o que há é uma desobediência à soberania popular, portanto há uma inconstitucionalidade. E isso nós não queremos jamais permitir que se pratique.
Dizia aos senhores que a partir de agora nós não podemos mais falar em crise. Trabalharemos. Aliás, há pouco tempo, eu passava por um posto de gasolina, na Castelo Branco, e o sujeito botou uma placa lá: “Não fale em crise, trabalhe”. Eu quero ver até se consigo espalhar essa frase em 10, 20 milhões de outdoors por todo o Brasil, porque isso cria também um clima de harmonia, de interesse, de otimismo, não é verdade? Então, não vamos falar em crise, vamos trabalhar.
O nosso lema — que não é um lema de hoje —, o nosso lema é Ordem e Progresso. A expressão da nossa bandeira não poderia ser mais atual, como se hoje tivesse sido redigida.
Finalmente, meus amigos, fundado num critério de alta religiosidade. E vocês sabem que religião vem do latim religio, religare, portanto, você, quando é religioso, você está fazendo uma religação. E o que nós queremos fazer agora, com o Brasil, é um ato religioso, é um ato de religação de toda a sociedade brasileira com os valores fundamentais do nosso País.
Por isso que eu peço a Deus que abençoe a todos nós: a mim, à minha equipe, aos congressistas, aos membros do Poder Judiciário e ao povo brasileiro, para estarmos sempre à altura dos grandes desafios que temos pela frente.
Meu muito obrigado e um bom Brasil para todos nós.
“Ignoras por acaso, ó Prometeu, que um discurso pode minorar a mais terrível cólera?”
(Oceano)
(Prometeu Acorrentado)
Era pra ser engraçado e intrigante, hoje chamamos de vida, e dizemos ser difícil num discurso patético sobre amor e ódio.
Adaptação do famoso discurso de Martin Luther King. "Eu tenho um sonho"
Eu estou contente em unir-me com vocês neste momento que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação.
Há 25 anos atrás, Assembléia Nacional Constituinte, veio como um grande farol de esperança para milhões de brasileiros que tinham murchados nas chamas da injustiça social. Ela veio como uma alvorada para terminar a longa noite de nossos cativeiros.
Mas 25 anos depois, a vida do brasileiros ainda é tristemente inválida pelas algemas da pobreza, do descaso e da continua corrupção onde trabalha-se quatro meses por ano só para pagar impostos sem receber nada em troca.
Há 25 anos o brasileiro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. 25 anos depois, o brasileiro ainda adoece nos cantos da sociedade corrupta e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, os protestos de hoje servem para dramatizar nossa vergonhosa condição.
De certo modo, nós viemos as ruas da nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da legitimidade da mesma, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo brasileiro seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os brasileiros, sim, brasileiros de todas as raças, credos e de qualquer posição social, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade e oportunidades, com educação e saúde de qualidade.. Hoje é óbvio que eles não apresentaram esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, Deram ao povo brasileiro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes".
Mas nós brasileiros nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.
Nós também viemos as ruas para recordar o Brasil dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo. Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas da democracia.
Agora é o tempo para subir do vale das trevas da corrupção ao caminho iluminado pelo sol da justiça social. Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça social para a pedra sólida da inclusão social. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.
Seria fatal para o governo negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos brasileiros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 2016 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que os brasileiros agora estarão contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre
. Mas há algo que tenho a dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à nação brasileira que não devemos desconfiar de todas as pessoas que estão no poder. Por que muitas delas vão entender que o destino delas é amarrado ao nosso destino. Elas vão perceber que a liberdade delas é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar sozinhos.
E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para nós, "Quando vocês estarão satisfeitos?"
Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o brasileiro for vítima dos horrores indizíveis da corrupção e da desigualdade social. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga dos anos de trabalhos, não poderem ter uma aposentadoria digna. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um brasileiro não ter acesso ao mínimo da condição de vida digna e humana enquanto que uma minoria vive uma vida regalada sem se importar com os que trabalham noite e dia para seu sustento. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza.
Eu não esqueci que a maioria dos brasileiros estão passando por grandes testes de sofrimentos e estão na busca pela liberdade e apresentam marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade social. Vocês são os veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para as ruas de nossas cidades, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixem caiar no vale do desespero.
Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho brasileiro
Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.
Eu tenho um sonho que um dia, o Congresso Nacional, que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que nossos descendentes vão um dia viver em uma nação onde elas terão todos os direitos inalienáveis a vida. Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia, que todos os corruptos e corruptores de hoje em todas as esferas paguem por seus crimes e seus direitos políticos sejam caçados definitivamente pára que nunca mais voltem ao poder. Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.
Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que vamos para as ruas. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar, orar , lutar e ir encarcerar juntos, defender a liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo signficado.
"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.
Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,
De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"
E se o Brasil é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.
E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário estados brasileiros de norte a sul. Leste a oeste. E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todos os brasileiros de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho espiritual negro:
"Livre afinal, livre afinal.
Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."
Ciência é a tentativa de unir discurso e realidade, harmonicamente. A arte, por sua vez, é a expressão da essência, que aproxima uma pessoa dela mesma
Lembrando o discurso de transmissão de cargo de Presidente e posse da Associação Comercial do Guarujá 1999.
MUITO FAZ QUEM NÃO ATRAPALHA
Há um ano fui convidado a assumir a presidência da Associação Comercial de Guarujá. Tentei de todas as maneiras furtar-me à responsabilidade, capitulando quando percebi que nesse crítico momento ou aceitava ou veria perdido o trabalho de muitos companheiros que como eu buscavam levantar a associação que tem mais de trinta anos na cidade.
Em nenhum momento achei que seria fácil a missão.
Tínhamos poucos sócios pagantes, uma receita mensal em torno de mil reais, insuficiente para pagar o aluguel e a secretária e um saldo negativo que foi coberto antes da posse por alguns sócios.
Pior do que a situação financeira, era o acreditar na possibilidade de uma associação para servir e não para servir-se.
Ousei mostrar serviço sem pedir nada. Trabalhei com a prioridade de fortalecer o quadro associativo. Hoje temos quase 500 sócios pagantes, receita suficiente para cobrir todos os gastos, o que nos permite investir na imagem da Associação, fornecer balcão do SEBRAE, Serviço de Proteção ao Crédito, convênio com assistência médica e dentária a custos mais baixos para os associados, na UNIMED e TOI.
Tão importante como os serviços e a representatividade conseguida, impusemos respeito.
Respeito que foi muitas vezes colocado à prova com intrigas e mesquinharias, mas que resistiu por todo o meu mandato com respostas incisivas, educadas e sem medo, fazendo calar a boca os detratores da verdade.
Nesse trajeto perdemos uns quatro ou cinco sócios por não concordarem com o que não estão acostumados a conviver.
Honestidade, probidade, hombridade e outras boas condutas que não puderam suportar.
Tivemos a perda, essa sim irreparável, do colega, amigo, mestre e responsável maior pela reativação da associação, o inesquecível Vitor de Azevedo Marques, com quem pouco convivi e muito aprendi e a quem credito todo mérito que possa ser destinado à minha gestão. Foi ele quem me convenceu que seria possível ajudar a classe e a cidade por esse caminho.
Para quem não acompanhou nesse pouco tempo o trabalho dos colegas Luis Pagode, Ronaldo Sachs, Sérgio Cesar, Heitor Gonzales, Alcy Leite e alguns outros, pode parecer que o trabalho foi fácil, mas efetivamente não foi, como podem testemunhar todos que aqui estão.
Se tivéssemos mais alguns como eles, certamente teríamos mais de mil associados, o que vamos conseguir nesse próximo ano, com o novo presidente que poderia ser sem dúvida qualquer um dos acima nomeados, mas que por nossa escolha será Heitor Gonzales, com quem estaremos bem representados.
Continuarei participando da associação com o novo conselho administrativo que terá uma função mais atuante, que junta os nomes mais representativos da cidade, sem preocupação política de agradar ninguém.
Não é possível esquecer a colaboração da nossa secretária Heloísa e do moço Wagner, bem como de muitos que anônima e abnegadamente ajudaram a colocar a Associação Comercial na confortável situação de uma das maiores associações de classe da cidade.
O trabalho da próxima diretoria será ainda mais difícil.
Pouco nos foi cobrado, já que estávamos sedimentando uma base, partindo de quase nada.
Daqui para a frente, as cobranças e comparações serão inevitáveis, o que será bom para a associação e para os associados, que deverão colaborar ainda mais para o crescimento de sua representatividade.
Alguns podem pensar que as coisas serão mais fáceis para o poder que não cumpre as suas obrigações e dificulta como pode a vida dos comerciantes.
Tenho certeza de que próximo presidente fará exatamente como eu fiz, lutando contra os privilégios odiosos dos afilhados do poder, contra a concorrência desleal que admite o comércio temporário predatório e outros privilégios que todos conhecemos e abominamos.
Seu bom senso não permitirá que confundam franqueza com fraqueza.
Para quem não colaborou e tentou prejudicar a Associação no passado. Não tente isso com a atual diretoria, pois não foi fácil e nem vai ser...
Muito faz quem não atrapalha.
Aquele com seus longos e repetitivos discursos, não tem vergonha de mentir, prometer, acusar de turma do quanto pior melhor, de fracassomaníacos, reis do blá... blá... blá... e outros termos copiados do nosso presidente, não nos ajudou em nada nesse ano, tentou na verdade e muitas vezes conseguiu, desestimular, atrapalhar, atravancar o trabalho que hoje entrego ao atual presidente que será, como eu fui, pura e tão somente representante da vontade dos que o indicaram, com um compromisso maior do que continuar o trabalho.
Com certeza o tom dessas minhas palavras não agradará a muitos e desagradará os de sempre.
Deixo ao meu sucessor os melhores votos e tenho certeza ele terá muito sucesso,para o bem e gáudio de toda a classe que representa.
Muita sorte e bom trabalho, senhor presidente.
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE GUARUJÁ
Mário Pacheco Guzman
Presidente do Conselho Deliberativo
1.999
Ao contrário do que pensam as pessoas que me atacam porque não faço o discurso de esquerda superficial idiota e tribal a que estão habituadas, não tenho qualquer simpatia pela direita mas antes uma preocupação genuína com a situação alarmante atual. E em vez de estar o tempo todo só a ler notícias quase todas semifalsas dos jornalistas, leio livros e artigos.
O discurso pronto nem sempre traduz a verdade mas as palavras desprendidas são vestígios da verdadeira intenção!
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