Dinheiro por Chico Xavier

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A riqueza é consequência de trabalho e poupança.

Não se pode fortalecer o fraco enfraquecendo o forte. Não se pode trazer prosperidade desencorajando a iniciativa. Não se pode ajudar o recebedor de salário prejudicando o pagador de salário.

Escrever é transformar os seus piores momentos em dinheiro

Se você consegue contar o seu dinheiro você não tem 1 bilhão de dólares.

Quanto mais o dinheiro aumenta, mais cresce a vontade de possuí-lo.

Quando o dinheiro se vai, com ele se vai a graça.

Existem pessoas que economizam a sua inteligência, como outras o fazem com o seu próprio dinheiro.

Pequena, mas suficiente para mim, não depende de ninguém,
decorosa, e comprada com o meu dinheiro.

Uma mulher que se casa com uma jovem por dinheiro rebaixa a si mesma a categoria de concubina.

Todo o dinheiro tem um pecado original. E a única maneira de redimir-se é gastá-lo.

A palavra é no comércio dos pensamentos o que o dinheiro é no comércio das mercadorias, a real expressão dos valores, porque, em si mesma, é um valor.

O dinheiro, sozinho, governa todas as coisas.

Mérito é o que dizeis? Ah, pobre ingénuos! / O dinheiro, esse sim é que é mérito, irmãos. / Apenas os ricos são bons, bonitos, / amáveis, jovens e sábios.

Quem tem dinheiro paga, mas nunca paga caro.

À força de fazermos novos contratos e de vermos o dinheiro crescer nos nossos cofres, acabamos por nos julgarmos inteligentes e quase capazes de governar.

Com dinheiro faz-se tudo, excepto homens.

Só o dinheiro faz avançar o mundo.

Nunca invista o seu dinheiro em algo que vai precisar de comer ou de consertar.

A maior objecção ao dinheiro é que o dinheiro é estúpido.

Émile-Auguste Chartier
ALAIN, Propos d'économique, Gallimard, 1934

A Moça Do Sonho

Súbito me encantou
A moça em contraluz
Arrisquei perguntar: quem és?
Mas fraquejou a voz
Sem jeito eu lhe pegava as mãos
Como quem desatasse um nó
Toque seu rosto sem pensar
E o rosto se desfez em pó

Por encanto voltou
Cantando a meia voz
Súbito perguntei: quem és?
Mas oscilou a luz
Fugia devagar de mim
E quando a segurei, gemeu
O seu vestido se partiu
E o rosto já não era o seu

Há de haver algum lugar
Um confuso casarão
Onde os sonhos serão reais
E a vida não
Por ali reinaria meu bem
Com seus risos, seus ais, sua tez
E uma cama onde à noite
Sonhasse comigo
Talvez

Um lugar deve existir
Uma espécie de bazar
Onde os sonhos extraviados
Vão parar
Entre escadas que fogem dos pés
E relógios que rodam pra trás
Se eu pudesse encontrar meu amor
Não voltava
Jamais